General do PT vai a Moscou e Paris

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Do Observatório de Inteligência

Por Orion Alencastro

28 de julho de 2008

BRASIL ACIMA DE TUDO

O ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Jorge Armando Felix está de viagem a Moscou, capital do falido império soviético, e a Paris do Folies Bergere. Acredita-se que no seu programa de visita aos russos paute conversações com o Serviço Russo de Inteligência (SVR - Sluzhba Vneshney Razvedki) e o Serviço Federal de Segurança (FSB - Federalnaya Sluzhba Bezopasnosti) para acertar os ponteiros de efetiva cooperação da ABIN no monitoramento e combate à ativa máfia russa no Brasil e na América Latina.

As duas organizações de defesa do ex-Estado comunista soviético são sucessoras da lendária KGB, a então adversária da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, que atuou desesperadamente no período da guerra fria para que o Brasil fosse o grande satélite da URSS. Mas, em l964, mesmo com seu apoio material e financeiro, o Movimento Comunista Internacional foi frustrado pelo basta da nação brasileira, apoiada pelas suas Forças Armadas.

Brasileiros traidores fichados na KGB

Convém recordar que os arquivos empoeirados da ex-KGB guardam preciosas filigranas de notórios brasileiros traidores da Pátria, dos anos 30 até a Perestroika, muitos deles aproveitadores da ajuda rubra para suas campanhas políticas. Hoje, são pensionistas da ditadura pela Comissão Nacional de Anistia, cujos membros enriqueceram os amigos "cumpanheros" do presidente da República.

Seria apreciável que o general Felix, que convive e contempla o aparelhamento marxista do Governo do Brasil - 40 mil nomeados e contratados - aprendesse com o SVR, que integra mais de l2 mil profissionais capacitados, como combater a venda de armas a criminosos e terroristas, para sufocar a guerra civil que se expande na cidade maravilhosa.

Terrorismo agrário no Brasil

No FSB, seria proveitoso conhecer como o governo pós-comunista atua em defesa da sociedade na luta contra os narcotraficantes e a corrupção geral, a fim de orientar o "poderoso chefão" da República a secar as torneiras do dinheiro público que irriga o Movimento Terrorista dos Sem Terra (MST) e convencê-lo a não interromper as investigações da Polícia Federal, quando as pistas dos ilícitos sobem a rampa do Palácio do Planalto. Estamos no Estado Democrático de Direito do povo conhecer a fonte da corrupção nacional, cuja imprensa bem documenta.

Na bela e nostálgica Paris, sua estada poderá ser triunfal e inesquecível. Além de conseguir aberturas para a ABIN, poderá sagrar-se interlocutor da ex-senadora colombiana marxista Ingrid Betancourt e lograr êxito no almejado pedido de participação de Monsieur Da Silva na soltura dos 700 restantes reféns das FARC, na qualidade de emérito fundador do Foro de São Paulo.

Máfias internacionais são gratas ao Governo do PT

Está prevista para meados de 20l0, a inauguração da rodovia que ligará o Brasil ao oceano Pacífico, saindo de Rio Branco, capital do Acre, aos portos marítimos do Peru, com facilidade de acesso para a Bolivia. Essa interligação, oriunda de antigos estudos estratégicos do ex-EMFA (Estado-Maior das Forças Armadas), da ex-Secretaria do Conselho de Segurança Naciional e do Itamaraty, possibilitará ampliar a integração sul-americana, oferecendo vantajosos meios logísticos para a prosperidade nacional e regional.

Contudo, segundo a "inteligência internacional", as silenciosas máfias russa (armas e munição) e chinesa (entorpecentes e fármacos) vem realizando criteriosos estudos para ampliar suas presenças na América Latina e já teriam identificado as facilidades e a importância para a expansão dos seus negócios na ligação do Acre -paraíso dos milionários petistas - ao Pacífico, sobretudo com a frouxidão nas defesas territoriais e a leniência esquerdista das chancelarias latino-americanas.

Seria oportuno sugerirmos ao ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional do presidente Da Silva que, após os jogos olímpicos em Pequim, fosse à China conversar com os encarregados da segurança do Estado. (OI/Brasil acima de tudo)