quinta-feira, agosto 14, 2008

Cel. Hugo Chávez terá seu "Comando Sul Bolivariano" em São Paulo

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22 de abril de 2008

Do Observatório de Inteligência

Por Orion Alencastro

BRASIL ACIMA DE TUDO

Enquanto o pessoal da Agência Brasileira de Inteligência digere a insatisfação e a crise de finalidades da instituição de Estado, sob intervenção branca imposta pelo governante de policiais federais na sua cúpula, pulverizando experientes profissionais e os confundindo com policiais, o Governo da República Bolivariana da Venezuela vai executando a sua estratégia de projeção de poder na América Latina.

Com a eleição do religioso Fernando Lugo à presidência do Paraguai, sub-júdice do Vaticano, apoiado em estranha coalizão de esquerda e centro-direita, o estridente comandante do bolivarianismo do século XXI investirá na campanha de sedução e envenenamento de mais um governante para a sua órbita revolucionária, a começar pela rediscussão de recompensas por Itaipu.

Assim, vão se cumprindo os desígnios do Foro de São Paulo para a pretendida URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina. Sutilmente, o obstinado líder bolivariano coloca as suas botas no território brasileiro, bisbilhotando oportunidades com nossas riquezas, acompanhando de binóculo, satélite e incursões de helicópteros a movimentação das raposas transnacionais e das ONGs na "Serra do Sol" em Roraima e em outras áreas ricas em minérios, sob os pés das demarcadas terras de etnias nativas.

"Comando Sul Bolivariano" em São Paulo

O presidente plenipotenciário da Venezuela, pára-quedista Hugo Chávez, na sua visão geopolítica entendeu que o seu governo deveria ter uma base de apoio estratégico e operacional no mais importante centro de decisões política e industrial da América Latina, a cidade de São Paulo.

Antecipando-se às eleições do futuro presidente dos EUA e tendo em vista o seu interesse na permanência de Luiz Inácio da Silva ou seus herdeiros de poder a partir de 2011, o astuto tirano Hugo Chávez pretende inaugurar, no segundo semestre deste ano, a sede do "Comando Sul Bolivariano" na avenida Paulista que, como fachada, terá a representação da sua robusta estatal, a PDVSA.O local pretendido, um edifício de média estatura, se impõe por sua moderna arquitetura com vidraças refletoras de luz e calor, está a 1.600 metros do Comando do 8º Distrito Naval, 1.200 metros do QG do Comando Militar do Sudeste, no Ibirapuera, 500 metros da FIESP e 300 metros da sede da Petrobrás, na mais paulista das avenidas.

É este pomposo edifício que irá sediar o "Comando Sul Bolivariano" para projetar o poder do ditador Hugo Chávez, usando a expressão econômica do potencial energético venezuelano e, como já está tudo combinado, com todas as pompas e circunstâncias do Palácio do Planalto para o seu envolvimento nos futuros negócios da Petrobrás. Falamos da Bacia de Santos e litoral do Estado de São Paulo, onde há invejável depósito de gás a 80 km dos costões e praias da protegida reserva natural da Juréia, no Vale do Ribeira, e do audacioso e futuro porto de Peruíbe.

Não se trata de sede própria, mas o moderno edifício receberá o mais sofisticado equipamento de segurança orgânica eletrônica e desfrutará de avançados meios de comunicação sigilosa com o Palácio de Miraflores, governantes tupiniquins, personalidades do Mercosul, administradores do Bansur e operadores da Telesur.

Os escolhidos "inquilinos"

O edifício terá dependências com total segurança que estarão à disposição para apoio a audiências em trânsito com o Comandante Revolucionário da América Latina, dignatários do seu governo e interessados nas relações bolivarianas pelo seu "procurador" de plantão.

Dez dos onze pavimentos serão destinados para a acomodação de dirigentes da estatal petroleira, técnicos e profissionais, adidos oficias de imprensa que, evidentemente, terão em alas reservadas, a companhia de agentes da segurança militar bolivariana, o agrupamento do serviço de inteligência e o pessoal cubano de operações especiais para atividades e missões silenciosas no país e além fronteiras do Cone Sul.

Hugo Chávez segue zombeteiro em seu desiderato. Belisca e assopra, instiga e recua, fala e se cala, esnoba seu cacife para financiar as FARC, a Via Campesina, a Força Nacional de Guerrilha Rural e Urbana, encabeçada pelo MST e a eleição de quadros da esquerda latino-americana. Ainda promove o aporte financeiro para escola de samba no Rio e para a idiotização dos jovens na organização de entidades revolucionárias bolivarianas, atuando com as forças subterrâneas de sustentação da esquerda no Brasil para a próxima campanha rumo às eleições à presidência da República, em outubro de 2010.


Tudo isso na nova sede da PDVSA da Av. Paulista, de onde poderá acompanhar mais de perto as conjunturas da Argentina, Paraguai, Uruguai e lidar com os ajustes de facilidades com a administração Luiz Inácio da Silva, o presidente do governo mais corrupto da história do Brasil, à luz de pesquisas dos empoeirados arquivos de jornais do país.

ABIN, a pedra no sapato

Luiz Inácio da Silva, o magnata José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro e parceiro do cel. Chávez, e a "emérita" Dilma Rousseff, Ministra Chefe da Casa Civil, provavelmente receberão o convite para a inauguração da sede do "Comando Sul Bolivariano", extensivo ao Ministro Chefe do Gabinete de Insegurança Institucional e ao Comandante da ABIN. Este, preocupado em reestruturar um serviço que não perturbe os interesses pessoais e a ignorância do presidente da República, leniente à soberania nacional e sempre contrariando os exaustivos documentos produzidos pelos seus próprios profissionais de inteligência.

A ABIN é uma pedra no sapato do ex-metalúrgico e de seu ministro da Justiça, Tarso Genro, que acaba de encaminhar o projeto-de-lei que regulamentará a exploração de minérios em terras indígenas atendendo a City londrina, centralizadora da máfia financeira global, que por suas ONGs influenciaram a criação das reservas indígenas.

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