sábado, agosto 09, 2008

CAIU A MÁSCARA DA KGB BRASILEIRA - VIVEMOS TEMPOS DE DITADURA AOS MOLDES SOVIÉTICO-CUBANOS!!!!

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Quinta-feira, 27 de Março de 2008

DESSA VEZ FOI UMA "ALOPRADAZINHA" DE DILMA ROUSSEFF QUE TEVE QUE ASSUMIR A CULPA POR TER MANDADO FAZER UMA VARREDURA SELETIVA, AO QUE PARECE, NAS CONTAS DE DESPESAS COM CARTÕES CORPORATIVOS E COM CONTAS DO TIPO B DO GOVERNO PASSADO. A SENHORA, BRAÇO DIREITO DA MINISTRA, DIZ QUE NÃO MONTOU UM DOSSIÊ, MAS UM BANCO DE DADOS (COMPLETAMENTE SELETIVO, DIGA-SE DE PASSAGEM) PREVENTIVO, DIGAMOS ASSIM, PARA O CASO DE NECESSIDADE NA CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS. ACONTECE QUE A OPERAÇÃO VAZOU, OS DADOS SÃO VISIVELMENTE PINÇADOS AO BEL PRAZER DA EQUIPE E, POR FIM, FHC AUTORIZOU A ABERTURA DE SUAS CONTAS, DE SUA FAMÍLIA E DE SUA EQUIPE. E AGORA?

FATO MAIS ESTAPAFÚRDIO NESSA QUESTÃO DOS CARTÕES CORPORATIVOS, E EM TANTAS OUTRAS SOBRE O ATUAL GOVERNO, É QUE O GOVERNO, EM SENDO MAIORIA EM MUITOS CASOS, SIMPLESMENTE IMPEDE AS INVESTIGAÇÕES, COMO SE TIVESSE AUTORIDADE SOBRE O ACOBERTAMENTO DE CRIMES. OU SEJA, SE O GOVERNO VETA UM DEPOIMENTO, UMA QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO OU UM PEDIDO DE DADOS E DE INFORMAÇÕES, MESMO QUE ISSO SEJA IMPRESCINDÍVEL PARA AS INVESTIGAÇÕES SOBRE SE TENHA HAVIDO OU NÃO O COMETIMENTO DE UM CRIME, FICA TUDO POR ISSO MESMO. COMO É QUE UM GOVERNO PODE, POR TER MAIORIA OU APOIO DA MAIORIA NO CONGRESSO PÔR FIM A UM CRIME, SIMPLESMENTE POR TER IMPEDIDO A SUA AVERIGUAÇÃO.

QUER DIZER QUE SE UM CIDADÃO, POR EXEMPLO, QUE COMETESSE UM CRIME, MAS EM TENDO A SEU FAVOR A MAIORIA DOS INVESTIGADORES, QUE, POR SUA VEZ, TIVESSEM O PODER DE RESOLVER VETAR A INVESTIGAÇÃO, SÓ POR ISSO O CIDADÃO SE LIVRARIA DE TER COMETIDO CRIME? O CRIME DESAPARECERIA SÓ PORQUE A MAIORIA TERIA DECIDIDO VETAR AS INVESTIGAÇÕES? ENTÃO SÓ HÁ CRIME E PUNIÇÃO QUANDO A MAIORIA CONCORDA EM INVESTIGAR?

E A LEI? A CONSTITUIÇÃO? APROPRIAÇÃO IDÉBITA OU USO INDEVIDO DE DINHEIRO PÚBLICO DEIXAM DE SER CRIME PORQUE A MAIORIA DO CONGRESSO, OU DOS COMPONENTES DE UMA CPI DECIDE IMPEDIR A INVESTIGAÇÃO? PESSOAS QUE COMETEM ESSES CRIMES FICAM INIMPUTÁVEIS SÓ PORQUE A MAIORIA DO CONGRESSO RESOLVEU QUE ELAS ASSIM O DEVAM SER? ONDE ESTÃO AS AUTORIDADES DO JUDICIÁRIO? PARA QUE SERVE A LEI? QUEM COMETE ESSES CRIMES NÃO ESTÁ SOMENTE SUJEIRO ÀS INVESTIGAÇÕES DO CONGRESSO E ÀS LEIS DO CONGRESSO - ESTÁ SUJEITO ÀS PENAS DO CÓDIGO PENAL E AS INVESTIGAÇÕES DEVERIAM TRANSCENDER À VONTADE DE CONGRESSISTAS.

BEM-VINDOS AO NOVO COMUNISMO

ABAIXO, MATÉRIAS DA FOLHA DE SÃO PAULO, FRESQUINHAS, SOBRE O CASO

Braço direito de Dilma fez dossiê contra família FHC
São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2008

FOLHA DE SÃO PAULO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
LEONARDO SOUZA E
MARTA SALOMON ANDREZA MATAIS

Partiu da secretária-executiva da Casa Civil, braço direito da ministra Dilma Rousseff, a ordem para a organização de um dossiê com todas as despesas realizadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua mulher Ruth e ministros da gestão tucana a partir de 1998. O banco de dados montado a pedido de Erenice Alves Guerra é paralelo ao Suprim, o sistema oficial de controle de despesas com suprimentos de fundos do governo.

O governo nega tratar-se de um dossiê. A interlocutores Erenice se responsabiliza pela decisão de organizar processos de despesas de FHC, isentando a chefe de ter tomado a decisão. Ela é conhecida como "faz-tudo" de Dilma, sendo a funcionária mais próxima da ministra que Luiz Inácio Lula da Silva vê como presidenciável para 2010.

Quando o trabalho começou a ser feito, corriam as negociações no Congresso para investigar gastos com cartões corporativos do presidente Lula. Por pressão de governistas, as investigações recuariam ao período de governo tucano. O banco de dados avançara sobre parte do material guardado no arquivo morto, num dos prédios anexos do Planalto.

Um dos relatórios produzidos na Casa Civil, a que a Folha teve acesso, mostra que os dados foram organizados de forma diversa do Suprim (Sistema de Controle de Suprimento de Fundos), que tem os registros dos gastos do período Lula. Com 13 páginas, o documento registra detalhes, fora da ordem cronológica, de diversos gastos, com ênfase nos feitos pela ex-primeira-dama Ruth e naqueles que envolvem bebidas e itens como lixas de unha.

Na primeira semana após o Carnaval, segundo a Folha apurou, Erenice marcou reunião no Planalto com membros da Secretaria de Administração, da Secretaria de Controle Interno da Presidência e de outras áreas da Casa Civil. Solicitou que fossem cedidos funcionários de cada área para que se criasse uma força-tarefa encarregada de desarquivar documentos referentes aos gastos do governo anterior a partir da rubrica suprimento de fundos, que inclui cartões corporativos e contas "tipo B" (despesa justificada por nota depois de o servidor receber uma determinada verba).

A Folha apurou que Erenice justificou a empreitada aos subordinados alegando ser preciso fazer o levantamento para atender a eventuais demandas da CPI dos Cartões e destacou sua chefe-de-gabinete, Maria de La Soledad Castrillo, para coordenar os trabalhos.

Por meio de sua assessoria, Erenice negou que tivesse tido reunião com os secretários de Controle Interno e da Secretaria de Administração e Diretoria de Logística, "para discutir qualquer tipo de assunto referente a levantamento de dados de suprimento de fundos". Mas confirmou que a Casa Civil está alimentando banco de dados com informações do suprimento de fundos entre 1998 e 2002 e admitiu que a gestão da base de dados é da Secretaria de Administração e que o trabalho envolve áreas de Tecnologia da Informação, Orçamento e Finanças e Logística.

A seleção e a organização de despesas do governo FHC durou um mês e meio, até os primeiros lançamentos das despesas no Suprim - que seria o destino das informações. Com a publicação da última edição da revista "Veja", em que trechos do relatório com 13 páginas a que a Folha teve acesso ontem foram divulgados, os dados passaram a ser digitados diretamente no Suprim. Por isso a Casa Civil afirma que as informações "vazadas" à imprensa seriam fragmentos de relatórios de gastos ainda em fase de digitação.

Papel da Casa Civil destaca despesas atribuídas a Ruth

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Material produzido no Planalto detalha gastos sigilosos com bebidas e guloseimas durante o governo Fernando Henrique

Governo nega se tratar de dossiê contra o antecessor; dados, que parecem ter sido "pinçados", citam nome de ex-primeira-dama 23 vezes

A Casa Civil reuniu em 13 páginas informações sobre gastos com suprimento de fundos - as chamadas contas B - e cartões corporativos do governo Fernando Henrique Cardoso.

O documento, que o Palácio do Planalto nega se tratar de um dossiê, destaca observações sobre determinados tipos de despesas, principalmente com bebidas e guloseimas. Não há, nas informações reunidas sobre o governo anterior, uma seqüência de datas ou de padrão, dando a impressão de que podem ter sido pinçados. Há diferença no padrão de letra e alguns gastos estão grafados em maiúscula, como por exemplo marca de cerveja. Foram revelados gastos com alimentação, cosmético, farmácia, bebidas, doces como balas e chicletes, e até com a compra de ingressos de cinema, parque temático e jardim zoológico e escova de dente.

O documento, que teve trechos divulgados pela revista "Veja" e ao qual a Folha teve acesso ontem, revela quem fez o gastos. Quando os gastos foram feitos a pedido da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de alguns ministros, tal informação aparece em destaque. O nome do ex-presidente Fernando Henrique não é citado, mas há pelo menos uma referência a gasto realizado "para atender despesas com viagem do PR [presidente]". No caso, um jantar contratado do restaurante Fasano, de São Paulo, que o documento diz ter sido servido no Palácio do Alvorada, no dia 3 de março de 1998, no valor de R$ 2.640.Já o nome de Ruth Cardoso aparece 23 vezes. Na maioria delas, relacionado a despesas com locação de veículos que somam R$ 39.966,32, mas há também gastos com hospedagens em hotéis com ela e o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (Justiça e Secretaria Geral). O ex-ministro afirmou que viajou para o Rio a serviço e que se hospedou no Copacabana Palace por falta de hotel disponível.Os ex-ministros Eduardo Jorge (Secretaria Geral) e Clovis Carvalho (Casa Civil e Desenvolvimento) são citados. O documento mostra gasto de ambos mais da ex-primeira-dama no valor de R$ 3.133,85 com locação de veículo.

O "relatório de suprimento de fundos" cita, por exemplo, a compra de 30 toucas de banho (R$ 21), 144 lixas de unha (R$ 14,40), 24 sabonetes infantil e 6 inseticidas (R$ 44,34), balinhas sortidas que destaca ser "com licor, inclusive" (R$ 106,90), óculos de natação (R$ 43,90), rondeli de espinafre (R$ 33), unha postiça (R$ 12,17), óleo para o corpo (R$ 73,70) da marca Seve, escova de dente (R$ 100,57).

FHC já autorizou que o governo divulgue dados considerados sigilosos do seu gabinete e de seus familiares. Sobre o documento, ele considerou, em carta enviada ao Senado, que há "evidente intenção política de confundir a opinião pública com a divulgação de informações parciais e distorcidas".


EQUIPE DE FHC: EX-MINISTROS PEDEM ABERTURA DE SEUS GASTOS

O senador Arthur Virgílio (PSDB) e o deputado Raul Jungmann (PPS), ambos ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso, foram ao Palácio do Planalto pedir dados sobre seus gastos durante o período em que estiveram no governo e pedir que o presidente Lula divulgue suas despesas. O pedido de abertura de gastos se estendeu ao deputado Paulo Renato Souza (PSDB), também ex-ministro, que não pode ir.


Há tentativa de escandalizar o nada, diz Dilma


DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse na tarde de ontem, em Recife, que a Presidência da República não está preocupada com a CPI dos Cartões Corporativos e que o governo está "extremamente tranqüilo". Dilma afirmou ainda que há uma tentativa de "escandalização do nada" sobre o tema."Essa tentativa de banalizar as investigações, escandalizando o nada, é algo que não contribui para o país", disse, após participar da inauguração de uma agência do Banco Azteca ao lado do presidente Lula.

Anteontem, PT e aliados impediram a convocação da ministra para depor na CPI.De acordo com a ministra, alguns dados não são publicados pelo governo federal na página do Portal da Transparência porque "certas coisas não se divulgam". Ela afirmou, no entanto, que os gastos são auditados, checados e avaliados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e que, por esse motivo, não há razão para suspeitas de irregularidades.

Questionada se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia revelar suas despesas com cartão corporativo, a ministra disse que isso não depende da vontade do presidente. "Abrir ou fechar é uma decisão institucional e, portanto, regulada por normas. Não é ato de vontade, infelizmente."

Sobre o desempenho de Lula segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, ela disse que o resultado mostra que o governo está no caminho certo, mas que ainda pode fazer mais."Não podemos subir no salto alto. Não temos de achar que a questão do país está resolvida, mas está claro que o caminho trilhado tem o reconhecimento da população", disse a ministra.Dilma negou ser pré-candidata à Presidência e creditou as especulações ao fato de estar perto de Lula no momento em que ele declarou que faria um sucessor, anteontem, em Recife. Segundo ela, o discurso foi feito de improviso e ela só estava ao lado do presidente por acaso.

Oposição dribla CPI e pedidos sobre gastos passam no Senado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição conseguiu aprovar ontem na Mesa Diretora do Senado 47 requerimentos de informação sobre gastos com cartões corporativos em todos os ministérios e as secretarias especiais do governo, no período entre 2003 e 2007.Os pedidos foram apresentados pelos senadores tucanos Arthur Virgílio (AM) e Álvaro Dias (PR), para enfrentar a maioria governista na CPI dos Cartões, que tem impedido a aprovação de requerimentos."Encaminhamos esses pedidos imaginando que teríamos dificuldades em aprová-los na CPI dos Cartões", disse Dias.O pedido de requerimentos de informação da Mesa Diretora do Senado ao Executivo é previsto pela Constituição. As perguntas são destinadas ao dirigente do órgão, que tem até 30 dias para respondê-las.

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