sábado, agosto 09, 2008

PETROBRAS? PETROGOVENO SERIA MAIS APROPRIADO...

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As multinacionais combatem a Petrobras


Mas o Planalto-Alvorada não defende a empresa


A Petrobras, sem dúvida alguma a maior e a mais importante empresa do Brasil, tem grandes e poderosos inimigos. São todos multinacionais, mas protegidos, favorecidos e garantidos por brasileiros. (Quer dizer, gente que nasceu no Brasil, e por isso se julga brasileira, embora trabalhe sempre contra o interesse nacional). E se algum setor é fundamental para o nosso desenvolvimento, esse é o da energia, e nesse ponto a Petrobras vem na frente.


Pois essa Petrobras vem sendo estraçalhada para que o governo obtenha mais dinheiro, e alguns membros desse governo, mais Poder. Deram diretorias importantíssimas a grupos políticos, e os DOADORES e DESTRUIDORES da Petrobras estão no Planalto-Alvorada. E não apenas de agora. Façamos relação sumária.


1 - Logo no início do governo Lula, houve tentativa de eliminar a Lei 9478, criada, patrocinada e promulgada por FHC. O governador Requião, ainda no primeiro mandato, no Paraná, mobilizou sua procuradoria, entrou no Supremo com uma ADI. O interesse nacional estava ganhando por 4 a 0, Jobim, que presidia o Supremo, fez um sinal, pediram vista. 2 meses depois foi votada, as multinacionais ganharam por 7 a 4.


2 - Na revisão de 1993/94, o mesmo Nelson Jobim tentou aprovar um artigo que reduzia as famosas 200 milhas territoriais brasileiras para apenas 6 milhas. I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. Descoberto, Jobim foi fulminado, mas continuou a carreira.


3 - As licitações CRIMINOSAS do nosso petróleo continuaram. Antes de chegar ao governo e dominar o Poder, Dona Dilma era contra essas licitações. Entronizada, passou a ser fervorosa defensora desse interesse multinacional.


4 - O oitavo leilão, da mesma forma que os outros, prejudicava o Brasil. Houve ação com pedido de liminar, a Petrobras venceu. Mas a ministra Ellen Gracie cassou a liminar. Com o agravo de instrumento, o processo está com o procurador geral.


5 - Estranhamente a Porto Seguros moveu ação esdrúxula, ignominiosa e incongruente contra a Petrobras, que com isso perderia 2 BILHÕES. A Porto Seguro venceu por 3 a 2, com o voto decisivo de Carlos Alberto Direito, que ainda não estava no Supremo.


6 - O advogado da Petrobras (não sei se devo citar o nome dele, competentíssimo) descobriu que o filho de Carlos Alberto Direito estagiava na Porto Seguro, finalmente a Petrobras ganhou.


7 - O governo mandou para a Câmara projeto sobre a Lei do Gás. Vergonhosamente fora aprovado, SEM IR A PLENÁRIO, um projeto do senador Tourinho. Esse projeto Tourinho (já começava o naufrágio do Senado) confiscava os dutos da Petrobras e os entregava à ANP (Agência Nacional de Petróleo), que os repassava a multinacionais.


8 - Através de um trabalho que juntou Petrobras e AEPET (coisa rara), o projeto foi reformulado. Pois agora, "a nacionalista" Dilma Rousseff impôs à Comissão Especial emenda que obriga a Petrobras a criar intermediário entre a sua produção de gás e as instalações da empresa. (Falam que já é financiamento de campanha).


9 - Isso atinge refinarias, termoelétricas e outras. Quem serão os beneficiários dessa barbaridade? 50 por cento disso irá para a Comgás em SP. (Shell e British Gás). Outra parte ficará para a empreiteira OAS, que tem 7 distribuidoras no Norte. Só essa emenda dará prejuízo de 1 BILHÃO de DÓLARES anualmente para a Petrobras. Isso para S-E-M-P-R-E.


10 - O diretor da Petrobras, Ildo Sauer, competente, corretíssimo, foi derrubado precisamente por defender a Petrobras. A pressão do Planalto-Alvorada, para que deputados favoráveis à Petrobras mudem de voto, é total.


PS - Esses são alguns pontos que precisam ser mostrados ao cidadão-contribuinte-eleitor. Que país é este, que tenta destruir sua maior empresa?


Aposentados da Petrobras protestam nus


Petroleiros tiram as roupas em protesto contra o que chamam de "política discriminatória" da empresa

Marcelo Copelli

Aposentados da Petrobras ficaram nus, ontem, durante um ato realizado em frente à sede da estatal, no Centro do Rio, contra o que o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) classificou ser uma "política discriminatória" nos planos de aposentadoria e pensões da companhia.

O protesto, que reuniu cerca de 300 pessoas, foi aprovado na semana passada, durante assembléia dos petroleiros, e ganhou força após uma reunião entre representantes da Petrobras e da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP). Mas dos 300, só cerca de 12 se arriscaram aos olhares dos curiosos e ao frio e tiraram as roupas.

Anualmente, a empresa propõe, nos acordos coletivos, reajustes diferenciados para o pessoal da ativa epara os aposentados, desrespeitando o regulamento do Plano Petros, o fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras. "Nós não aceitamos a falta de respeito da companhia. Ela que tanto fala de responsabilidade social, a cada ano, unilateralmente rasga o contrato celebrado com os aposentados e pensionistas", afirmou o coordenador da Secretaria Geral do sindicato, Emanuel Cancella.

De acordo com o contrato, através do seu artigo 41, é garantido ao aposentado o recebimento de até 90% do salário que receberia se estivesse na ativa. Os petroleiros pagam pela cláusula na ativa e continuam pagando na aposentadoria. Os manifestantes também reclamaram das mudanças ocorridas este ano, segundo as quais a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é tida como referência para os reajustes dos aposentados, diferentemente do utilizado no caso dos funcionários da ativa.

A empresa está sendo questionada na Justiça pelo Sindipetro-RJ através de ações que reivindicam extensão do nível, do abono e contra a repactuação do regulamento do Plano Petros. "Temos várias ações ganhas em primeira e até em segunda instância. Porém a Justiça é morosa principalmente quando diz respeito aos direitos dos trabalhadores e quando tem como réu a poderosa Petrobras", afirmou Cancella. Ainda, segundo o sindicalista, há tempos a companhia mantém a prática que exclui dos aposentados e pensionistas o direito aos mesmos reajustes dos que estão em atividade.

"A Petrobras inaugurou no governo FHC a burla a esse contrato e no governo Lula essa prática continua. As remunerações variáveis, níveis, bônus oferecido à categoria na discussão do acordo coletivo são para buscar aprovação das assembléias, sempre com aval da FUP (Federação Única dos Petroleiros), deixando de fora o aposentado", aponta Emanuel.

Assim, apesar de se posicionarem contra às propostas durante os acordos coletivos, os sindicatos ligados à FNP acabam sendo derrotados pelas assembléias.

A manifestação contou ainda com o enterro simbólico do presidente da companhia, Sérgio Gabriele e do gerente de Recursos Humanos, Diego Hernandes, com direito a fotos estampadas nos caixões e velas ao redor.

O Sindipetro irá encaminhar denúncia ao Ministério Público e já enviou carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exigindo providências. Além disso, prometeu que caso não aja uma reavaliação das reivindicações pela Petrobras, no próximo dia 6, haverá outra manifestação, na qual o presidente da Fundação Petros, Wagner Pinheiro, e diretores da entidade serão igualmente "enterrados".

Apesar da presença da Polícia Militar, não foi registrado nenhum caso de repressão.

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