Por Abílio Teixeira
Difundir a ciência da comunicação social na atualidade é um ato imperativo. Posso inclusive afirmar que a mídia de modo geral é semelhante à democracia, ou seja, não é o regime ideal, mas não há outro melhor.
Em nosso mundo contemporâneo, conturbado, precisamos refletir sobre uma realidade cujo alcance nem sempre é fácil medir, haja vista que os meios de comunicação não se reduzem a um conjunto de instrumentos técnicos isolados, mas, com suas linguagens, influem sorrateiramente na cultura de um povo ainda em formação em relação aos antigos gregos, romanos, asiáticos e outros.
Os meios de comunicação social alcançaram tamanha importância nas últimas décadas, transformando-se no mais importante instrumento informativo, formador de opinião, atuando nos comportamentos individuais, familiares e sociais.
Não há como negar que os meios de comunicação na sociedade, ao incrementar o comércio e os negócios, estimulam o progresso econômico. O risco é fazer do resultado econômico um fim em si mesmo, de modo que tais empresas sejam levadas a buscar apenas os próprios interesses, e não a responder os anseios da coletividade. Em conseqüência, deparamos com produção e divulgação de conteúdos que privilegiam o entretenimento e o espetáculo, mas chegando a níveis éticos e morais questionáveis. É o caso do homem que se deleita ao ver a filha dançando “a dança da bundinha” e a mulher mostrando as pernas e rebolando em via pública. Há casos em que determinados pais se posicionam contra a prostituição, mas desfrutam do conforto adquirido pelo dinheiro de sua filha com essa prática. Nesse caso, ele se torna o gigolô da própria família. Isso mostra que o homem desceu da árvore, mas não evoluiu, pois está envergonhando os primatas (macacos).
O ideal é que as maravilhosas invenções da inteligência humana sejam postas a serviço da dignidade das pessoas. Temos de insistir na comunicação a serviço da vida. Essa verdade precisa ser compartilhada e semeada pelo mundo, de modo especial na cultura da comunicação, tão carente de valores como o amor, a solidariedade e o respeito à pessoa humana.
Há quem diga que o povo brasileiro é solidário, mas eu digo que é basbaque (babaca mesmo!) porque elege governantes sem compromisso com a Nação. Afinal, os parlamentares e os governantes não estão no poder por ação de extraterrestres (ETs), ou seja, de homens que vieram do Espaço. Foram colocados lá pelo voto dos otários. É esse mesmo povo que paga uma das maiores cargas tributárias do mundo, sendo o de Brasília–DF o que paga a maior do Brasil. E ainda se sente na obrigação de dar esmolas na rua, esquecendo que tirar o povo da pobreza é missão daqueles que receberam seu voto. Esse povo tem um sério problema: quando surge um escândalo
Fls. 02
sobre corrupção, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão de bem, acha graça e ainda faz piada. Dizem que o povo brasileiro é trabalhador, mas eu discordo. A maioria procura emprego e não trabalho. Quando essas pessoas comentam com certa euforia sobre o salário, a verba de gabinete e as mordomias que os parlamentares recebem pra trabalhar somente três dias na semana, são comentários
de pura inveja! Se pudessem, estariam também no lugar deles. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo (bolsa-escola, cesta básica, vale-gás e outras) pra não fazer nada não pode ser adjetivado de outra forma a não ser de vagabundo mesmo!
Dizem que o povo brasileiro é honesto, também discordo haja vista que se você oferecer dinheiro a um policial europeu para não ser autuado, provavelmente será preso, aqui não. Ao mesmo tempo em que fica indignado com o “mensalão”, pensa intimamente como poderia arrumar uma boquinha nessa corrupção.
Há quem diga que somente 10% dos moradores de favelas são bandidos. Já foi assim no passado, hoje não. Historicamente, as favelas surgiram nos morros do Rio de Janeiro porque os negros e mulatos ao retornarem da guerra do Paraguai não tinham como morar perto do local de trabalho ou de pagar um aluguel. Então construíam seus barracos na periferia do centro da cidade. O que vemos hoje são pais que sonham ver seus filhos empregados como “aviãozinhos” (mulas encarregadas de levar e trazer maconha, cocaína e outros entorpecentes) do tráfico de drogas para ganhar um bom dinheiro.
Dizem também que o Brasil é um País democrático, mas é ilusão. Num país democrático a vontade da maioria é lei. Num país onde todos têm direitos, mas ninguém tem deveres, não existe democracia, mas sim anarquia mesmo! Num país onde a maioria se cala diante da minoria de agitadores, não existe democracia, mas somente hipocrisia mesmo! Na verdade, vivemos num feudalismo dissimulado, onde um rei detém o poder central (presidente e suas medidas provisórias), seguido de duques, condes, barões e senhores feudais (governadores, ministros, senadores, deputados, prefeitos e vereadores), todos sustentados por nós, imbecis que pagamos altos tributos para que o poder seja mantido com toda a pompa. E ainda somos obrigados a votar! Isso é democracia???!!!
Em virtude de tantos maus exemplos do poder público, quase todo cidadão entende que precisa ser “esperto” pra sobreviver, ou seja, faz um “gato” na rede de energia elétrica, na rede de água, entre outras “espertezas”. Tudo isso porque nós brasileiros pagamos as maiores taxas de juros do Planeta e o retorno é zero na Saúde, zero no Emprego, zero na Educação, enfim, é tudo zero! E políticos, tecnocratas e governantes, em seus gabinetes refrigerados, dizem que o Brasil é um País do futuro. Meus bisavôs já diziam o mesmo. Por já estarem mortos, dessa vergonha eles escaparam. Afinal, pelo potencial deste País continental, o futuro já deveria ter chegado há muito tempo. Mas nós continuamos a amargar uma das piores taxas de crescimento do mundo!
Fls. 03
Mudando o enfoque, acredito que o povo é igual mulher de malandro: gosta de apanhar mesmo! Entre uma eleição e outra, vários escândalos acontecem, mas o povo continua votando nos mesmos bandidos do colarinho branco envolvidos nas falcatruas. O resultado é um Congresso Nacional cheio de viciados em mentira, que sequer se agüentam em pé, mas continuam senadores, deputados, prefeitos, etc.
Encerro narrando uma passagem da Bíblia que tem tudo a ver com o nosso povo, com o nosso País, com o nosso dia-a-dia: “Moisés, prostrado por terra, disse: Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, que o Senhor caminhe no meio de nós, porque esse é um povo de cabeça dura.”. Eu, por não ter a grandeza de Moisés, digo: povo burro, besta, anta e outros adjetivos semelhantes. É um povo de mente obscurecida!!!
Em suma, a verdade dói para aqueles que criam um mundo de mentiras. Esta é a pior doença! Na minha ótica, quem mente pratica os piores atos contra a Humanidade!
Voltando à Bíblia, Jesus disse: “Deixai-os. São guias cegos. Se um cego guia outro cego, ambos cairão no buraco.”. Não tendo a grandeza de Cristo, digo com todas as letras: são cegos e burros puxando outros cegos e asnos! Que me perdoem as mães dos asininos!
Em face de tantos maus exemplos, só me resta dizer: A palavra educa o homem, mas o exemplo arrasta um povo. O exemplo que temos atualmente é o pior possível.
Com as falsas lideranças guiando um povo cego, estamos todos indo pro abismo! Devemos dar um basta imediatamente para que o nosso amado Brasil não caia por completo.
ABÍLIO TEIXEIRA
Sargento do Exército
Cidadão Honorário de Brasília
Ordem do Mérito do DF Grau Oficial
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