sábado, agosto 09, 2008

O Brasil precisa de Lula, o exorcista

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01/11/2007
Gustavo FruetDeputado federal (PSDB-PR)

CORREIO BRASILIENSE

Um espectro ronda o Brasil — o espectro do lulismo. O presidente Lula deixa o fantasma da reeleição sobrevoar a política brasileira, sem o desmentido cabal que poderia exorcizar essa assombração. Companheiros do peito prometem desfraldar a bandeira continuísta que já tremula em terras vizinhas.


As tímidas restrições que o presidente levanta ao tema, eximindo-se de discuti-lo sob o elegante pretexto de não ingerência no mandato do sucessor, suscitam mais dúvidas do que certezas. O presidente não fala, mas existem pelo menos 10 razões concretas para embalar esse sonho, que começa a ser inflado pela discreta brisa que sopra das grotas mais rubras do queremismo.


Razão 1. A base do governo não tem um candidato. O PT ainda não tem candidato. Deve ter, esperando o apoio no 1º turno. O PSB sai com Ciro Gomes, mas a aliança com o PSB não dá segurança ao governo. O PMDB poderá ter candidato para cavar votos no eleitorado mais numeroso das regiões Sul e Sudeste. Hoje, o único fator de unidade é o presidente Lula.


Razão 2. As pesquisas de popularidade positivas, apesar de todas as crises e escândalos.


Razão 3. O cenário otimista para a economia, que une empresários e economistas de todas as tendências e de um único credo: o crescimento.


Razão 4. Uma maioria confortável, apesar de sustos eventuais de aliados, num parlamento que costuma aprovar tudo que vem do Executivo. Uma mudança constitucional para viabilizar um terceiro mandato é mais do que viável. É provável. É bom aguardar a votação da CPMF no Senado. Mas há uma outra forma de provocar o assunto: a realização de um plebiscito. E, para isso, não é necessária a maioria constitucional. Basta maioria simples para aprovar uma lei de convocação. Por se tratar de matéria constitucional, seguramente haverá questionamento no Supremo Tribunal Federal.


Razão 5. Sete dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal são indicações do presidente. O Brasil assiste hoje a três fenômenos: a criminalização da política, acentuada pelos baixos índices de apoio popular e pela generalização; a judicialização da política, com as decisões do STF, o que para alguns representa interferência e para muitos significa decisão por omissão; e a crônica instabilidade político-institucional, que indica a falta de previsibilidade das regras escritas de nossa democracia. É sempre bom destacar que o STF decidiu agora em mandados de injunção ou mandados de segurança, conforme o previsto na Constituição.


Razão 6. O desgaste continuado e agravado do parlamento, corroído por escândalos de suas lideranças e manietado pelas medidas provisórias em profusão que sufocam, travam e apequenam as ações e intenções do Legislativo.


Razão 7. O incremento cada vez maior da publicidade oficial, bem maior do que no primeiro governo. Quanto mais gastos, menos transparência. É o caso do maior anunciante estatal, a Petrobras, que usa o carimbo de “reservado” para recusar os esclarecimentos que a Câmara dos Deputados pede — em vão.


Razão 8. A implantação da TV Pública, atropelada pela “urgência” da medida provisória, uma idéia que costuma sobrevoar a cabeça de governantes insatisfeitos com os poucos agrados ou as muitas críticas dos meios de comunicação privados.


Razão 9. O silêncio dos movimentos sociais, que no passado recente sempre foram núcleos de oposição ou contestação ao oficialismo, numa postura de vigilância e cobrança sempre saudável num regime democrático. Assiste-se a uma espécie de bolsa-adesão.


Razão 10. A obsessão de setores oficiais por uma Constituinte exclusiva, necessária para uma reforma política que se sabe como começa, mas não se sabe como termina. Uma boa idéia que, deturpada por interesses de ocasião, pode se transformar num perigo para a democracia.


Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem, diz o ditado. O balão de ensaio já foi lançado por parlamentares. A serviço de quem? Não há ingenuidade nessa iniciativa. O presidente tem uma dezena de motivos para alimentar o fantasma do continuísmo. Se não esconjurar esse avantesma agora, logo, já, teremos todos o direito de temer o espectro que ronda a política e a democracia brasileiras.

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

ZERO HORA RELACIONANDO GRAMSCI, LENIN E LULA?

27 de novembro de 2007
N° 15431Alerta´
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Por: ALFREDO MARCOLIN PERINGER Economista

Lições de Gramsci e Lenin


A esquerda brasileira mistura recomendações de Gramsci e de Lenin nos seus métodos de ação. De Gramsci, ela adquiriu a técnica de firmar posições estratégicas em setores econômicos e sociais relevantes. Gramsci considerava-as uma espécie de catapulta para chegar ao socialismo pacificamente. E, desde a posse do presidente Lula, o núcleo mais à esquerda do PT vem trabalhando duro para lotar com gente sua, ou influenciar indiretamente, cargos e pessoas importantes de sindicatos, estatais, ONGs, partidos políticos, universidades, meios de comunicação, Igreja e outros que ajudem de alguma forma a alcançar o socialismo.
Irrelevante se, segundo estudo da cientista política Maria Celina dAraújo, a maioria dos indicados para os cargos públicos não tenham preparo técnico para desempenhá-los. Ou que o orçamento de 2008 contemple 56.348 novas contratações pelo governo federal (29 mil derivadas de cargos a serem criados), que vão elevar os gastos de pessoal da União de R$ 118,1 bilhões em 2007 para R$ 130,8 bilhões em 2008. Os fins justificam os meios.De Lenin, tomou a retórica discursiva, condensada em sua famosa máxima: "Primeiro, confundam o vocabulário".
O presidente Lula, considerado por alguns como de "aguçado faro político", valendo-se do baixo nível de informação dos brasileiros, é useiro e vezeiro na prática leninista. Há poucos dias, diante de um grande público, disse que "pobre não paga CPMF". Levaria a maior vaia se falasse num país bem informado. Mas no Brasil teve mais aplausos do que vaias. Noutra ocasião, querendo Hugo Chávez no Mercosul, sustentou: "A Venezuela é uma democracia"...Mas os métodos leninistas não são privilégio do presidente Lula. Eles também vêm sendo usados pelo governo gaúcho. O plano que previa aumento do ICMS foi chamado por seus criadores de "Plano de Recuperação". Mas é um termo desvirtuado economicamente.
Há um farto material teórico, apoiado por inúmeros exemplos empíricos, que mostra, categoricamente, que no atual nível da carga tributária um aumento do ICMS vai desequilibrar ainda mais no médio prazo as finanças do Estado e não "recuperá-las". Confundindo ainda mais as palavras e o conceito econômico, os criadores do "pacote" argumentaram que: "O Estado... confere à população gaúcha um dos melhores padrões de vida do país". A argumentação - falsa em se tratando de governo! - foi para concluir que se precisava do aumento dos impostos para "a sociedade gaúcha não perder qualidade de vida e competitividade". São considerações que ruborizariam o próprio Lenin: esse autor queria acabar com os impostos indiretos, tipo ICMS, justamente para acelerar o desenvolvimento e, acreditem, "dar mais qualidade de vida aos pobres" (Pravda, 7 de junho de 1913).

A Fábula dos Porcos Assados

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

A Fábula dos Porcos Assados



Certa vez produziu-se um incêndio num bosque em que viviam porcos. Estes assaram-se. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam ótimo. Então, cada vez que queriam comer porcos assados, punham fogo na floresta... Até que descobriram um novo método. Mas o que eu quero contar é o que aconteceu quando se tentou modificar o sistema, para implantar um novo.

Fazia tempo que as coisas não andavam bem. Os animais se carbonizavam, às vezes ficavam parcialmente crus, outras de tal maneira queimados que era impossível utilizá-los. Como era um processo empregado em grande escala, preocupava bastante a todos, pois se o sistema falhava em grande medida, as perdas ocasionadas eram igualmente grandes. Eram milhares os que se alimentavam dessa carne assada, e também eram milhares os que se ocupavam nessa tarefa. Portanto, o sistema não devia falhar. Mas, curiosamente, à medida que se produzia mais, mais parecia falhar e maiores perdas causava.

Em razão das deficiências, aumentavam as queixas. Já havia um clamor geral sobre a necessidade de se reformar a fundo o sistema. Tanto que todos os anos realizavam-se congressos, seminários, conferências e encontros para se achar a solução. Mas parece que não conseguiam melhorar o mecanismo porque no ano seguinte voltavam a se repetir os congressos, os seminários, as conferências e os encontros. E assim sempre.

As causas do fracasso do sistema segundo os especialistas devia atribuir-se ou à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deviam, ou à natureza inconstante do fogo, tão difícil de controlar, ou às árvores excessivamente verdes, ou à umidade da terra ou ao Serviço Meteorológico que não acertava com a localização, horário e quantidade de chuvas, ou a ...

As causas eram, como se vê, difíceis de determinar porque na verdade o sistema para assar porcos era muito complexo. Havia sido montada uma grande estrutura, uma grande máquina com inúmeros departamentos e... Ela se havia institucionalizado. Havia indivíduos dedicados a pôr fogo, os ignmen, que por sua vez eram especialistas em setores. Incendiador ou ignifier das zonas norte, oeste, etc...; incendiador noturno ou diurno com especialização matinal ou vespertina; incendiador de verão e de inverno (havia discussões sobre outono e primavera). Havia especialistas em vento: os anemotécnicos. Havia um Diretor Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Diretor de Técnicas Ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um Administrador Geral de Florestamento Incendiável, uma Comissão Nacional de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentares (ISCETA) e o Bódrio (Bureau Orientador de Reformas Ígneo-Operacional). O Bódrio era tão grande que tinha um Inspetor de Reformas para cada grupo de sete mil porcos aproximadamente. E era precisamente o Bódrio que patrocinava anualmente os tais congressos, seminários, conferências e encontros. Mas estes só serviam para aumentar a burocracia do Bódrio

Fora planejada e estava em pleno desenvolvimento a formação de novos bosques, seguindo as últimas indicações tecnológicas, pois estes se situavam em regiões escolhidas segundo uma determinada orientação, onde os ventos não sopravam por mais de três horas seguidas, onde era reduzida a porcentagem de umidade relativa do ar, etc.

Havia milhares de pessoas trabalhando na operação dessas florestas que logo deviam ser incendiadas. Enquanto isso, especialistas na Europa e nos Estados Unidos fiscalizavam a importação de melhores madeiras, árvores, toras e sementes. Outros, por sua vez, estudavam a maneira mais veloz e mais potente de fazer fogo. Havia também os que se dedicavam ao estudo de novas técnicas de como, por exemplo, fazer melhores armadihas para pegar porcos. Havia, além disso, grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, mecanismos para deixá-los sair nos momentos certos e notáveis técnicos em alimentação suína.

Havia especialistas em construção de chiqueiros, professores de especialistas na construção de chiqueiros, universidades que preparavam professores de especialistas na construção de chiqueiros, pesquisadores que preparavam professores de especialistas na construção de chiqueiros e fundações que apoiavam os pesquisadores das universidades que preparavam professores de especialistas na construção de chiqueiros, etc

As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo na raiz quadrada de a-1, por velocidade de vento sul e soltar os porcos quinze minutos antes que o fogo médio do bosque alcançasse 47 graus de temperatura. Outros diziam que era necessário instalar grandes ventiladores que serviriam para orientar a direção do fogo. E assim por diante. E não é necessário dizer que pouquíssimos especialistas estavam de acordo entre si e cada um tinha pesquisas e dados para provar suas afirmações.

Um dia um ignifier categoria S-O-D-M-N-LL, ou seja, um incendiador de bosques, especialista sudoeste diurno matinal, licenciado em verão chuvoso, chamado João Bom Senso, disse que o probelma era muito fácil de resolver. Tudo consistia, segundo ele, em que em primeiro lugar se matasse o porco escolhido, que fosse limpado e cortado adequadamente, posto em uma grelha ou armação sobre brasas até que, por efeito do calor e não da chama, ficasse pronto.

- Matar? - perguntou indignado o Administrador de Florestas.

- Como vamos fazer as pessoas matarem? Quem mata é o fogo, nós nunca!

Quando soube do acontecimento o Diretor Geral de Assamento mandou chamar João. Perguntou-lhe que coisas estranhas andava ele dizendo por aí.

Depois que o ouviu falou a João:

- O que você diz está certo, mas apenas em teoria. Não vai funcionar na prática. Vejamos: o que você faz com os anemotécnicos em caso de se adotar o que você sugere?

- Não sei - respondeu João.

- Onde você coloca os incendiadores das diversas especialidades?

- Não sei.

- E os especialistas em sementes, em madeiras? E os projetistas de chiqueiros de sete pisos, com suas novas máquinas limpadoras e as perfumadoras automáticas?

- Não sei.

- E os profissionais que ficaram se especializando no exterior durante anos e cuja formação tanto custou ao País? Vou pô-los a limpar porquinhos?

- Não sei.

- E aqueles que se especializaram durante anos na promoção de congressos, seminários e encontros para a reforma e melhoramento do sistema? Se sua solução resolve tudo, que faço com eles?

- Não sei.

- Você percebe agora que a sua solução não é a solução de que precisamos?

- Você acha que se tudo fosse assim, tão simples, nossos especialistas não a teriam encontrado antes? Vejamos: Quais são os autores em que você se baseou para fazer tais afirmações? Que autoridade está dando respaldo às suas afirmativas? Você não pensa que eu posso dizer aos engenheiros anemotécnicos que a questão é usar brasinhas e não chamas, não é? O que faço com os bosques já preparados e prontos para serem queimados e que só possuem madeira para esse fim, pois suas árvores foram especialmente selecionadas porque não dão frutos e têm escassez de folhas? E selecionadas após longos anos de caríssimas pesquisas? O que faço, diga-me?

- Não sei.

- Que faço com a Comissão Redatora de Programas de Assamento com seus departamentos de Classificação e Seleção de Porcos e Arquitetura Funcional de Chiqueiros, Estatísticas e Agrupamento?

- Não sei.

- Diga-me: o engenheiro especialista em porcopirotecnia, Dr. J. C. de Figuração, não é uma extraordinária personalidade científica?

- Sim, parece que sim.

- O simples fato de possuirmos valiosos e extraordinários engenheiros em pirotecnia indica que o sistema é bom. E o que faço com especialistas tão valiosos?

- Não sei.

- Viu? O que você deve trazer como solução é como preparar melhores anemotécnicos, como conseguir mais rapidamente incendiadores de oeste (que é a nossa maior dificuldade), como fazer chiqueiros de oito ou mais pisos em lugar de somente sete, como agora. HÁ QUE MELHORAR O QUE TEMOS, E NÃO MUDAR. Traga-me alguma propostas para que nossos estagiários na Europa custem menos ou como fazer um bom relatório para analisar profundamente o problema da Reforma do Assamento. É disso que necessitamos. É disso que o País necessita. O que falta a você, Bom Senso, é um pouco de sensatez. Diga-me, por exemplo, o que faço com meu primo, o Presidente da Comissão para Altos Estudos e Aproveitamento Integral dos Resíduos dos Ex-bosques?

- Realmente estou perplexo - disse João, timidamente.

- Bem, agora que você conhece bem o problema, não saia por aí dizendo que você o resolveria. Agora você vê que o problema é mais sério e não tão simples como você o imaginava. Quem está de fora sempre pensa: “eu resolveria tudo”. Mas é preciso estar dentro para conhecer as dificuldades. Entre nós, recomendo-lhe que não insista com essa idéia, pois poderia ter dificuldades com o seu emprego. Não por mim. Falo pelo seu bem. Eu o compreendo e entendo sua colocação, mas você sabe, pode encontrar um superior menos compreensivo, e daí...

O pobre João Bom Senso não disse nada. Sem se despedir, entre assustado e perplexo, com a cabeça rodando, saiu e nunca mais foi visto. Não se sabe para onde foi. É por isso que dizem que nessas propostas de Reforma do Sistema falta bom senso.

Chávez chama Uribe de mentiroso e congela laços com Bogotá e Madri

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Chávez chama Uribe de mentiroso e congela laços com Bogotá e Madri

Marverde <marverde@centroin.com.br> escreveu


Ele diz que não confia em nenhum funcionário colombiano e exige desculpas do rei espanhol






“Declaro ao mundo que estou colocando as relações com a Colômbia em um congelador, pois não acredito em ninguém no governo colombiano”, afirmou Chávez durante a inauguração de um projeto de desenvolvimento agrário socialista em Maracaibo.


“O que o presidente da Colômbia fez foi dar uma brutal cuspida em nosso rosto. Ele emitiu um comunicado cheio de mentiras e isso é grave”, acrescentou.


“Se Uribe quer romper as relações, que faça isso, pois eu não as romperei, mas é muito triste que haja um presidente mentiroso e ele não mostre a cara”.


Chávez acrescentou que o ocorrido afetará as relações econômicas das empresas dos dois países e pediu aos militares que estejam em “alerta”, pois os anúncios de ontem eram “graves”.



Uribe acusou Chávez de querer instaurar na Colômbia um governo das Farc, dentro de seu propósito de “incendiar” o continente e “expandir-se” por ele.


“Suas palavras, suas atitudes, dão a impressão de que o senhor não está interessado na paz da Colômbia, mas que a Colômbia seja vítima de um governo terrorista das Farc”, disse Uribe,

respondendo ao “congelamento” de relações.

“Precisamos de uma mediação contra o terrorismo e não legitimadores do terrorismo.”

CHÁVEZ ACREDITA PIAMENTE QUE INCORPOROU SIMON BOLIVAR E QUE O ENCARNA!

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

CHÁVEZ ACREDITA PIAMENTE QUE INCORPOROU SIMON BOLIVAR E QUE O ENCARNA!

Waldo Luís Viana

NUNA NOCHE TIBIA, JO Y Bolivar NOS CONOCIMOS...

1. Pelo menos dois psiquiatras venezuelanos (que pedem ter seus nomes ocultos pelos diplomatas com que conversaram ontem, por razões óbvias), a partir de relatos de pessoas muito próximas ao presidente Hugo Chávez, afirmam que o caso do presidente é muito delicado, pois é um caso de esquizofrenia projetada ou algo assim.

2. Chávez estaria convencido de ter incorporado a alma de Bolivar, e conversa com este, naturalmente, sempre que quer. E que, como Bolivar encarnado, tem que dar sequência a obra do "libertador". O texto básico para isso é a Constituição -proposta por Bolivar desde a Bolívia, em que tentou implantar depois na Colômbia,etc...

3. Esta constituição -entre outras coisas- previa um "presidente vitalício" da república, e os demais poderes submetidos a este presidente. E um povo sem informação, que precisa ser conduzido. Bolivar e seu grupo tiveram uma vitória efêmera sobre o general Santander e conseguiram seu exílio. Na volta o grupo de Bolivar e ele mesmo, foram afastados do poder, e " exilados" na Colômbia.

4. Cada vez que ocorre um conflito com ele e um dirigente de outro país, Chávez -ou melhor Bolivar- faz uma transferência para o passado e encarna Bolivar no conflito. Vê o Rei Juan Carlos como se fosse o rei Fernando VII e reproduz frases de Bolivar. Vê o presidente Uribe da Colômbia, como se fosse o presidente Santander, e procura vingar-se do que esse teria feito com ele -Bolivar, digo Chávez. Olha o Brasil como o Império e assim se refere a ele.

5. Um caso grave de psicopata que -segundo os interlocutores disseram ontem- deve ser acompanhado como o maior cuidado, pois casos como esse podem produzir qualquer tipo de ação, sem limite previsível. O melhor -segundo eles- é não confrontar e deixar que -em crise- fale só e se acalme. O tempo -só faz agravar um caso desses- sem ser submetido a tratamento.

DESCHAVETADO!

É a manchete editorial de hoje do jornal TAL QUAL dirigido pelo ex-ministro do planejamento da Venezuela Teodoro Petkoff. O inicio do editorial confirma as informações desse Ex-blog de ontem sobre os "elementos psicopáticos" de Chávez. Conheça o inicio do editorial. E clique em seguida, abaixo e conheça a capa do Tal Qual de hoje com Chávez em camisa de força.

El insólito discurso de Chávez el domingo pasado, en el cual arremetió contra medio mundo en términos de una intemperancia raras veces vista en jefes de Estado y/o de Gobierno, puede explicarse, en parte, por los elementos psicopáticos de su personalidad, pues, es conocido por su propensión a la brutalidad verbal y a los excesos insultantes de lenguaje –sobre todo cuando, como ahora, su monumental ego está lastimado por los reveses internacionales–, pero eso no explica todo. Chávez es de quienes no dan puntada sin hilo.

O Brasil precisa de Lula, o exorcista

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

O Brasil precisa de Lula, o exorcista

01/11/2007
Gustavo FruetDeputado federal (PSDB-PR)

CORREIO BRASILIENSE

Um espectro ronda o Brasil — o espectro do lulismo. O presidente Lula deixa o fantasma da reeleição sobrevoar a política brasileira, sem o desmentido cabal que poderia exorcizar essa assombração. Companheiros do peito prometem desfraldar a bandeira continuísta que já tremula em terras vizinhas.


As tímidas restrições que o presidente levanta ao tema, eximindo-se de discuti-lo sob o elegante pretexto de não ingerência no mandato do sucessor, suscitam mais dúvidas do que certezas. O presidente não fala, mas existem pelo menos 10 razões concretas para embalar esse sonho, que começa a ser inflado pela discreta brisa que sopra das grotas mais rubras do queremismo.


Razão 1. A base do governo não tem um candidato. O PT ainda não tem candidato. Deve ter, esperando o apoio no 1º turno. O PSB sai com Ciro Gomes, mas a aliança com o PSB não dá segurança ao governo. O PMDB poderá ter candidato para cavar votos no eleitorado mais numeroso das regiões Sul e Sudeste. Hoje, o único fator de unidade é o presidente Lula.


Razão 2. As pesquisas de popularidade positivas, apesar de todas as crises e escândalos.


Razão 3. O cenário otimista para a economia, que une empresários e economistas de todas as tendências e de um único credo: o crescimento.


Razão 4. Uma maioria confortável, apesar de sustos eventuais de aliados, num parlamento que costuma aprovar tudo que vem do Executivo. Uma mudança constitucional para viabilizar um terceiro mandato é mais do que viável. É provável. É bom aguardar a votação da CPMF no Senado. Mas há uma outra forma de provocar o assunto: a realização de um plebiscito. E, para isso, não é necessária a maioria constitucional. Basta maioria simples para aprovar uma lei de convocação. Por se tratar de matéria constitucional, seguramente haverá questionamento no Supremo Tribunal Federal.


Razão 5. Sete dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal são indicações do presidente. O Brasil assiste hoje a três fenômenos: a criminalização da política, acentuada pelos baixos índices de apoio popular e pela generalização; a judicialização da política, com as decisões do STF, o que para alguns representa interferência e para muitos significa decisão por omissão; e a crônica instabilidade político-institucional, que indica a falta de previsibilidade das regras escritas de nossa democracia. É sempre bom destacar que o STF decidiu agora em mandados de injunção ou mandados de segurança, conforme o previsto na Constituição.


Razão 6. O desgaste continuado e agravado do parlamento, corroído por escândalos de suas lideranças e manietado pelas medidas provisórias em profusão que sufocam, travam e apequenam as ações e intenções do Legislativo.


Razão 7. O incremento cada vez maior da publicidade oficial, bem maior do que no primeiro governo. Quanto mais gastos, menos transparência. É o caso do maior anunciante estatal, a Petrobras, que usa o carimbo de “reservado” para recusar os esclarecimentos que a Câmara dos Deputados pede — em vão.


Razão 8. A implantação da TV Pública, atropelada pela “urgência” da medida provisória, uma idéia que costuma sobrevoar a cabeça de governantes insatisfeitos com os poucos agrados ou as muitas críticas dos meios de comunicação privados.


Razão 9. O silêncio dos movimentos sociais, que no passado recente sempre foram núcleos de oposição ou contestação ao oficialismo, numa postura de vigilância e cobrança sempre saudável num regime democrático. Assiste-se a uma espécie de bolsa-adesão.


Razão 10. A obsessão de setores oficiais por uma Constituinte exclusiva, necessária para uma reforma política que se sabe como começa, mas não se sabe como termina. Uma boa idéia que, deturpada por interesses de ocasião, pode se transformar num perigo para a democracia.


Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem, diz o ditado. O balão de ensaio já foi lançado por parlamentares. A serviço de quem? Não há ingenuidade nessa iniciativa. O presidente tem uma dezena de motivos para alimentar o fantasma do continuísmo. Se não esconjurar esse avantesma agora, logo, já, teremos todos o direito de temer o espectro que ronda a política e a democracia brasileiras.

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