Ciranda da corrupção: novos fatos e velhos personagens
por Paulo Carvalho Espíndola
Coronel do Exército Brasileiro
Publicado no site "TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais" (Regional Brasília).
Quarta-feira, 15 de julho de 2008.
Passa o tempo e fatos novos surgem com velocidade cada vez maior na ciranda da corrupção no Brasil, mas o governo é o mesmo, assim como os personagens do mar de lama.
O interregno entre os escândalos reduz-se a poucas horas. Algemas policiais em peixes graúdos não mais escandalizam uma opinião pública já entorpecida diante de tanta desonestidade. O orgulho de ser brasileiro nem no futebol ora encontra respaldo, em vista dos tropeços e da bisonhice da seleção canarinho. Entretanto, Lula e seu governo continuam batendo recordes de popularidade, num fenômeno que Freud jamais explicaria.
As supostas motivações políticas do assassinato de Celso Daniel - lembram-se dele? - quedaram-se no esquecimento e sequer o Ministério Público encontra ânimo para prosseguir investigando, malgrado ruidosos indícios contra a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores nesse crime brutal. Se não me falha a memória, os fatos seriam conseqüência de corrupção eleitoral e enredaram figuras de proa como: José Dirceu, a velha eminência parda do regime; Gilberto Carvalho, hoje chefe-de-gabinete do presidente Lula; Luiz Eduardo Greenhalg, preposto do partido, que teria cumprido o encargo de abafar o caso e mascarar evidências; e outros do baixo clero petista.
O escândalo do mensalão, as cuecas recheadas de dólares, as trapalhadas de Pallocci versus caseiro Francenildo, o dossiê de Dilma Rousseff, os cartões corporativos, as CPI de pizzaiolos, as propinas do Severino, a compra da Varig, hoje parecem coisas do passado e até saíram do anedotário político por não terem mais graça, inclusive alguns porres do presidente flagrados por fotógrafos abelhudos. Por oportuno, Lula há poucos dias, na iminência de sancionar a lei seca, teve a descerimônia de declarar que o seu último porre foi na copa do mundo 1974, após a derrota da seleção para a Holanda...
Curiosamente, porém, porres e cuecas à parte, em toda essa barafunda pontuam velhos personagens, gravitando direta ou indiretamente na endêmica sujeira nacional: José Dirceu, Gilberto Carvalho, Luiz Eduardo Greenhalg, Marcos Valério, Delúbio Soares, Roberto Teixeira, Naji Nahas e mais vários santos, como se vê nas páginas da revista “Veja”, edição de 16 de julho de 2008, na reportagem sob o prende-e-solta de Daniel Dantas, o agora inimigo público número um do governo.
Lamentável em tudo isso é que, além do transbordamento desse mar de corrupção, se abriu grave crise no seio do Judiciário e mais uma picuinha entre este e o Executivo.
É ainda mais curioso que Lula tenha reunido o conselho político do seu governo para discutir o imbróglio da operação Satiagraha e da prisão de Daniel Dantas. Será demonstração de zelo ou medo do que poderá vir à tona?
Oficialmente sóbrio, Lula há poucos dias resolveu dar curso a mais uma de suas fanfarrices imbecis, afrontando explicitamente o povo norte-americano, ao exaltar a vitória dos vietcongues na guerra do Vietnã. Ao lado da sua sorridente comitiva de ex(?) - comunistas brasileiros, o apedeuta escarneceu dos milhares de jovens mortos nessa guerra cruel e do que ela representa para o povo americano. Com qual propósito Lula ofendeu o aliado histórico e o maior parceiro comercial do Brasil? Que diplomacia é essa que olvida as mais caras tradições da casa de Rui Barbosa para pôr em prática a política externa de aloprados como Marco Aurélio Garcia, Celso Amorim, Dilma Rousseff e demais “itamaratecas” do comuno-petismo? O boquirroto falou em nome de quem, se o povo brasileiro não lhe dá carta-branca para tanta verborragia irresponsável? Não se assustem e nem sejam levados por patriotadas de arquibancada se o governo americano retaliar de algum modo.
Enquanto isso, no Brasil, algemas, presos, advogados e juízes mostravam ao mundo a lavação da imundície verde-amarela.
Voltando à ciranda, será que desta vez se rasgará a máscara do cego-surdo-mudo? É humanamente impossível alguém enganar um povo inteiro por tanto tempo.
O interregno entre os escândalos reduz-se a poucas horas. Algemas policiais em peixes graúdos não mais escandalizam uma opinião pública já entorpecida diante de tanta desonestidade. O orgulho de ser brasileiro nem no futebol ora encontra respaldo, em vista dos tropeços e da bisonhice da seleção canarinho. Entretanto, Lula e seu governo continuam batendo recordes de popularidade, num fenômeno que Freud jamais explicaria.
As supostas motivações políticas do assassinato de Celso Daniel - lembram-se dele? - quedaram-se no esquecimento e sequer o Ministério Público encontra ânimo para prosseguir investigando, malgrado ruidosos indícios contra a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores nesse crime brutal. Se não me falha a memória, os fatos seriam conseqüência de corrupção eleitoral e enredaram figuras de proa como: José Dirceu, a velha eminência parda do regime; Gilberto Carvalho, hoje chefe-de-gabinete do presidente Lula; Luiz Eduardo Greenhalg, preposto do partido, que teria cumprido o encargo de abafar o caso e mascarar evidências; e outros do baixo clero petista.
O escândalo do mensalão, as cuecas recheadas de dólares, as trapalhadas de Pallocci versus caseiro Francenildo, o dossiê de Dilma Rousseff, os cartões corporativos, as CPI de pizzaiolos, as propinas do Severino, a compra da Varig, hoje parecem coisas do passado e até saíram do anedotário político por não terem mais graça, inclusive alguns porres do presidente flagrados por fotógrafos abelhudos. Por oportuno, Lula há poucos dias, na iminência de sancionar a lei seca, teve a descerimônia de declarar que o seu último porre foi na copa do mundo 1974, após a derrota da seleção para a Holanda...
Curiosamente, porém, porres e cuecas à parte, em toda essa barafunda pontuam velhos personagens, gravitando direta ou indiretamente na endêmica sujeira nacional: José Dirceu, Gilberto Carvalho, Luiz Eduardo Greenhalg, Marcos Valério, Delúbio Soares, Roberto Teixeira, Naji Nahas e mais vários santos, como se vê nas páginas da revista “Veja”, edição de 16 de julho de 2008, na reportagem sob o prende-e-solta de Daniel Dantas, o agora inimigo público número um do governo.
Lamentável em tudo isso é que, além do transbordamento desse mar de corrupção, se abriu grave crise no seio do Judiciário e mais uma picuinha entre este e o Executivo.
É ainda mais curioso que Lula tenha reunido o conselho político do seu governo para discutir o imbróglio da operação Satiagraha e da prisão de Daniel Dantas. Será demonstração de zelo ou medo do que poderá vir à tona?
Oficialmente sóbrio, Lula há poucos dias resolveu dar curso a mais uma de suas fanfarrices imbecis, afrontando explicitamente o povo norte-americano, ao exaltar a vitória dos vietcongues na guerra do Vietnã. Ao lado da sua sorridente comitiva de ex(?) - comunistas brasileiros, o apedeuta escarneceu dos milhares de jovens mortos nessa guerra cruel e do que ela representa para o povo americano. Com qual propósito Lula ofendeu o aliado histórico e o maior parceiro comercial do Brasil? Que diplomacia é essa que olvida as mais caras tradições da casa de Rui Barbosa para pôr em prática a política externa de aloprados como Marco Aurélio Garcia, Celso Amorim, Dilma Rousseff e demais “itamaratecas” do comuno-petismo? O boquirroto falou em nome de quem, se o povo brasileiro não lhe dá carta-branca para tanta verborragia irresponsável? Não se assustem e nem sejam levados por patriotadas de arquibancada se o governo americano retaliar de algum modo.
Enquanto isso, no Brasil, algemas, presos, advogados e juízes mostravam ao mundo a lavação da imundície verde-amarela.
Voltando à ciranda, será que desta vez se rasgará a máscara do cego-surdo-mudo? É humanamente impossível alguém enganar um povo inteiro por tanto tempo.
Um dia a casa cai na cabeça dessa gente.
Esperemos, com olhos no futuro e com as mãos nos bolsos para defender o nosso dinheiro pelo menos, uma vez que a honra nacional já está pra lá de indefensável.
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