domingo, março 22, 2009

AL SE UNE CONTRA FORO DE SÃO PAULO

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Do Notalatina: "Foi criada em Bogotá, Colômbia, uma confederação internacional de organizações não-governamentais, denominada União de Organizações Democráticas da América – UNOAMERICA – cujo objetivo principal será a defesa da democracia e da liberdade, ameaçadas pela expansão do castro-comunismo e sua nova versão, o Socialismo do Século XXI, através do Foro de São Paulo. A reunião fundacional contou com a participação de delegados e adesões da Argentina, da Bolívia, do Brasil, da Colômbia, de El Salvador, do Peru, do Uruguai e da Venezuela. Os delegados denunciaram os métodos que os integrantes do Foro de São Paulo usam para destruir as democracias e acabar com as liberdades, utilizando mecanismos como as reformas constitucionais e a fraude eleitoral, para controlar os poderes públicos e eternizar-se no poder, assinalando particularmente Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Daniel Ortega." Clique aqui e confira o site da UNOAMERICA.

Diplomacia das sombras

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Olavo de Carvalho

22/12/2008 - 19h48

http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?canal=39&materia=7158







Lula coordena o jogo de aparências da subversão latino-americana: seduzir os capitalistas com uma conversa suave, enquanto aumenta até o extremo limite do possível o poder político do movimento comunista.

Monroe deve estar rolando no túmulo, comentou Julia Sweig, diretora do programa latino-americano do Concil on Foreign Relations (CFR), ao saber que os EUA tinham sido excluídos do encontro de chefes de Estado da América Latina na Costa do Sauípe, BA. A famosa doutrina de 1823, que colocava o continente fora dos limites de ação dos poderes europeus e fazia dele uma área de influência dos EUA, está morta e enterrada.

É o resultado inevitável da política adotada pelo presidente George W. Bush, de tentar seduzir a esquerda moderada latino-americana para fazer dela um muro-de-arrimo contra a avalanche do esquerdismo revolucionário. Praticamente não houve nos altos círculos de Washington, na grande mídia americana e no próprio CFR quem não achasse essa política o cume da sabedoria diplomática universal. Os democratas só reclamavam – um pouquinho - que ela não era esquerdista o suficiente. Os republicanos reagiam com desprezo e impaciência a qualquer tentativa de apontar a sua falha fundamental.

Celebrado pela esquerda como amostra de "independência", o afastamento do continente em relação aos EUA não é nada disso: é a submissão integral e descarada à estratégia expansionista de russos, chineses e iranianos. Nos últimos anos, o presidente chinês Hu Jintao passou mais tempo na América Latina do que George W. Bush, intensificando as relações comerciais e diplomáticas com vários países do continente. Mahmud Ahmadinejad já está convidado a visitar o Brasil e os navios russos vão fazendo alegremente manobras conjuntas com os da Venezuela, numa área onde isso seria impensável uns anos atrás.

A penetração russa e chinesa nos negócios do Brasil através de uma infinidade de testas-de-ferro é impossível de medir, mas, em geral, onde você lê Espanha deve entender Rússia. O reingresso de Cuba na comunidade latino-americana, sem oferecer em troca nenhuma concessão na área dos direitos humanos, foi celebrada pelo presidente Lula como justificativa cabal para o encontro, mesmo que ali não se resolvesse mais nada.

Lula, no qual George W. Bush apostou como um instrumento essencial da diplomacia americana para conter o avanço do comunismo continental, é ele próprio, hoje como desde a fundação do Foro de São Paulo em 1990, o grande articulador da subversão latino-americana.

Se, ao mesmo tempo, ele fomenta a economia de mercado e o livre comércio internacional, segue nisso a mesma orientação de russos, de chineses e de todo o movimento comunista internacional: adiar sine die a socialização dos meios de produção e usar o próprio crescimento capitalista como via para a construção do poder político esquerdista global. O que Lenin fez na Rússia está sendo agora aplicado em escala mundial: seduzir os capitalistas com uma conversa suave enquanto se aumenta o poder político do movimento comunista.

Acostumado a fazer as análises e previsões mais acertadas e a vê-las recebidas com sorrisinhos de desdém e afetações de superioridade olímpica – emblema clássico da imprevidência beócia -, lembro-me de que ainda em 2005, quinze anos depois da fundação do Foro de São Paulo, já então o senhor quase absoluto da política continental, a ilustradíssima assembléia do CFR se recusava a acreditar até mesmo na existência da entidade.

Um dia, daqui a trinta ou quarenta anos, saberemos se essa demonstração de cegueira foi fruto da estupidez genuína ou da ação esperta de intelectuais iluminados. A política, é certo, é um jogo de aparências. Mas ninguém pode manipular aparências se não permanece fora delas, ancorado no chão da realidade. No fim das contas, aqueles que se acostumam a viver de aparências acabam se infectando de um horror sacrossanto à realidade: sua ostentação vaidosa de realismo, maturidade e sabedoria prática é uma pantomima grotesca que encobre a sua total incapacidade de ação eficaz, ao mesmo tempo que os investe do poder ilusório de manipular sombras dentro de sombras, transmutados em sombras eles próprios.

A esquerda está nas ruas

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Guy Sorman

Filósofo e economista francês - autor de “Empire of Lies”(Império de mentiras)

23/12/2008

Fonte: Jornal Valor


http://www.revistadigital.com.br/namidia.asp?CodMateria=4466


A onda de manifestações de protesto nas ruas de toda a Grécia podem ter muitas causas, porém uma delas, raramente mencionada , é a cisão da esquerda grega em duas vertentes: o tradicional partido socialista de George Papandreou (PASOK) e uma facção cada vez mais radicalizada que recusa qualquer acomodação, seja com a União Européia ou com a economia moderna. Em graus variados, essa cisão está paralisando os partidos socialistas em toda a Europa.


O fato de a esquerda tradicional estar tão inerte em meio à crise econômica atual é mais do que estranho. Em vez de crescer na onda de renovadas dúvidas sobre o capitalismo, os partidos socialistas europeus não conseguiram quaisquer avanços políticos substanciais. Em países onde detêm o poder, como na Espanha, são atualmente bastante impopulares.


Onde estão na oposição, como na França e na Itália, estão desarticulados, assim como os social-democratas na Alemanha, apesar de fazer parte da Grande Coalizão atualmente no poder. Até mesmo os socialistas suecos, fora do governo, e reunidos em um partido dominante no país por um século, não se beneficiaram da crise. O Reino Unido pode ser a exceção, embora o Partido Trabalhista pró-mercado moldado por Tony Blair não possa mais ser contado como partido de esquerda.


Os socialistas europeus não abordaram a crise convincentemente devido a suas divisões internas. Nascidos anticapitalistas, todos esses partidos (em maior ou menor grau) terminaram por aceitar o livre mercado como fundamento da economia. Além disso, desde 1991, com o colapso do sistema soviético, a esquerda ficou desprovida de um modelo claro com o qual possa se contrapor ao capitalismo.


Mas, apesar de ostensivamente defender o mercado, a esquerda européia continua cindida pela contradição interna entre suas origens anticapitalistas e sua recente conversão à economia de livre mercado. Será a crise atual uma crise do capitalismo ou apenas uma de suas fases? Essa controvérsia mantém intelectuais de esquerda, especialistas e políticos ocupados em programas de entrevistas na TV e em debates nos cafés em toda a Europa.


Em conseqüência, irrompeu uma luta por poder. Na França e na Alemanha, uma nova extrema esquerda - composta de trotskistas, comunistas e anarquistas - está erguendo-se das cinzas e tornando-se novamente uma força política. Esses fantasmas rejuvenescidos assumem a forma do partido de esquerda de Oskar Lafontaine na Alemanha, bem como vários movimentos revolucionários na França; um deles recém-denominou-se Partido Anticapitalista. E seu líder, um ex-carteiro, diz que nas atuais circunstâncias, faz parte de uma “resistência”, uma palavra alusiva ao embate antifascista na era Hitler. Ninguém sabe qual a efetiva alternativa ao capitalismo que essa extrema-esquerda busca.


Em face desse novo radicalismo, que está atraindo alguns socialistas tradicionais, o que devem fazer os líderes socialistas mais respeitados? Quando inclinam-se para os trotskistas, perdem apoio dos “burgueses”; quando buscam o centro, como o SDP na Alemanha, o partido de esquerda cresce. Em conseqüência desse dilema, os partidos socialistas em toda a Europa parecem paralisados.


E estão. De fato, é difícil encontrar alguma análise convincente da esquerda sobre a atual crise, além de slogans anticapitalistas. Os socialistas culpam financistas gananciosos, mas quem não os culpa? Em termos de corretivos, os socialistas oferecem nada mais do que as soluções keynesianas hoje propostas pela direita.


Desde quando George W. Bush apontou o caminho para estatização de bancos, enormes gastos públicos, operações de salvamento a setores da economia e déficits orçamentários, os socialistas ficaram sem espaço para se mexer. O presidente francês Nicolas Sarkozy tenta reaquecer o crescimento mediante a defesa protecionista de “indústrias nacionais” e enormes investimentos em obras de infra-estrutura pública; assim, o que mais podem os socialistas pedir? Além disso, muitos socialistas temem que gastos públicos excessivos possam provocar uma disparada na inflação, e que suas bases de apoio principais venham a ser suas primeiras vítimas.


Num momento em que a direita passou a ser estatizante e keynesiana, quando os verdadeiros crentes no livre mercado estão marginalizados, e quando o anticapitalismo ao velho estilo parece arcaico, deveríamos nos perguntar: qual o possível significado de socialismo na Europa?


O futuro do socialismo europeu também é tolhido, estranhamente, pela União Européia. É impossível, hoje, construir o socialismo num só país porque todas as economias européias são hoje interdependentes. Último líder a tentar implantar o socialismo isoladamente, o presidente francês François Mitterrand, em 1981, rendeu-se às instituições européias em 1983.


Essas instituições, baseadas em livre-comércio, competição, déficits orçamentários limitados e moeda sólida, são fundamentalmente pró-mercado; há menos margem de liberdade em seu âmbito para um socialismo doutrinário. É por isso que a extrema esquerda é anti-européia.


Os socialistas europeus também estão encontrando dificuldades para se distinguir no terreno das relações exteriores. Eles costumavam ser automaticamente pró-direitos humanos, bem mais do que os partidos conservadores. Mas desde que George W. Bush incluiu essas idéias como parte de suas campanhas de fomento à democracia, os socialistas europeus assumiram maior cautela em relação a essas posições.


Além disso, sem a União Soviética (URSS), os socialistas europeus têm poucas causas internacionalistas que possam abraçar: poucos compreendem a Rússia de Putin, e a atual China totalitária-capitalista é muito distante e demasiado estranha. E desde a eleição de Barack Obama o antiamericanismo deixou de ser maneira viável de reunir apoio. Os velhos dias em que trotskistas e socialistas encontravam terreno comum para atacar os EUA acabaram.


A fragilidade e cisão ideológicas da esquerda, evidentemente, não a excluirá do poder. A esquerda pode manter-se no poder, com estão fazendo José Zapatero na Espanha e Gordon Brown no Reino Unido. A esquerda poderá até mesmo vencer eleições gerais em outros países se a nova direita keynesiana revelar-se incapaz de pôr fim à crise. Mas, seja na oposição ou no poder, os socialistas não têm uma agenda diferenciada.


A lição da Grécia, porém, é que o que os socialistas europeus mais deveriam temer é o gosto e talento da extrema-esquerda para agitação. Pois o esvaziamento do socialismo tem uma conseqüência. Para parafrasear Marx, um espectro ronda a Europa - o espectro do caos.

PT homenageia mãe do terrorismo latino-americano

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Por Orion Alencastro
Do Observatório de Inteligência

Do site: Brasil Acima de Tudo

14 de dezembro de 2008

A "Cúpula da Bahia" se reúne nas sofisticadas instalações do turismo tropical da Costa do Sauípe, com 33 presidentes e primeiros ministros da América Latina e do Caribe. Dentre os dignatários, hospeda com pompa e circunstância aquele que faz a diferença, o grão-assassino Raúl Castro, ditador imediato de Cuba para o "frisson" de políticos esquerdistas, intelectuais engajados e da imprensa despersonalizada pelo Palácio do Planalto. Esta, manipulada por Franklin Martins, ministro da Comunicação, treinado nas Organizações Globo de Jornalismo, na expectativa de ver a ministra Dilma Rousseff como vedete candidata à presidência em 2010, apresentada pelo chefe em algum momento de descontração etílica ou oportuna plenária.

A sinistra figura do sanguinolento fardado Raúl, mano do moribundo carrasco Fidel, nos remete à traição perpetrada pelos Castros e Cia., com o intuito de desalojar a perniciosa ditadura de Fulgêncio Baptista. Visando o combate factóide de uma ditadura, golpearam com uma revolução comunista seus compatriotas e transformaram a ilha de Cuba no cinquentenário martírio escravocrata do seu povo, trucidando mais de 40 mil criaturas no "paredón" da vergonha dos direitos humanos e perseguindo, impiedosamente, os religiosos.

Bandearam contra a democracia que prometeram antes de descer de Sierra Maestra. Em conluio com a idolatrada madrinha falida URSS, a partir de 1960, Havana se tornou a cabeça de ponte para capacitação e exportação de agentes da subversão comuno-terrorista na América Latina, tendo como líder o médico argentino "Che", satânico e sanguinolento lixo ideológico.

Lamentamos que a paparicada Cuba, cantada em prosa e verso pelos marxistas, nunca fora objeto de campanha da malta esquerdista do Brasil e dos companheiros latino-americanos para a libertação do seu povo. Para eles a mordaça, o cárcere e a tirania cubana são o exemplo da liberdade que eles desejaram, e ainda desejam, haja visto o nítido processo em implementação pelo tenente-coronel Hugo Chávez, o estroino comandante revolucionário bolivariano.

Cuba, a mãe do terrorismo

A sociedade deveria melhor entender que a Cuba de Fidel, mãe do terrorismo regional que, ainda hoje, alimenta a narco-guerrilha das FARC e congêneres, potencializando quadros do Comando Vermelho e do PCC, é a verdadeira cafetina da ex-KGB russa, atentadora das democracias na América Latina, nos anos 60.

Inicialmente, seus países se protegeram contra as investidas dos agentes do comunismo e tiveram que se defender contra a baderna e a agressão externa, com o lamentável desdobramento de regimes de exceção. Procedimento oportuno para não virem a ser cativas da órbita soviética, combatendo a escalada de organizações traidoras que se aproveitavam da própria democracia no clima da bipolaridade. Daí, a origem do estabelecimento de ditaduras diversas, que se prolongaram pela insistência da provocação das esquerdas e a soldos externos, a exemplo do Brasil.

PT se nívela ao Nacional Socialismo de Adolph Hitler

Distante 28 anos do último governo presidido por militares, a democracia brasileira ainda sofre a insanidade da esquerda em todos s seus matizes pela prática da inversão da responsabilidade moral, arrastando o culto leninista "dos fins justificam os meios", falseando a busca da democracia que eles não almejam, legitimando, ao contrário, a ditadura do propletariado, hoje transfigurada na aparelhada República Sindical Brasileira.

O PT, o Partido dos Trabalhadores que lidera uma dezena de partidos de sustentação do governo mais corrupto da história do País, registrado nos arquivos da mídia, no ministério público e nos tribunais, presidido pelo seu fundador, ex-metalúrgico Luiz Inácio da Silva, não perde a oportunidade de reforçar seu alinhamento com o Partido Trabalhista do Nacional Socialismo de Adolph Hitler e outros, ao pretender manifestar homenagem de respeito e admiração à mais sangrenta ditadura comunista contra o cordial, alegre e moreno povo ilhéu de Cuba, em 1 de janeiro de l959.

Não podia ser diferente. O cinismo e a doentia alma ideológica de um partido insistem em provocar a revisão da Lei da Anistia para consagrar os abomináveis atos de seqüestros, torturas, assassinatos, escaramuças e terror praticados contra a sociedade.

Desejam convencer a sociedade e desfazer a história, ao afirmar que os responsáveis pelo combate àqueles delitos são criminosos agentes do Estado e que não foram eles que defenderam a Nação. Sujam mais uma vez as suas mãos, ao assinarem manifesto de avalistas da obra assassina e da escravidão castrista em Cuba, emitindo afrontosa resolução partidária contra o espírito da civilização judaico-cristã , a da festejada Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Resolução sobre o 50º aniversário da Revolução Cubana

A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunida no dia 11 de dezembro de 2008, aprovou a seguinte resolução:

Em 1º de janeiro de 2009 a Revolução Cubana comemora seu 50º aniversário. No mundo inteiro, bem como no Brasil, milhares de atividades vão comemorar e refletir sobre este processo histórico vivo, que marcou e segue marcando a história mundial, latino-americana e brasileira.

O 50º aniversário ocorre num contexto marcado pela crise internacional e pela existência de uma nova correlação de forças em nossa região. O exemplo mais evidente disto é a realização, no Brasil, de uma inédita reunião de chefes de Estado e governo da América Latina e do Caribe, que contará com a presença de Raul Castro. Ao longo de cinco décadas, a Revolução Cubana foi cotidianamente atacada pelo governo dos Estados Unidos.

O novo presidente, Barak Obama, tem a possibilidade e o dever de iniciar uma nova etapa nas relações com Cuba, suspendendo o bloqueio, libertando os cinco patriotas cubanos presos nos EUA e desativando a base de Guantánamo. Cuba é conhecida pela prioridade que concede à saúde e à educação, por sua solidariedade sem fronteiras, por sua dignidade e perseverança. Motivos mais do que suficientes para o apoio dos governos progressistas e de esquerda da região, especialmente para superar os prejuízos causados por furacões que atravessaram recentemente seu território.

Qualquer que seja o juízo que façamos de cada aspecto da vida e da história de Cuba socialista, a epopéia revolucionária cujas raízes remontam ao século XIX, na luta contra a ocupação espanhola e a ingerência estadonidense, merecem nosso respeito e admiração. Neste 50º aniversário, o Partido dos Trabalhadores reitera sua amizade, solidariedade e companheirismo, ao povo cubano, ao governo de Cuba e ao Partido Comunista.

Que viva Cuba!

Jovens de origem humilde formam a maioria esmagadora das Forças Armadas, mas o governo agora quer mudar esse quadro

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COMENTÁRIO DESTE SITE:


SÓ DEVE SERVIR ÀS FFAA QUEM DESEJA FAZÊ-LO, POR RAZÕES ÓBVIAS. NÃO É JUSTO ATRAPALHAR POR UM ANO A VIDA DE GENTE QUE NÃO QUER SERVIR À FORÇA, AINDA MAIS POR UM SALÁRIO MENSAL DE R$ 480,00. ESSA PARTE DO PLANO NAC. DE DEFESA CHEIRA À DITADURA. FAZEM TUDO AO CONTRÁRIO: AO INVÉS DE MELHORAR AS CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO E DE SALÁRIO, PRIMEIRO, PARA ATRAIR JOVENS UNIVERSITÁRIOS E/OU DE CLASSE MÉDIA ALTA, NATURALMENTE, COMEÇAM PELA OBRIGATORIEDADE. ASSIM COMO NAS UNIVERSIDADES, AGORA, EXIGEM O CUMPRIMENTO DE COTAS PARA ABSORÇÃO DE JOVENS PESSIMAMENTE FORMADOS PELO SISTEMA DE EDUCAÇÃO FUDAMENTAL E DE ENSINO MÉDIO FALIDO, AO INVÉS DE, PRIMEIRO, FORMAR ADEQUADAMENTE ESTES JOVENS PARA QUE CHEGUEM NATURALMENTE ÀS UNIVERSIDADES. A CULTURA DO IGUALITARISMO E DA PSEUDO JUSTIÇA SOCIAL ACABA SEMPRE PROVOCANDO DESASTRES, SIMPLESMENTE PORQUE PARTE DE PREMISSAS ERRADAS. HOMENS NÃO SÃO IGUAIS, SÃO DIFERENTES ENTRE SI E TÊM EXPECTATIVAS DIFERENTES EM RELAÇÃO À VIDA. QUANDO É QUE ESSA GENTE VAI APRENDER QUE O MAIOR ESTÍMULO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL É VALORIZAR A MERITOCRACIA?

Artigo


Por Hugo Marques

Projeto - O governo quer que não apenas os pobres, mas também a classe média e os ricos sirvam no Exército - 1,6 milhão é o número de jovens que se alistaram no serviço militar em 2008 - 80 mil é o número de recrutas incorporados nas Forças Armadas - 1,2% dos incorporados cursa faculdade em 2008


Ao sair de Patos de Minas no início de 2008, o estudante Adiel Gaspar de Azevedo, 18 anos, deixou para trás a namorada, a família de nove irmãos, a mãe faxineira e uma proposta de emprego com salário de R$ 1.580. Ele viajou para Brasília para ganhar R$ 207 mensais e realizar um sonho que tinha desde os seis anos de idade: alistar-se no Exército. "Aqui, até o castigo é bom, tem que fazer flexão", diz Azevedo. "Eu quero continuar no Exército, mesmo que para isso tenha que ganhar bem menos." Ele fez um curso de telecomunicações no 32º Grupo de Artilharia de Campanha e hoje conseguiria um emprego numa telefônica ou em empresa de segurança privada. A maioria dos recrutas, diz ele, alista-se pelo sonho de seguir a carreira militar. Um número cada vez maior de jovens de origem pobre, que não ingressaram na faculdade, escolhe as Forças Armadas por opção. São eles que formam a maioria esmagadora dos recrutas brasileiros, embora o Exército não disponha de uma estatística oficial, relacionando a classe social dos recrutas. O governo, porém, com sua Estratégia Nacional de Defesa, quer mudar o perfil do recruta, transformando-o num espelho de todas as classes sociais. O objetivo do Ministério da Defesa é fazer com que jovens ricos e da classe média alta também façam o serviço militar.


Por ano, mais de 1,6 milhão de jovens de 18 anos se alistam nas Forças Armadas, mas somente 80 mil são escolhidos como recrutas. O Brasil é um dos 83 países que adotam o serviço militar obrigatório, entre as 143 nações que têm Forças Armadas estruturadas, a exemplo de Israel, Suíça, Rússia, China e Alemanha. Aqui, a conscrição se tornou lei em 1916, depois de uma campanha do escritor Olavo Bilac. Hoje, porém, é quase impossível que um jovem que não queira ingressar numa das três Forças seja obrigado a servir. É muito jovem para pouco quartel. Só a apresentação é obrigatória. Até meados da década de 1980, jovens das camadas mais abastadas eventualmente serviam. Recentemente, o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Pereira, responsável pela maior região militar do planeta, disse a um amigo que a Estratégia Nacional de Defesa, ao impor que os ricos também ingressem no serviço militar obrigatório, cria uma situação difícil. "Já tentamos incorporar gente de classe média alta nas décadas de 1980 e 1990, mas foram os anos em que tivemos mais problemas disciplinares", afirmou Heleno.


"Atualmente, o Exército só incorpora a classe média baixa e o pobre, dificilmente tem rico."


O Comando do Exército, por intermédio de seu Centro de Comunicação Social, informa que a renda familiar dos alistados não é levada em consideração no momento do processo de seleção militar e por isso não dispõe de dados estatísticos sobre o assunto. "O contingente de recrutas espelha o perfil da sociedade brasileira, na medida em que o serviço militar é obrigatório", diz a nota em resposta à ISTOÉ. "A ele acorrem representantes de todos os estratos econômicos, políticos, sociais e raciais da população."


Mas a escolaridade permite traçar um perfi l do recruta do Exército. Os números do próprio Comando mostram que o nível caiu. Em 2006, os incorporados que tinham ingressado em curso superior chegou a 4,6% dos inscritos, ou 4,4 mil recrutas.


Neste ano caiu para 1,2% o percentual de incorporados com curso superior, 1.007 recrutas. Nos últimos cinco anos, aumentou o percentual de recrutas que têm apenas o ensino fundamental. Em 2004 eram 23%. Neste ano, 24,1%.


Os militares acreditam que o aumento salarial concedido pelo presidente Lula à categoria atraia ainda mais jovens pobres. No início do ano, o pagamento mensal de R$ 207 subiu para R$ 415. Este aumento, que fez o soldo alcançar o salário mínimo, foi festejado pelo recruta Tiago dos Santos Marculino, 22 anos. "Consigo ajudar minha família com esse dinheiro", diz ele. "O Exército ajuda a pessoa a diferenciar a necessidade do luxo." Marculino fez um curso de montagem e desmontagem de motores a diesel no 16º Batalhão Logístico do Exército, em Brasília. Ele poderia ganhar três vezes mais se procurasse emprego em uma oficina mecânica, como iniciante, e dar mais dinheiro à mãe aposentada, que mora em Ceilândia, na periferia de Brasília. "Mas quero continuar a ser militar e depois fazer direito", diz Marculino. "O Exército dá um caráter melhor e uma visão de vida. Você tem uma ética moral mais aprimorada."


É por isso que o Ministério da Defesa vai insistir na tese da distribuição das vagas por todas as faixas sociais. O ministro Nelson Jobim discutiu o tema no mês passado em reunião com os membros da Comissão de Defesa da Câmara dos Deputados.

"Antes, o serviço militar refletia as diversas classes e regiões, mas passou a incluir só os mais pobres", diz o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), um dos membros da comissão. "É preciso incluir todas as classes e todas as regiões do País." O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que redigiu a minuta do decreto da Estratégia Nacional de Defesa, insiste que, se o Brasil quiser uma carreira militar democrática, as Forças Armadas têm de incluir todas as classes sociais. É também de Mangabeira a idéia de incorporar mais civis às Forças Armadas. "Todo esse processo que levou à formulação da Estratégia Nacional de Defesa foi conduzido por civis", diz Mangabeira. "A construção desse escudo forte de defesa terá como contrapartida a consolidação da autoridade civil em matéria de defesa."

A Morte da Razão

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(Resenha por Fabio Blanco)


O desespero do homem moderno não é fruto de seu materialismo, mas de uma espiritualidade vazia de sentido, que valoriza o místico por ele mesmo, não havendo com quem manter comunhão. Tendo substituído a visão do homem integral pela dissociação da graça e da natureza, o ser humano acreditou ter encontrado a liberdade, mas se deparou unicamente com a angústia. Vivendo uma autonomia sem fundamentos, tornou-se escravo de sua própria liberdade, restando apenas a desesperança de qualquer redenção razoavelmente racional.


Esta maneira de enxergar a vida, lançando para o andar superior um misticismo irracional, completamente apartado da realidade sensível, é a marca do homem de nossos tempos. Para ele, o espiritual se encontra numa dimensão superior, à parte, sendo alcançado somente por meio de um salto mísitico.


De qualquer forma, essa maneira de enxergar as coisas não ocorreu por uma escolha direta, mas era a única alternativa possível para quem perdeu todas as referências. Se antes o céu e a terra se encontravam numa relação medida por símbolos racionais que, a despeito da sublimidade das coisas celestiais, estavam presentes no cotidiano, a partir do Renascimento o paraíso desceu, se confundiu com o pó e perdeu o caminho de volta.


Acontece que o anseio espiritual não se perdeu, mas agora se encontra preso a uma máquina determinista que o sufoca. Acorrentado a um mecanismo sufocante, restou-lhe apenas o salto, um vôo irracional que tenta encontrar o alívio no misterioso, no superior.


Diferente do homem anterior que na racionalidade submetida a Deus exercia seu pensamento livremente, o homem moderno se aprisionou nos cárceres de sua liberdade. Ao trazer o céu à terra, estraçalhou os símbolos que sustentavam sua existência, encerrando-os na mesma cova em que ele se encontrava. A partir disso, as formas clássicas de pensamento não puderam mais responder aos anseios íntimos de cada um e aqueles símbolos que se quebraram precisaram ser substituídos.


A irracionalidade, então, toma o trono celestial. Ela, agora a senhora dos céus, reina absoluta sobre um mundo que a adora. As formas de pensamento tradicionais já não mais respondem aos anseios humanos, não porque não tenha respostas, mas porque o próprio ser humano não crê que elas existam.


O homem, que era integral, que se relacionava com o céu com todo o seu ser, abdicou daquilo que o torna mais semelhante a Deus, que é a sua racionalidade, encerrando a razão apenas ao cotidiano mecânico e utilitário. Para ela foram fechadas todas as portas da realidade superior, permitindo que neste plano ingressassem apenas a vontade e os sentidos.

Não é de se estranhar, portanto, que os filósofos modernos concluam que o homem nada seja e que o próprio Deus haja morrido. Se o andar superior é o reino do irracional, o que importa quem esteja lá? Dessa forma, são alçados para o céu qualquer fé, qualquer deus, qualquer espiritualidade. Se o místico é apenas um escape, não importa se há um objetivo, basta o salto.


A conseqüência final disso é a dúvida inclusive quanto à existência da realidade. Ora, se o céu é o que eu coloco lá, como acreditar que haja uma certa revelação. Com isso, a verdade bíblica já não mais encerra uma realidade plena, mas se transforma em um belo caderno de intenções. Deus, então, assume a forma segundo a vontade de cada um e se desfigura no desespero da humanidade.


O homem integral se desfez em pedaços e talvez não se junte jamais!


Com estes olhos, o homem se enxerga destituído de motivos. Se vê morto, perdido. É um nada, um acaso.


A Bíblia revela, porém, que isso não é verdade. O homem é alguém que, mesmo com sua rebelião, se acha marcado com a imagem e semelhança divinas. Tendo sido criado pessoalmente por Deus, se encontra revestido de uma importância ímpar. Não sendo simplesmente expressão casual do infinito, mas alguém criado no tempo e no espaço, sua importância assume proporções maravilhosas. Não sendo apenas uma engranagem de uma máquina, mas alguém capaz de mudar a história, sua posição no mundo é realçada grandiosamente.


Aos que compreendem isso resta comunicar essa verdade àqueles que se encontram prisioneiros de uma forma de pensar que se acredita livre, mas que não pode fugir de seu próprio pesadelo.


Há esperança para o homem, e ela reside no abandono de seus falsos ideais de liberdade e na submissão a uma liberdade autêntica, que existe no desfacelamento do teto de ferro criado pela autonomia da vontade.

ANISTIA - Governo entrega manifestação ao STF

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COMENTÁRIO DESTE SITE:


ENTÃO O GOVERNO ENTREGA OS PARECERES DE SEUS DECLARADAMENTE PARTIDÁRIOS E REVANCHISTAS MINISTROS AO STF E ACHA QUE, COM ISSO, ESTÁ SE LIVRANDO DA ACUSAÇÃO DE ESTAR TRAINDO A ANISTIA E CUSPINDO NO PRATO QUE COMEU - PRATO ESTE QUE O FEZ, ALIÁS, ESTAR HOJE NO PODER? SÓ UM IDIOTA PODERIA CAIR NESSA CONVERSA DE NEUTRALIDADE DO GOVERNO. NÃO MERECERIAM - NEM O GOVERNO NEM SEUS MINISTÉRIOS, REPRESENTADOS EM FIGURAS ÍMPARES - UMA ÚNICA CONTINÊNCIA DE MILITAR DIGNO QUE HONRASSE SUA FARDA E AS FFAA.


E QUE ESTÓRIA É ESSA DE QUERER QUE A GENTE ACHE QUE STF SERÁ NEUTRO EM TAL JULGAMENTO? FORAM JUSTOS E CORRETOS NO DA RESERVA SERRA - RAPOSA DO SOL? ACHO QUE TODOS JÁ VIRAM O BASTANTE DOS JULGAMENTOS 'NEUTROS' DO STF, QUE SEMPRE ACABAM JULGANDO AS CAUSAS EM FAVOR DO QUE O GOVERNO PETISTA SEMPRE QUIS. A DEMOCRACIA, AQUI, E O ESTADO DE DIREITO, SÃO PARA INGLÊS VER - PARA ENGANAR INCOUTOS...


A VERDADE, BEM RESUMIDAMENTE, É A SEGUINTE: OS MILITARES LUTARAM PARA LIVRAR O PAÍS DO COMUNISMO E OS SENHORES REVANCHISTAS, QUE HOJE ESTÃO NO PODER, LUTARAM, AO CONTRÁRIO, PARA IMPLANTÁ-LO NO BRASIL. DERROTADA, A ESQUERDA QUER VINGANÇA, A QUALQUER PREÇO. ACONTECE QUE O PAÍS E OS BRASILEIROS NÃO QUEREM ISSO E, UM DIA, INCLUSIVE, SE A JUSTIÇA PREVALECER, TUDO O QUE FOI TIRADO DOS COFRES PÚBLICOS PARA INDENIZAR CRIMINOSOS, TERRORISTAS E SEUS DESCENDENTES SERÁ DEVIDAMENTE RESTITUÍDO AO PAÍS.


O Estado de São Paulo


11/12


O governo encaminha nesta semana ao Supremo Tribunal Federal sua manifestação sobre a ação que contesta a anistia concedida a militares acusados de tortura durante a ditadura. O governo não assumirá ser favorável ou contra a tese de que os crimes de tortura não foram beneficiados pela Lei de Anistia, de 1979. Para evitar uma crise interna, o governo determinou à Advocacia-Geral da União que coletasse as opiniões dos ministérios da Defesa, Justiça, Casa Civil e Secretaria de Direitos Humanos e as encaminhasse ao Supremo. O presidente Lula quer deixar para o Judiciário a decisão sobre a punição ou anistia aos torturadores.


Comentário do site www.averdadesufocada.com:


O governo não assumirá posição sobre o julgamento da ação movida pelo presidente da OAB , Dr Cesar Brito, ao STF sobre a anistia, mas mandou as opiniões do Ministro da Justiça, Tarso Genro, da Casa Civil, Dilma Roussef e do Secretário dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, todos ex-militantes de organizações subversivo-terroristas e ferrenhos defensores da punição dos militares que participaram da repressão.


Paulo Vannuchi e Tarso Genro, já expressaram publicamente a vontade de ver a lei que concedeu anistia aos envolvidos na luta armada aplicada unilateralmente. Para eles, os subversivo-terroristas não praticaram nenhum crime. Assaltos, atentados a bomba, assassinatos, seqüestros foram apenas atos políticos. Já os que trabalharam nos órgãos de repressão à guerrilha, esses têm que ser julgados como criminosos comuns. Eles, esses terroristas, dizem que lutaram por uma causa; os agentes que os combateram, para eles, não lutaram por causa nenhuma e devem ser julgados como criminosos comuns.


Dilma, que se diz torturada, declarou que não considera que seja função do Executivo se manifestar a respeito do alcance das leis. Acha que isso é função constitucional do Judiciário. Como cidadã, ela declara que acha o crime de tortura imprescritível. É flagrante o até agora comprometimento com a causa que a fez ser terrorista.


Como se vê, três manifestações de militantes da luta armada integrantes do governo que diz, como Pilatos, “lavar as mãos". Lula determina à Advocacia da União que considere essas opiniões. É uma clara e afrontosa intervenção no trabalho da AGU. Lembro que esse é um órgão de Estado e não de um governo qualquer, petralha ou não.


Lula só lava as mãos do que lhe convém. Será que o presidente Lula quer mesmo deixar para o Judiciário a decisão sobre a punição ou a anistia dos acusados de tortura, ou apenas faz um teatrinho para ficar em cima do muro?

Parece-nos que, como sempre, isso quer dizer apenas: "Não me comprometam"!...

Este nosso povo tem memória curta.


Esqueceu-se de que, em passado recente, “heróis” comunistas mataram, esfolaram e cometeram toda a sorte de sandices por uma causa “justa”, a luta contra a ditadura. Nenhum deles tem a honestidade de dizer que lutava por outra ditadura.


Lula, no seu conhecido despautério, deixa, assim, para o Judiciário a decisão de pacificar o Brasil, sem ter coragem para ser o estadista que ele sonha ou pensa ser. Enquanto almoça com os oficiais-generais das Forças Armadas, declarando-se o melhor dos patriotas e o maior responsável do Brasil, acirra e sangra chagas que, de há muito, deveriam ter sido curadas. Parece que o Brasil dos anos da luta armada era uma briga entre os milicos sanguinários e os paladinos de uma causa heróica. Com tanta censura, essa do patrulhamento ideológico, acho difícil a História vir a ser a expressão da verdade.


Lula, se fôssemos um país sério, você estaria nas barras dos tribunais desse Judiciário, junto com essa gente que você nomeou ministros.

Não é assim, contudo. Corremos o risco de o Judiciário acatar as mentiras de Tarsos, Vannuchis e Dilmas, para despacificar o Brasil e fazer dele o país dos sonhos de terroristas.

É hora de definições. A fumaça branca nos traz esperanças.

Habemus papa ou habemus o crime organizado no poder? Depende do Judiciário, pois Lula lava as mãos.

Vejam o que diz Janer Cristaldo em seu artigo "Celerados querem mais":

(...) Ao que tudo indica, os ilustres celerados, no afã do revanchismo, esqueceram de examinar com mais cuidado a Constituição, que reza em seu artigo XLIII:


- a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

(...) E no XLIV:


- constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Foi preciso que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, refrescasse a memória dos sedentos ministros de Lula. “Essa discussão sobre imprescritibilidade tem dupla face. O texto constitucional também diz que o crime de terrorismo é imprescritível”, disse Mendes. E emendou: “Tenho uma posição muito clara em relação a isso. Repudio qualquer manipulação ou tentativa de tratar unilateralmente casos de direitos humanos. Direitos humanos valem para todos: presos, ativistas políticos. Não é possível dar prioridade a determinadas pessoas que tenham determinada atuação política. Direitos humanos não podem ser ideologizados, é bom que isso fique claro”.


E agora Lula, vai ignorar o artigo XLIV?

FRANKLIN MARTINS DE 'INDIVÍDUO DE GRANDE PERICULOSIDADE' A PODEROSO CONSELHEIRO DE LULA - O ATUAL PRESIDENTE DA REPÚBLICA

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"Documentos da ditadura descrevem ministro como um exímio atirador" - Franklin Martins era considerado de "grande periculosidade" por militares.

Por LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Folha de São Paulo

Um dos principais auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) era visto pelos órgãos repressivos da ditadura militar (1964-1985) como um dos líderes estudantis de maior evidência, um indivíduo de "grande periculosidade" que, "sempre armado, não vacila em atirar".

O texto, que provoca risos do hoje ministro, foi assinado por Newton Costa (da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) em 4 de setembro de 1969 e integra um calhamaço sobre sua atuação no período, em poder do Arquivo Nacional.

Os documentos, aos quais a Folha teve acesso, incluem uma espécie de ficha do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações) datada de 1974, na qual ele é acusado de ter participado de toda ordem de subversão, de assaltos contra bancos e à residência de um deputado, a seqüestros e roubos.

Fatos, em sua maioria, negados pelo ministro. Do teor das acusações listadas, Franklin confirma duas participações: foi ele quem, em 4 de setembro de 1969, estava na direção do Volkswagen azul que bloqueou a passagem do carro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, ponto inicial de uma ação que virou símbolo do combate à ditadura militar.

O ministro também confirma ter feito a "segurança" da operação de assalto à casa do então deputado Edgard Magalhães de Almeida, político ligado às artes que tinha cerca de U$ 70 mil no cofre de casa, dinheiro que foi levado pelos militantes na ação, descrita ainda hoje pelo ministro como de "expropriação", e não roubo."Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".

O ministro fez curso de guerrilha em Cuba, período em que foi treinado para o uso de armamentos e explosivos, além de táticas de selva e condicionamento físico. Hoje, ele reconhece que a luta armada não foi um instrumento eficaz no combate à ditadura, mas não se arrepende disso.

"Estava lutando contra um regime que, de arma na mão, derrubou o presidente constitucional, fechou os sindicatos, instituiu a censura, acabou com os partidos políticos, prendeu gente até dizer chega, tirou um grande número de parlamentares do congresso, prendeu, torturou, matou... não sei por que eu teria uma relação de "eu só luto até certo ponto contra a ditadura". Não". "Felizmente", acrescenta, ele diz que nunca teve de atirar em ninguém.(...)"




Comentários da editoria do site www.averdadesufocada.com:


"Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".

Vejam se uma pessoa com o histórico abaixo, exímio atirador, curso de guerrilha em Cuba, atuando "em frente" com a ALN e outras organizações terroristas, 1,94m de altura, pode se dar ao luxo de ser irônico ao ser conceituado como de "grande periculosidade".

Pelas suas ações e de seus companheiros de luta armada, nem precisa ser analista de SNI para deduzir que, se necessário, ele não hesitaria em atirar.

Muito antes de ser irônico, o ministro é um grande debochado, pois que se diverte com o seu passado de criminoso.

Dissidência da DI/GB - MR-8

O ano de 1966, marca a afirmação da dissidência do Movimento Estudantil do Partido Comunista Brasileiro. Estava criada a Dissidência Comunista da Guanabara, com uma definição orientada para a luta armada.

Muitos estudantes queriam ser os "novos guevaras". A agitação estudantil era insuflada principalmente pela Ação Popular (AP), pela Dissidência da Guanabara (DI/GB), pelo Comando de Libertação Nacional (COLINA), pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e pela Ala Marighela - futura Ação Libertadora Nacional - ALN.

Os principais líderes estudantis eram Vladimir Palmeira e Franklin Martins, da DI/GB, e José Dirceu, da ALN.

Em abril de 1968 a DI/GB realizou uma conferência. Na ocasião foram tomadas pela organização importantes decisões: profissionalizou diversos "quadros"; montou “aparelhos”; elegeu uma Direção Geral (DG), integrada por Daniel Aarão Reis Filho, Franklin de Souza Martins e José Roberto Spiegner.

Franklin de Souza Martins era o encarregado da Frente de Trabalho Armado (FTA), a qual era dirigida por João Lopes Salgado.

A FTA era responsável pelas ações armadas, roubos e assaltos a bancos, ataques a sentinelas, roubos de armas e explosivos, assassinatos (“justiçamentos”). A violência estarrecia, porém perdera o ineditismo; a repetição sistemática das ações tirava-lhe o impacto gerador de curiosidade.

Era necessário imaginar algo que mexesse com a opinião pública.

Com esse pensamento a direção da DI/GB imaginou, em meados de 1969, o seqüestro de um representante diplomático. O pensamento inicial da DI/GB, além, da repercussão internacional, era libertar o seu militante e líder estudantil Wladimir Palmeira, além dos dirigentes do movimento: José Dirceu de Oliveira e Silva e Luiz Gonzaga Travassos da Rosa.

A idéia partiu de Franklin de Souza Martins, preso junto com os demais líderes no congresso clandestino da UNE, em Ibiúna, em outubro de 1968, que saíra da cadeia na véspera de 13 de dezembro do mesmo ano e, pasmem, teve a hombridade de declarar que não foi torturado.

O alvo mais significativo seria o embaixador dos Estados Unidos, o representante e defensor dos “interesses imperialistas norte-americanos em nosso país”.

A direção da DI/GB liderada por Franklin de Souza Martins, concluiu que seria necessário o apoio de uma equipe de outra Organização. A ALN foi a escolhida, já que havia conseguido notoriedade através da intensificação de suas atividades, principalmente em São Paulo. Além do que a constante divulgação de textos de Marighela incentivava todo o tipo de “violência revolucionária”.

Por tudo isso, Marighela afigurava-se como o auxílio mais competente a ser tentado.

Conseguido o apoio da ALN, os levantamentos, reconhecimentos e providências logísticas da operação foram tomados.

O seqüestro foi realizado com sucesso.

Durante o rapto, a DI/GB assumiu, definitivamente, o nome de Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que praticou inúmeras ações e no qual Franklin de Souza Martins passou a ser, como na DI/GB, um "quadro" da direção.

Com medo de ser descoberto, Franklin de Souza Martins, após a ação criminosa passou a viver clandestinamente. Depois foi para Cuba, onde fez intenso treinamento. Aprendeu técnicas de guerrilha., manuseio de explosivos, etc. E ainda ironiza a sua periculosidade... Pela sua ótica, perigoso era o general Médici, Presidente do Brasil, que recebia aplausos em Maracanãs lotados, driblando a sua própria equipe de segurança pessoal, simplesmente para ver o seu time do coração jogar.

Franklin esteve em Cuba por 11 meses, voltando para atuar no MR-8 em fins de 1970 .Viveu em exílio na Argentina e no Chile. Nessa época a cúpula do MR-8 ditava as ordens para os militantes, que permaneciam no Brasil, diretamente do Chile. Nessa época, Franklin Martins esteve clandestinamente no País por duas vezes. Um anjo escondido...

Fonte: Projeto Orvil



Só para se ter idéia da periculosidade dos componentes do MR-8, essa organização terrorista praticou inúmeras ações, entre elas:

8 assaltos a bancos;
11 assaltos a supermercados;
10 assaltos a casas comerciais diversas;
6 assaltos a carros transportadores de valores;
2 assaltos a residências;
Primeiro seqüestro de um diplomata;
Primeiro seqüestro de um avião comercial, no Brasil;
3 ataques a sentinelas de unidades militares, com furtos de armas;
3 assaltos a garagens, de onde roubaram mais de 20 carros e inúmeras placas.

- 4 de abril de 1971, assassinato do Major José Júlio Toja Martinez Filho

- 8 de outubro de 1969, Elmar Soares de Oliveira, Cláudio Augusto de Alencar Cunha, Ronaldo Fonseca Rocha e Edgar Fonseca Fialho seqüestraram um Caravelle da Cruzeiro do Sul, quando voava de Belém para Manaus, e o levaram para Cuba.

- 13 de setembro de 1970, assalto à Churrascaria Rincão Gaúcho, na Tijuca, Rio de Janeiro. Irritados com os dizeres “Ninguém Segura o Brasil”, colado num painel de vidro, o explodiram uma bomba e deixaram outra, felizmente, desativada pela polícia. Participaram da ação: Sônia Lafoz, Solange Lourenço Gomes, Maria da Glória Araújo Ferreira, Roberto Chagas da Silva, Cid Queiroz Benjamin, Nelson Rodrigues Filho e João Lopes Salgado.

- 20 de novembro de 1970, assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, Agência Ramos, Rio de Janeiro. Participaram da ação: Mário Prata, Marilena Villas-Boas Pinto e Stuart Angel. O assalto terminou em intenso tiroteio, sendo feridos dois guardas e um transeunte, além de Stuart Angel que, mesmo baleado no joelho, conseguiu fugir.

- 13 de março de 1971, assalto às Casas da Banha, na Tijuca, Rio de Janeiro, onde imobilizaram, com metralhadoras e coquetéis molotov, 100 pessoas que faziam compras. Na rua, dois terroristas, usando fardas roubadas, manobravam o trânsito para facilitar a fuga. Participaram, entre outros, Carmen Jacomini, Stuart Angel e Mário Prata.

- 22 de novembro de 1971, os militantes Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Pereira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro, todos do MR-8, “em frente” com a VAR-Palmares, assaltaram um carro forte da firma Transport, na Estrada do Portela, em Madureira, Rio de Janeiro. Na ocasião, morreu o tenente da reserva do Exército José do Amaral Villela e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva, que faziam a segurança do carro-forte.

Com a prisão de vários militantes e a morte de Lamarca, a desarticulação do Comitê Regional da Bahia e o desmantelamento do “trabalho de campo”, o MR-8 voltou sua ação para São Paulo. Na realidade, a estrutura brasileira da organização estava esfacelada. Muitos presos, alguns mortos e outros refugiados no exterior. Nessa ocasião, o MR-8 contava, apenas, com pouco mais de 15 militantes para realizar suas atividades, passando a atuar “em frente” com outras organizações. Em contrapartida, crescia o grupo do MR-8 no exterior, com os militantes que fugiram para o Chile, além da adesão de membros de outras organizações.

As palavras de ordem do MR-8 passaram a ser ditadas do Chile. As divergências eram evidentes e havia uma divisão clara entre “militaristas” - que defendiam o imediatismo revolucionário - e “massistas” que, primeiro, queriam preparar melhor as massas. Em novembro de 1972, em Santiago do Chile, a organização convocou uma assembléia-geral, com o comparecimento de seus principais militantes, onde se oficializou o “racha”. Em dezembro, durante três dias, os “massistas” realizaram reuniões preparatórias para a assembléia que fariam ainda nesse mês, a qual foi denominada Pleno.

No artigo primeiro dos “Estatutos Provisórios” aprovado no Pleno, que tinha como um dos seus integrantes Franklin de Souza Martins, o MR- 8 definia os objetivos da organização:

“Somos uma organização política marxista-leninista, cuja finalidade é contribuir para a criação do partido revolucionário do proletariado no Brasil, que assuma a vanguarda da luta da classe operária e da massa explorada, pela derrubada do poder burguês, pela supressão da propriedade privada dos meios de produção e pela construção da sociedade socialista como transição para a abolição da sociedade de classe e o ingresso numa sociedade comunista.”

O artigo primeiro dos Estatutos Provisórios do MR-8, não deixa dúvidas, mas mesmo assim, o Sr Franklin Martins ainda tem a coragem de declarar, como a maioria desses "heróis", que lutava contra a ditadura !... Franklin lutava pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil. E ele tem de reconhecer isso em nome da verdade jornalística.

Mais honesto é o seu companheiro Daniel Aarão Reis Filho, que com ele integrava a Direção Geral da DI/GB/ MR-8, que em entrevista publicada em O Globo de 23/09/2001 declarou:

“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.

Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”

Após o Pleno, a organização desenvolveu suas novas atividades com a Direção Geral dividida em duas seções: a do exterior, com Carlos Alberto Vieira Muniz, João Lopes Salgado, Nelson Chaves dos Santos e João Luiz Silva Ferreira; e a do interior, no Brasil, com Franklin de Souza Martins e Sérgio Rubens de Araújo Torres.

Em fevereiro de 1973, Franklin retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo e estruturando um Comitê Regional, dirigido por José Roberto Monteiro e Albino Wakahara, para incrementar a guerrilha no País.

A queda do presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973, dificultou os planos iniciais da organização, com seus militantes fugindo do Chile e se reagrupando em Paris., onde Franklin Martins ficou até 1977. Em 1979, conseguiu anistia política.

Fonte : "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - Carlos Alberto Brilhante Ustra



Trechos do Manifesto lido nas rádios por ocasião do seqüestro do embaixador americano:

Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantêm preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores.

Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciará sua etapa de guerrilha rural.

Com o rapto do embaixador, queremos mostrar que é possível vencer a ditadura e a exploração, se nos armarmos e nos organizarmos. Apareceremos onde o inimigo menos nos espera e desapareceremos em seguida, desgastando a ditadura, levando o terror e o medo para os exploradores, a esperança e a certeza da vitória para o meio dos explorados.

O Sr. Burke Elbrick representa em nosso país os interesses do imperialismo, que, aliados aos grandes patrões, aos grandes fazendeiros e aos grandes banqueiros nacionais, mantêm o regime de opressão e exploração.

Os interesses desses consórcios de se enriquecerem cada vez mais criaram e mantêm o arrocho salarial, a estrutura agrária injusta e a repressão institucionalizada. Portanto, o rapto do embaixador é uma advertência clara de que o povo brasileiro não lhes dará descanso e a todo o momento fará desabar sobre eles o peso de sua luta . Saibam todos que esta é uma luta sem tréguas, uma luta longa e dura, que não termina com a troca de um ou outro general no poder, mas que só acaba com o fim do regime dos grandes exploradores e com a constituição de um governo que liberte os trabalhadores de todo o país da situação em que se encontram.(...)

A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária. Nossas duas exigências são:

a) A libertação de quinze prisioneiros políticos. São quinze revolucionários entre os milhares que sofrem as torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. Serão vingados, um dia. Exigimos apenas a libertação desses quinze homens, líderes da luta contra a ditadura. Cada um deles vale cem embaixadores, do ponto de vista do povo. Mas um embaixador dos Estados Unidos também vale muito, do ponto de vista da ditadura e da exploração.

b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.

Os quinze prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado _ Argélia, Chile ou México _, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação.

A ditadura tem 48 horas para responder publicamente se aceita ou rejeita nossa proposta. Se a resposta for positiva, divulgaremos a lista dos quinze líderes revolucionários e esperaremos 24 horas por seu transporte para um país seguro. Se a resposta for negativa, ou se não houver resposta nesse prazo, o sr. Burke Elbrick será justiçado. Os quinze companheiros devem ser libertados, estejam ou não condenados: esta é uma “situação excepcional". Nas "situações excepcionais", os juristas da ditadura sempre arranjam uma fórmula para resolver as coisas, como se viu recentemente, na subida da junta militar.

As conversações só serão iniciadas a partir de declarações públicas e oficiais da ditadura de que atenderá às exigências.

O método será sempre público por parte das autoridades e sempre imprevisto por nossa parte.

Queremos lembrar que os prazos são improrrogáveis e que não vacilaremos em cumprir nossas promessas.

Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente.”

Ação Libertadora Nacional (ALN)
Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)



E se o governo não tivesse cedido ? O que teria acontecido? Esses terroristas não estavam brincando!

Diziam a verdade, sedentos por fazer a sua criminosa “justiça revolucionária”.

Brincando estão agora, fingindo-se de inocentes e de pacíficos, mentindo quanto à sua verdadeira intenção, que era de instalar no Brasil uma ditadura comunista sanguinária.

Brincam tanto que ainda escondem, sob o embuste de um governo “democrático popular”, a indormida intenção de comunizar o país.

Enquanto isso, empanturram-se de dinheiro às nossas custas, pois aprenderam, muito cedo, a "expropriar".
Chega de mentiras, com essa conversa fiada de que lutavam contra a ditadura.



Franklin, o poderoso conselheiro de Lula

O ESTADO DE SÃO PAULO
21/12/2008

O ministro da Comunicação de Governo, Franklin Martins, chega ao Palácio do Planalto às 8h30, meia hora antes do chefe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse intervalo de 30 minutos, organiza por ordem de importância o noticiário do Brasil e do mundo, que ele já leu. Em seguida, sobe do segundo - onde fica seu gabinete - para o terceiro andar, em que Lula despacha. Ali, os dois comentam a repercussão diária das ações do governo e o que deve ser feito e dito nas próximas 24 horas pelo presidente.

Essa é apenas a largada diária de uma relação que em um ano e oito meses transformou o jornalista em um dos principais conselheiros de Lula. Franklin nunca foi íntimo do presidente, mas, do ponto de vista político, está cada vez mais próximo dele.

Se ao longo do dia a agenda prevê uma cerimônia pública com a presença de repórteres, é preciso reafirmar - em tempos de retração econômica mundial - que o Brasil não vai sentir a crise tanto quanto outros países. Ali, no primeiro encontro matinal com Franklin, Lula já se prepara para enfrentar mais um “quebra-queixo” e dar o recado que, no entender do governo, pode tranqüilizar o País. “Quebra-queixo” é aquela entrevista arrancada em um desorganizado ataque dos repórteres ao entrevistado, com empurra-empurra, prisões e algumas rasteiras. Muitas vezes um queixo sai machucado - daí o nome.

Desde que Franklin assumiu o cargo, em 29 de março de 2007, houve uma mudança radical nas relações entre o governo e a mídia. Arredios ao extremo, o presidente Lula e os ministros mudaram. E muito. “Desde que ele chegou, mudou a comunicação externa e a interna. E o presidente ganhou um conselheiro de peso”, admite Gilberto Carvalho, o chefe de gabinete de Lula.

O próprio presidente avalia que o ministro mudou as relações entre o governo e a mídia. “O Franklin trouxe para o governo a experiência de quem trabalhou nos principais meios de comunicação do País. Claro que ajudou a melhorar as relações entre governo e imprensa. Nós evoluímos, mas acho que a imprensa também evoluiu”, disse o presidente ao Estado na sexta-feira.

Hoje, Franklin contabiliza uma entrevista a cada dois dias, seja nos “quebra-queixos”, o modelo que considera mais eficaz, “porque a repercussão é imediata”, seja para um veículo só ou para setores, como rádios, emissoras de TV, blogs e portais. Nas viagens internacionais, Franklin conseguiu de Lula o compromisso de sempre falar com os jornalistas brasileiros e também com os do país visitado.

No contato diário não há restrição quanto aos temas a tratar: da reforma tributária à política partidária, dos assuntos internacionais ao pré-sal, da educação ao impacto social das medidas econômicas e à forma como divulgá-las. O jornalista tornou-se influente e os colegas, dentro e fora do Planalto, admitem isso. É comum um ministro, de qualquer área, responder, quando indagado como foi a reunião com o presidente: “Perguntem ao Franklin”.

O “conselheiro” Franklin é conciliador ao montar as estratégias de comportamento político e de comunicação do governo, mas não foge ao confronto, quando necessário. Como no caso do debate interno sobre a Lei da Anistia, que uma parte do governo quer rever e outra não - a revisão serviria para tentar condenar os torturadores do tempo do regime militar (1964-1985). O jornalista chegou a pôr o cargo à disposição, acompanhando o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, por discordar que na prestação de informações ao Supremo Tribunal Federal (STF) prevalecesse apenas a posição estritamente jurídica da Advocacia-Geral da União (AGU). Acabou vencendo um meio termo: seguirá a posição da AGU, mas os demais ministérios envolvidos no assunto também darão seus pareceres.

A influência de Franklin pode ser sentida até em assuntos triviais. Em novembro, Lula e seus ministros foram convidados para a partida de futebol entre as seleções do Brasil e de Portugal, na reinauguração do Estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama. Franklin foi contra: “Dar mole para fotografias sobre carros oficiais e notícias da presença de autoridades num jogo em que o grande público ficou de fora para quê? É oferecer a cabeça de graça”, comentou, segundo um assessor de Lula. Ninguém foi ao jogo. Nem mesmo o ministro do Esporte, Orlando Silva.

Ao saber que o Estado faria uma reportagem procurando contar como se tornou um ministro influente em tão pouco tempo, mesmo sem ter filiação partidária e nunca ter sido “amigão” do presidente, Franklin respondeu que não gostaria de comentar um assunto que, pelo tema, o deixaria constrangido. “O convívio diário com os meios de comunicação é muito importante para o governo. Acho que nunca vamos equilibrar o jogo, mas é ruim ser goleado sempre por 4 ou 5 a zero. É melhor perder por 3 a 2 ou 2 a 1. Meu trabalho se resume nisso.”

Concordou em falar sobre seu método de trabalho. Disse que procura estar sempre ao lado do presidente nas viagens. Estando no local dá para sentir a temperatura dos meios de comunicação, se, por exemplo, há queixas dos repórteres com relação ao tratamento recebido. Outra utilidade das viagens: jogar conversa fora com o presidente, uma vez que os percursos são longos e há tempo de sobra para além dos despachos burocráticos, para comentários de filmes e de música e até para pequenos desabafos.

Do alto do seu 1,94 metro, Franklin passa uma imagem sisuda, reforçada pelos comentários políticos que fazia nas TVs Globo e Bandeirantes e na Rádio CBN, nos oito anos e meio antes de se tornar ministro. Seu passado também remete a isso. Líder estudantil, integrante do grupo que seqüestrou o embaixador Charles Elbrick em 1969 e conseguiu, com isso, libertar 15 prisioneiros, entre eles José Dirceu, Franklin treinou guerrilha em Cuba. Mas diz que foi um aprendizado que serviu para quase nada. Por seu passado, não pode entrar nos EUA. Não lamenta isso: “Nem os EUA nem eu deixaremos de ser o que somos por causa desse episódio.”

Além dos contatos do presidente com jornalistas que fazem a cobertura diária no Planalto, Franklin costuma receber repórteres em seu gabinete. Conversa sempre reservadamente, o que no jargão jornalístico é chamado de off. Repete o que durante oito anos fez a jornalista Ana Tavares, que assessorou o então presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e é considerada - por Franklin também - o modelo ideal de discrição para saber passar informações importantes, ajudar os jornalistas a sair de pistas erradas e ainda divulgar bem o presidente.

Franklin é, pessoalmente, arredio às entrevistas no Palácio da Alvorada, normalmente concedidas a um só órgão de comunicação e a um entrevistador. Gosta mais da agitação dos “quebra-queixos”, das coletivas com muita gente, do tumulto. Defende que a relação governo-imprensa tenha “características de atividade cotidiana, como escovar os dentes, amarrar os sapatos, tomar banho. São coisas que fazem parte da comunicação do governo com a sociedade”.

IPEA SOB RISCO - PATRULHA E MISTIFICAÇÃO NO IPEA, AGORA SUBORDINADO À SEALOPRA

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FOLHA DE SÃO PAULO
Editorial - 23.12.2008

Concurso com viés ideológico coroa mudanças negativas que colocam em risco a credibilidade do instituto

Caminha a passos largos a reformulação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), abrigado na Secretaria de Assuntos Estratégicos, do ministro Roberto Mangabeira Unger. Infelizmente trata-se de uma mudança para pior.

Desde a posse do economista Marcio Pochmann na presidência do órgão, em agosto de 2007, diversas medidas ameaçam a imagem de isenção e excelência técnica da repartição governamental, que conta com mais de 40 anos de tradição.

Publicações de referência foram modificadas -como o Boletim de Conjuntura. Foram afastados economistas que não se alinhavam à doutrina de Pochmann. O último lance nessa direção foi o recente concurso público para a seleção de 62 novos pesquisadores.

Em vez de ater-se a conteúdos objetivos, a prova incluiu testes que requeriam posicionamento ideológico sobre projetos defendidos pelo governo e pelo PT. Candidatos deveriam aderir a pregações contra o "neoliberalismo" e a globalização.

As transformações implementadas por Pochmann têm outros aspectos questionáveis. Com remunerações generosas oferecidas aos ingressantes, os princípios de progressão na carreira ou de promoção baseada em mérito ficam prejudicados.

Salários iniciais de R$ 10,9 mil deixam pouca margem para a evolução na carreira. A remuneração atraiu grande número de interessados, mas não necessariamente familiarizados com as exigências de um instituto de pesquisa econômica: o pré-requisito da seleção era o diploma de graduação em qualquer área de conhecimento.

Assim, o maior e mais heterodoxo concurso da história da instituição reuniu quase 13 mil inscritos. Para um dos 15 cargos oferecidos, houve 308 candidatos por vaga.

A introdução de um filtro ideológico para a admissão à instituição se opõe ao espírito de impessoalidade e profissionalismo que deve reger a administração pública. O Ipea é um órgão técnico destinado à análise metódica de problemas econômicos e sociais, capaz de respaldar a formulação de políticas públicas. Deve privilegiar a excelência na formação de seus quadros, independentemente de afinidades partidárias ou convicções dogmáticas.

O corpo de economistas e analistas de um instituto de pesquisa econômica e social aplicada precisa ser plural, gozar de autonomia e liberdade de pensamento. A natureza de seu trabalho é incompatível com a censura ou a implantação de uma única linha de pensamento.

PATRULHA E MISTIFICAÇÃO NO IPEA, AGORA SUBORDINADO À SEALOPRA

Por Reinaldo Azevedo

Tenho criticado aqui a doutrinação esquerdopata nas escolas públicas e privadas, como sabem. Mais do que isso: seja no terreno da ideologia propriamente, seja no dos valores e costumes, tenho apontado o que classifico de “intolerância dos tolerantes” — vale dizer: um grupo se declara monopolista do bem e da diversidade e passa a policiar aqueles que discordam de suas análises, promovendo patrulha e perseguição política em nome do combate à... patrulha e à perseguição política!!! As coisas estão assumindo proporções alarmantes.
O que segue é o relato de uma economista que participou de um concurso no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Não divulgo seu nome. Se ela concordar, eu o farei. O Ipea, vocês sabem, era subordinado ao Ministério do Planejamento. Agora, está sob o comando de Mangabeira Unger, o titular da antiga Secretaria de Assuntos de Longo Prazo, a SEALOPRA, conforme foi batizada aqui. O nome mudou, mas não o juízo. O presidente do Ipea é Marcos Pochmann, aquele rapaz que gosta de se apresentar com golas chinesas — e, quem sabe?, idéias idem (menos no que respeita à adesão ao mercado, claro...). O órgão, como vocês sabem, já promoveu o expurgo de “neoliberais”... Em nome da diversidade, é óbvio!!!O que vocês lerão é o relato de como a prova de um concurso pode se transformar numa peneira ideológica. E, pior do que isso, a idiotia enverga as vestes de fina teoria. Acompanhem o relato.
Volto depois:
Quem vem acompanhando os acontecimentos recentes do IPEA, iniciados desde que a nova diretoria assumiu, poderia esperar que o maior concurso da história da instituição tivesse algum viés ideológico e teria algumas excentricidades. Entretanto, o que se viu no concurso realizado no dia 13/12/2008 supera de longe a expectativa mais pessimista. Não quero aqui julgar o viés ideológico da prova e sim a capacidade de selecionar pesquisadores de qualidade.
O que deveria ser exigido na seleção de um bom pesquisador aplicado em economia (para fazer jus ao nome da instituição)? Na minha opinião, conhecimentos sobre diversas linhas de pensamento, o instrumental básico de micro e macroeconomia e econometria. O edital da prova, entretanto, já adiantava alguns problemas. A palavra “econometria” não era nem citada, e as vagas foram dividas em áreas de especialização, de conteúdo limitado, o que beneficia "concurseiros" em detrimento de economistas de formação ampla.
Escolhi, por eliminação, a área "Estruturas Produtivas, Tecnológica e Industrial", que continha microeconomia e outros tópicos sobre a estrutura produtiva brasileira, e fui surpreendida com uma prova que nem condizente com o conteúdo anunciado era.
A prova é um festival de afirmações cheias de juízo de valor e de linguagem ininteligível (...). O que dizer sobre a frase: "A especulação financeira vislumbra como luz no fim do túnel o brilho do tesouro nacional"? Ou "Sem a conversão dos fundos públicos em pressuposto geral do capital, a economia produtiva capitalista é insustentável"? (...). Como se não existissem inúmeras teorias de economistas consagrados, fez-se referência à teoria de padrões de acumulação e oligopólios do sociólogo Francisco de Oliveira (que correspondeu a quase 10% da prova) e do conceito de “burocracia” do filósofo francês Claude Lefort. Para ser justa, não posso ignorar que fizeram perguntas sobre as teorias de Schumpeter, Malthus e Adam Smith, mas será que mais nada foi pensado em economia que mereça menção na prova?Outra excentricidade foi o grande número de perguntas sobre artigos de leis e instruções normativas sobre parcelamento do solo, IPTU, Estatuto das Cidades, posse de terras e acesso à terra, que nem citados no programa estavam.
Alguém deve estar se perguntando sobre o conteúdo de microeconomia, que correspondia a um terço da prova segundo o edital. Estes exigiam o conhecimento passado no primeiro dia do curso de microeconomia: "O custo total médio da produção é a soma, para cada nível de produção dos custos fixos e variáveis", ou "A teoria da firma se desdobra em Teorias da Produção, dos Custos e dos rendimentos e alicerceia a análise da oferta". Ou ainda: "Como as quantidades procuradas (QP) não dependem diretamente do nível de preços (P), é correto afirmar que não há uma relação funcional de dependência entre as variáveis QP e P".
A prova foi fechada com chave de ouro com a parte discursiva, onde as duas únicas questões eram sobre a teoria neo-shumpeteriana. Esses são os horrores da prova de "microeconomia". Não faltam exemplos nas outras áreas. Não sei se fico mais deprimida como economista, por pensar no futuro do IPEA e no que o governo considera que é um conteúdo razoável para um profissional da minha área, ou como cidadã, que pagará impostos para custear os cerca de 60 profissionais que serão contratados com base nesses critérios para ganhar quase R$ 11 mil por mês.
Voltei
Como se vê, o esquerdismo bocó é apenas um dos males do exame. Outro é a estupidez. Ocorre que o segundo tem o primeiro como seu parceiro mais freqüente. Francisco de Oliveira e Claude Lefort numa prova para selecionar economistas que vão lidar com as questões de longo prazo do desenvolvimento do Brasil? São piadas grotescas. Oliveira tenta, como vou dizer?, dinamizar a nossa economia sendo um dos mestres do PSOL... Lefort não sabe a diferença entre um croissant e um gráfico sobre produtividade... E, como fica claro no desabafo da economista, a essa mistificação pegajosa juntam-se a velha incompetência e o primitivismo intelectual. Vê-se que o exame pretende menos selecionar economistas competentes e com boa formação técnica do que, como é mesmo?, “cidadãos engajados em busca de um outro mundo possível”.
Lula pode chegar a 150% de popularidade (seria uma popularidade já comprometendo gerações futuras...), e isso não impede — ao contrário, até ajuda — que, em mais duas ou três gerações, estejamos encarando de frente os nossos ancestrais. É, os darwinistas só não estavam preparados para isto: a involução. Se vocês repararem bem, a coluna de boa parte dos nossos universitários já começou a vergar um tantinho. Mais uns três governos petistas, estaremos sendo esnobados pelos chimpanzés. Vão gozar da gente (como espécie): além de nos faltar o mindinho, também teremos perdido o polegar opositor.