sábado, agosto 23, 2008

A santa raposa

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Jurema Cappelletti

Casa da Mãe Joana



Dizem os ingênuos que Luís Inácio deu um puxão de orelha em Tarso Genro por acirrar a briga entre civis e militares, ao exigir punição a torturadores de épocas passadas. Será que alguém acredita mesmo que nosso presiMente não gostou do comportamento do ministro? Difícil acreditar, pois foi mais uma chance para fazer papel de bom moço, se fingir de santo amante da paz. Logo ele que vem, dissimuladamente, criando inimizade entre diversos segmentos da sociedade, colocando-os uns contra os outros, sob o manto de defensor dos pobres e oprimidos.


Nada mais oportuno ao falso bombeiro: ver seus subalternos provocando incêndio e correr para apagar o fogo.


Ontem, ainda se aproveitando do ocorrido, Luiz Inácio jogou dos dois lados. Por um lado, prestigiou a UNE ao resgatar sua antiga sede, destruída pelos militares, enquanto os aconselhava, como grande pai, a cuidarem de seus 'heróis' ao invés de transformá-los em vítimas.


No período da ditadura, tive vida bastante tranqüila, talvez até por conta da minha alienação na época, é verdade. Mas me parece que os militares não dominam muito o método de tortura, do contrário, a terrorista e assaltante chamada Estela, não teria saído viva de tanto sofrimento e com o rostinho tão liso, se tornando hoje a Ministra da Casa Civil. Quem sabe a tortura não tenha sido, para ela, um bom investimento?


Luís Inácio se mostrou uma santa raposa.

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