sexta-feira, agosto 15, 2008

No Paredão

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Gen. RI Bda Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira

Brasília, DF, 25 de julho de 2008

Ternuma Regional Brasília


Notícia veiculada em periódico do dia 24 de julho do corrente destaca que, “o governo debaterá a punição de militares por tortura”.


A “inocente” pantomima terá como pano de fundo um seminário de pomposo e parcial nome ". Limites e possibilidades para a responsabilização jurídica dos agentes violadores de direitos humanos durante estado de exceção no Brasil", circo que terá lugar em 31 de julho, no Ministério da Justiça, e será perpetrado à custa do desgoverno e sob os auspícios da Comissão de Anistia, aquela que julga casos de reparação econômica para perseguidos políticos, reconhecida entidade federal de decantada “imparcialidade”.

O Tribunal de inquisição tem o prestimoso e candente aval do próprio Ministro da Justiça e do “magnânimo” Ministro da Secretária de Direitos Humanos, Sr. Paulo Vannuchi, os quais formam uma dupla de respeito no que se refere à desmoralização sistemática do Estamento Militar.


A esquerda governista possui na sua agenda um elenco de temas engatilhados, os quais, rotineiramente, deflagra, com o fito de achincalhar, ainda mais, as Forças Armadas, e à medida que se fortalece, sempre que pode, e seja oportuno, desfecha ataques diretos, pouco se importando se os assuntos já são batidos e velhos conhecidos.


A mesma mentira repetida à exaustão torna - se uma verdade.


Diuturnamente, o lulo - petismo cata os “esqueletos do Araguaia”, revive a fantasiosa “Operação Condor”, divulga a ” participação dos EUA na Contra - Revolução de 1964”, reverbera propostas para o “ fim da Anistia”, e assim por diante. Em quase todos os casos e, em alguns, descaradamente falsos, alega como motivação, o resgate da história, a busca da verdade ou da justiça; noutras, não havendo espaço para enganações, a “pièce de résistance”, por si só, é por demais gritante para ser dourada com falsas alegações, é puro e cristalino revanchismo.


Em nenhum dos casos aventa - se a hipótese de vasculhar o outro lado. De fato, pela inépcia das FFAA, a questão passou a ter somente um lado, uma versão.


A nova, impune e festejada investida faz parte de um roteiro que parece não ter fim, e dominando, despudoradamente, todos os escaninhos do poder não ficaríamos surpresos, se, num belo dia, obtivessem êxito nas suas pretensões. Este seminário parece ser o momento propício, pois predominando a hipótese de não acusar ou não imputar a responsabilidade sobre os militares, certamente, voltarão à carga, até a exaustão. Ao contrário, se obtiverem êxito, e o cenário está montado para isso, o fuzilamento será inevitável. Teremos uma terrível caça às bruxas.


Portanto, é transparente que a esquerda nada tem a perder, ou melhor, tem tudo a ganhar.


O revanchismo da esquerda é como uma caçada a um animal ferido, mais dia menos dia, o caçador alcançará a presa. Acreditamos que a cada avanço do desgoverno petista, real patrocinador da caçada, o alvo se encontra mais frágil, mais exposto, e em melhores condições de abate.


Não devemos esquecer nunca, de que este é o desgoverno que patrocina livros, financia filmes e peças de teatro, que aplaude novelas, que monta painéis e seminários, que participa de eventos públicos, de execração dos militares. Este é o governicho das desculpas pelos atos ignominiosos praticados contra os militares.


Meus desditosos amigos, para os golpes desfechados às nossas vistas, lamentamos; às vezes, gememos e, em desespero, esperneamos.


Contudo, deveríamos nos debulhar em sentidas lágrimas ao imaginar o que deverá estar ocorrendo nas escolas, nas faculdades, nas aulas de Direito, de Jornalismo, de História e, em tantas outras cátedras, onde docentes, mancomunados com a ideologia marxista, destilam idéias esdrúxulas e coniventes, apregoando a desmoralização total das Forças Armadas.


Deveríamos, hoje, defender até às últimas conseqüências, as nossas escolas militares, nossas derradeiras “ratio Regis”, os Colégios Militares, a Escola Preparatória, a Escola de Sargentos das Armas, a Escola de Administração, os CPOR/NPOR, e, até mesmo, as de nível mais elevado, a ECEME, a ESG, e outras, onde notícias de rodapé nos alertam que o inimigo já adentrou ou tenta, despudoradamente, influir nos seus currículos.


Pelo andar da carruagem, é fácil percebermos que os militares estão no paredão, só falta a ordem de fogo ou de linchamento.


Inocente aquele que acreditar no alto índice de credibilidade pública, para reverter um julgamento de cartas marcadas, ou que as autoridades governamentais, esclarecidas de que as Forças Armadas de uma nação fazem parte de sua História, deixarão de incentivar a ignominiosa perseguição, pois sem dúvida, ela faz parte de um plano maior de dominação.


É imperioso passar à defesa pró – ativa, pelo menos.

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