quinta-feira, agosto 14, 2008

INTIMIDAR? JAMAIS!

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EDITORIAL DO JORNAL INCONFIDÊNCIA

(ANTES DOS PRONUNCIAMENTOS DO GENERAL HELENO - PROFECIA)

Nº 125 - Abril/2008 3

Ficou claro em nosso último Editorial Ministério da Defesa – História de uma segregação anunciada, quão antigo e sórdido é o sonho das esquerdas, no sentido de afastarem nossas Forças Armadas da participação no estudo e nas decisões das grandes questões nacionais.

Perseguido de maneira solerte, desde o início da chamada redemocratização, a fórmula engendrada para consegui-lo não poderia ter sido mais habilidosa e tentadora: a criação do Ministério da Defesa. Apresentado num ritual que fez lembrar o da oferta da maçã bíblica, e aceito na ocasião sem o estabelecimento preventivo de salvaguardas, o MD passaria a ser o campo de provas que ensejaria as oportunidades para a realização dos testes imaginados para acelerar a conquista

daquele objetivo.

No governo Fernando Henrique Cardoso não foram tentadas ações mais agressivas

que pudessem causar um desconforto maior aos militares. As mais ostensivas situaram-se na conhecida nomeação de ministros sem a competência desejável e na redução de recursos financeiros, medida que acabou determinando a antecipação do licenciamento de 44.000 reservistas convocados em 2002. Fato constrangedor e inédito em nossa História !

Os ensaios mais ousados só se iniciaram após a subida do PT ao poder. Sindicalistas profissionais, adeptos fanáticos do internacionalismo, doutrina política que prega a aliança internacional das classes sociais (Trabalhadores do mundo, uni-vos!), em oposição ao nacionalismo que cultiva o sentimento de pátria, os petistas, tão logo puderam, passaram a ser mais atrevidos, procurando mostrar até onde gostariam de chegar.

Segregar constitui-se numa prática antiga, que pode ser benéfica em casos de saúde pública (epidemias), ou cruel, quando movida por interesses políticos. Aqui interessava buscar silenciar o grupo que mais preocupações trazia para a implantação do sonhado socialismo: nossas Forças Armadas. Assim, porque não tentar enfraquecê-las, constrangê-las, afrontá-las, desdenhá-las, imobilizá-las e, até mesmo, num estágio final, intimidá-las ?

Se há um fato que hoje já está bem claro para a sociedade brasileira é que os petistas, apátridas por opção ideológica, possuem uma baixa estima pelos sentimentos patrióticos e pouca ou nenhuma consideração pelas noções de Independência e de Soberania Nacional.

As implicações desses, e de outros gestos inconseqüentes já estão começando a causar dificuldades aos nossos Comandantes Militares e desconfianças nos seus subordinados e na nação como um todo. Nossas Forças Armadas têm consciência das limitações que a lei lhes impõe quanto à disciplina, ao respeito às autoridades e às suas decisões legais, mas sabem também que essa mesma lei que os limita, impõe severas restrições à toda e qualquer iniciativa que pretenda subvertê-las e/ou intimidá-las na honrosa missão de preservar, a todo custo, a democracia em nosso país. O caso dos controladores aéreos foi exemplar nesse sentido !

Esse feitio moral ficou bem nítido quando da omissão por ocasião das agressões de Hugo Chávez ao Congresso Nacional, quando da inércia diante da agressão do governo da Bolívia à Petrobrás, e do posicionamento dúbio e vergonhoso revelado no caso da atuação firme da Colômbia, contra os guerrilheiros das FARC acampados nos limites fronteiriços com o Equador. !

Não é por outra razão que eles têm buscado, de todas as maneiras, fazer apagar no coração de nossa gente, a chama do patriotismo, condenando deliberadamente ao silêncio, toda e qualquer celebração da memória dos nossos vultos e dos fatos históricos nacionais.

Assim como não esperar dessa gente, as atitudes mesquinhas que passaram a ser praticadas com a intenção de constrangê-las, como o retardo premeditado e doloso imposto à modernização dos equipamentos do nosso Poder Militar? E o que dizer do injustificável prolongamento da solução da questão salarial dos militares, e do pouco empenho do ministro da Defesa em defendê-la, depois de haver assumido publicamente esse compromisso em pleno Congresso Nacional? E o que pensar da atitude do seu Comandante Supremo Luiz Inácio Lula da Silva - quando, de forma inconseqüente, intitula de pacificador um reconhecido agitador fanfarrão, aliado de uma organização terrorista sanguinária, as FARCs, esquecendo-se (?) que assim afrontava acintosamente a figura honrada do Patrono do Exército Brasileiro, o Duque de Caxias, o verdadeiro e indiscutível PACIFICADOR de nossa Pátria? Qual o sentido desse gesto? E como explicar a desenvoltura e o desembaraço com que ele se relaciona com os companheiros e organizações pertencentes ao Foro de São Paulo e o desconforto, quase tédio, que experimenta e demonstra no convívio com os militares do seu país?

Há poucos dias, numa atitude sem precedentes, o ministro da Defesa impediu um Oficial-General do nosso Exército, Comandante de uma Brigada na Amazônia, de percorrer parte do território nacional, sob sua jurisdição em Roraima.

O que teria ele como justificativa para adotar tal medida? E o que imaginar de sua viagem aos EUA para apregoar a criação de um pouco conhecido Conselho Sul-Americano de Defesa, carregado de um indiscutível teor ideológico, sem que a nação, o Congresso Nacional, dele tomasse conhecimento prévio?

É chegado o momento de começar a reduzir esse rastro de ações mesquinhas à sua verdadeira dimensão. Até agora todas elas não têm passado de esforços rasteiros e medíocres, próprios de quem tem consciência de que não são competentes para ir mais a fundo em seus propósitos. Mas é preciso que esses arautos do internacionalismo comecem a sentir que para tudo há um limite. O Brasil é uma nação honrada, com um passado heróico, que não pode ficar a mercê da ação dilapidadora de desqualificados que circunstancialmente hoje ocupam o poder.

Ainda há tempo para as reconsiderações e para as correções de rumo que se impõem.

Os petistas ao pretenderem submetê-las aos seus caprichos, estão se esquecendo que são transitórios, meros passantes pela nossa História, enquanto elas únicas Instituições Nacionais Permanentes são perenes, perfeitamente identificadas com o povo brasileiro e bem conscientes do papel constitucional que lhes incumbe desempenhar.

A última pesquisa nacional CNI-Ibope, realizada entre os dias 19 e 23 de março, demonstrou quão inúteis estão sendo todas essas escaramuças para segregá-las da memória da nossa gente. Enquanto o Governo atingia 58% de confiança de nossa população (e sabe Deus a que preço!), nossas Forças Armadas recebiam o respeito de 74 % dos brasileiros, numa prova inconteste de que no momento em que forem chamados a se posicionar, saberão aonde ir buscar as fontes de águas límpidas para saciarem sua sede de brasilidade e de ordem. Porque razão este dado foi judiciosamente escondido pela imprensa governamental?

Não se iludam nossos detratores com o silêncio dos Chefes Militares e dos seus subordinados. Formados na escola do apego à Disciplina, do respeito à Autoridade e à Hierarquia e de um acendrado amor ao nosso país, apesar do silêncio, eles não estão inertes. Apenas acompanham com atenção e discrição a evolução dos acontecimentos. Eles sabem que as Forças Armadas são a última linha de resitência

com que conta a nação brasileira para se manter livre e soberana, e têm a exata noção dos limites toleráveis que não poderão ser ultrapassados, sob pena de serem atingidos pontos vitais da dignidade das Instituições.

No momento oportuno, assim como ocorreu há 44 anos atrás, sabem que poderão contar não só com o apoio decidido dos seus subordinados, mas, e fundamentalmente, com a firme e já comprovada adesão da sociedade brasileira.

Não tentem nos intimidar! JAMAIS!!!

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