quinta-feira, agosto 14, 2008

Pressinto uma tragédia econômica para o Brasil

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ALERTA!, Brasil

enviado por digizap.com.br

Não sou vidente, mas pressinto uma tragédia econômica para o Brasil semelhante à que está acontecendo nos Estados Unidos.

Lá, a venda descontrolada de imóveis com financiamento largamente facilitado, com prazos e juros muito convidativos, aliada a um processo de descapitalização da população pelo advento de inflação crescente e comprometimento de salários com pagamentos de prestações mal encomendadas, provocou a inadimplência de grande parte da população no que se refere a empréstimos tomados a bancos para compra desses imóveis e/ou outros artigos, muitas vezes desnecessários e supérfluos, por conta da abundância do crédito oferecido.

As instituições financeiras, sem possibilidade de recuperar o dinheiro emprestado, começaram a ruir em seqüência, arrastando com elas outras empresas do exterior que possuiam ações ou interesses nesses bancos.

Efeito dominó.

O descalabro se expandiu pelo mundo inteiro. No Brasil, diz-se que a crise não chegará aqui.

Repito, eu não sou vidente, mas estou pensando que o Brasil se aproxima de uma crise semelhante.

Aqui, não se trata (ainda) da venda de imóveis, embora o Governo esteja incentivando uma corrida à aquisição de imóveis populares, oferecendo, atravéz da Caixa Econômica, facilidades nunca vistas. E outros bancos estão correndo atrás, para aproveitar a propaganda gratuita.

Aqui, o segmento que está para explodir, em não muito tempo a vir, é o automobilistico e de motocicletas. Até o de caminhões está pegando uma caroninha.

Nunca se vendeu tanto carro zero e motocicletas "neste pais". Não importam os juros: as prestações são pequenas, porque numerosíssimas. Um dia vai faltar dinheiro para pagar. É só o salário não subir o suficiente, entrarem despesas com saúde, educação, vestuário, e a inflação (que já está aí) começar a corroer as economias.

E os veículos usados, onde estão? Boa parte é revendida para compradores com recursos menores, que também se individam. O restante fica nas mãos das concessionárias que os recebem como parte de pagamento, ou dos milhares de revendas de carros usados pelo país inteiro. Formam um valor imenso de capital imobilizado, que não vai ter como ser recuperado e que irá se desvalorizando com o passar do tempo.

É verdade que há muita coisa para cortar: a fezinha nas loterias (que são uma tremenda ilusão, pois somente uma percentagem diminuta se premia); a tentativa de acertar o tal lance mínimo para ganhar quase nada (como isso dá dinheiro às telefônicas e às TVs!); a atualização do celular, do tênis, da camiseta de marca. Vai causar infelicidade a muita gente privar-se dessas coisas.

Enquanto isto, os preços disparam nos supermercados. O salário mínimo aumenta bastante, mas, como o nome indica, é MÍNIMO. Não dá para sustentar abusos de consumo. Mas os novos-menos-pobres "nem estão aí". É difícil você encontrar um trabalhador que não possua um celular muito legal, que faz tudo, e não tenha o melhor tênis da loja, tudo comprado a nem-sempre suaves prestações.

Um dia o dinheiro vai ficar pequenininho e as contas vão ficar difíceis de pagar.

AGORA VEJA O ARTIGO QUE ESTÁ NAS BANCAS, HOJE:

Vendas no varejo sobem ao maior nível desde 2001

O volume de vendas do varejo subiu 12,2% em fevereiro, se comparado ao mesmo período de 2007, a maior taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2001, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o índice acumula ganhos de 12% e 10,2% nos últimos 12 meses.

Na comparação com janeiro, as vendas tiveram queda de 1,5%. Foram as primeiras baixas após três meses de altas. Tanto as vendas (2,2%) quanto a receita nominal (2,6%) haviam subido em janeiro.

"Houve uma acomodação, após as significativas expansões em volume de vendas (2,2%) e receita nominal (2,6%) de janeiro", disse o instituto em nota.

Em fevereiro sobre janeiro, apenas três dos dez setores de comércio pesquisados tiveram queda nas vendas, sendo eles artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%); e tecidos, vestuário e calçados (-4,0%).

Na comparação com fevereiro de 2007, todas as atividades cresceram em vendas, com destaque para o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com avanço de 7,2%.

"Este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente não só do crescimento da massa de salários como da expansão do crédito", segundo o IBGE.

A pesquisa acrescentou que a receita nominal do comércio declinou 1,4% em fevereiro sobre janeiro, mas subiu 16,7% na comparação anual. O IBGE informou que agora passar a divulgar todos os dados do comércio com ajuste sazonal.

"Com o encerramento de 2007, obteve-se o número mínimo de observações necessárias para se calcular a dessazonalização das atividades até então não contempladas. Dessa forma, em 2008 passa-se a divulgar os resultados com ajuste sazonal para todas as atividades que compõem o varejo e o varejo ampliado", disse.

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