sábado, agosto 09, 2008

Aos Oficiais-Generais, subordinados e civis de 31 de março de 2008

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31 de março de 2008

Do Observatório de Inteligência

Por Orion Alencastro

É bom recordar, com coragem moral e convicção, que se, hoje, 3l de março de 2008, vivenciamos em prosa e verso o Estado Democrático de Direito, isto se deve a 31 de março de 1964, dia em que as forças vivas da Nação, com o respaldo dos seus fiéis militares, desencadearam um basta contra-revolucionário ao Movimento Comunista Internacional, histórica derrota do Kremlin e do PCUS (Partido Comunista da União Soviética).

O MCI, obstinado, queria a conquista revolucionária comunista do Brasil para subordiná-lo à órbita da ex-URSS. Contava com o apoio efetivo de brasileiros traidores da Pátria, alguns dos quais ainda hoje, levianamente, continuam trabalhando para a imposição de uma ditadura sindical socialista no país.

A pretendida cobiça era estimulada e se valia da fraqueza intelectual e moral do Presidente da República, líder de partido trabalhista, dos vícios imorais do desvirtuado Congresso Nacional, do desprestígio da Magistratura, da timidez do Ministério Público, dos pelegos agitadores dos sindicatos operários, da agressão terrorista no campo, da agitação dos movimentos grevistas, da penetraçção ideológica marxista no ensino, na cultura e nos setores públicos, do alastramento da corrupção política e da quebra de hierarquia nas forças armadas.

O MCI e seus agentes se garantiam nos generais palanqueiros do povo, os militares bajuladores e subservientes do Presidente da República, e se nutriam da esperança de eminente reforma constitucional para estruturar o poder socialista no gigante e rico Brasil, de forma a alinhá-lo com o novo Estado escravagista, seguido da cabeça de ponte soviética na América Latina, a Ilha de Cuba.

A bipolaridade da época, EUA X URSS, já é coisa do passado. A URSS se esfacelou, Cuba agoniza na UTI à espera do seu derradeiro suspiro e a Repúblíca Federativa do Brasil contraria o seu destino de grandeza, sendo digna de um best seller, "A democracia envergonhada" pelo governo mais corrupto e imoral da sua história, e ainda preso na nostalgia de um condenado regime político que não deu certo.

O país é presidido por um reeleito cidadão de partido dito de trabalhadores, que se transfigura em seus rituais populistas e se gabarita como perfeito farsante, ao buscar seduzir massas, multidões e auditórios, na tentativa de abafar quaisquer dúvidas sobre a conduta pessoal condizente a um Chefe de Nação, que é instrumentado por teimosos ideólogos marxistas.

Sob o domínio de forças subterrâneas

O presidente insiste em alimentar as forças subterrâneas de sustentação, à luz do desmoralizado clube marxista narco-guerrilheiro do Foro de São Paulo. É patrono e financiador da Força Nacional de Guerrilha Rural e Urbana ,integrada pelo MST e congêneres, filha adotiva adestrada pelas FARC. Persiste Sua Excelência em ludibriar a consciência do povo bom e generoso, tornando-o esmoleiro e dependente das bolsas da miséria, negando-lhe empregos dignos de independência. O ex-ferramenteiro pensionista da ditadura consegue despersonalizar e induzir parlamentares de 11 partidos aliados a apoiar seus devaneios teomaníacos, engorda empreiteiros e banqueiros sovinas da sociedade.

O dito presidente zomba de todos ao se afirmar admirador de ditadores e ensaia os trejeitos de tirano nacional, exibindo-se como personagem tosco e caricata de um vagante de ruas, encarnando o agitador de multidões nos palanques do PAC. Esbraveja em seus constantes discursos dissuasórios, derramando no chão de suas tribunas o suor de inequívoca energia etílica, exercício que o consagra na técnica da empatia aplicada por Stalin, Hitler, Mussolini, Vargas, Mao, Castro e pelo satânico coronel rubro de Caracas, seu ídolo e sócio em empreendimentos petrolíferos.

Zomba o primeiro magistrado do direito do contraditório, da liberdade de imprensa, do ministério público, da harmonia dos poderes, do juízo moral da sociedade esclarecida, da inteligência do mundo diplomático e das estimativas críticas e leais dos guardiões da Pátria, as Forças Armadas, propositalmente desprezadas.

Presidente e Ministro da Defesa, mantenedores do Governo do crime

Podemos reafirmar a constatação que vivenciamos o Estado do governo do crime, a democracia da bagunça, da insegurança social, da insegurança do direito, da insegurança da propriedade privada, da subserviência da mídia e seus operadores, custeados pela Ministério da Agitação e Propaganda, BNDES, BB, CEF e PETROBRAS, as caixas pretas das negociatas do Palácio do Planalto e do enriquecimento de dignatários, aparelhados e dependentes conhecidos.

Esta realidade não chega à percepção da sociedade inconscientizada pelo processo dispersivo de convencimento gramscista dos núcleos de difusão combinada do "politicamente correto". Alastra-se pelo país o exemplo e o estímulo à imoralidade e à corrupção de toda ordem pelo próprio presidente da República, que intitula "pacificador" o patológico coronel Hugo Chávez, numa homenagem ao financiador das FARC e facilitador do entreposto do narcotráfico na Venezuela.

O considerado Comandante Revolucionário da América Latina encontrou um aliado, o Ministro da Defesa do Brasil para montar o vergonhoso Conselho de Defesa Sul-Americano, certamente de proteção às FARC & Cia e do Foro de São Paulo, e garantir a implantação oficial da guerrilha brasileira, já instalada em Roraima. Ministro vaidoso e inábil para dar dignidade às forças armadas da sua Pátria, caminha para a galeria dos ex-ministros do trambolho Ministério da Defesa.

Sociedade da irracionalidade emocional

Neste cenário conjuntural, aflora lúcida e saudável expressão de juízo de milhões de brasileiros que amam a sua terra e não fazem parte da anomia cívica que contagia a Nação, a essência consciente da nacionalidade. Trata-se de um panorama que denuncia um ator político que tudo pode, ao alicerçar seu carisma sob os louros de uma conjuntura econômica internacional a qual, em merecido momento, favorece o governo e o Brasil.

Os arroubos de euforia do protagonista-mor da República não justificam a prática da imoralidade administrativa, a desconsideração da consagrada harmonia entre os poderes da República e o deliberado aparelhamento do Estado, fatores que facilitam a prática da corrupção, o desvio do erário público, as ações criminosas no conluio com grupos privados e o desvirtuamento de empresas estatais, acobertadas por uma polícia política informal e induzida pelo Palácio do Planalto, já mencionada neste site em outras ocasiões. (Ler aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Por isto tudo, a sociedade brasileira, por suas elites responsáveis, deve ficar atenta para o risco da instalação da irracionalidade emocional coletiva, parte do processo de sua idiotização pelos arautos palacianos para o domínio das mentes, e uso eventual de seu 'taliban' no campo e nas cidades, em defesa orquestrada do movimento político de perpetuação dos aloprados na condução do poder nacional.

Mensagem aos Oficiais-Generais e subordinados

A todos os soldados do nosso glorioso e invicto Exército Brasileiro, aos integrantes das indormidas Forças Armadas, que impediram sermos escravos da sanha comunista de 1935 e 1964, na convicção do papel constitucional que exercem, dedicamos o seguinte texto:

"Ser SOLDADO

(...) é tomar, sobre os ombros, a responsabilidade de guarda das instituições, contra a desordem e contra a tirania. É instituir-se em elemento de garantia dos poderes públicos, legalmente constituídos, mas também das liberdades públicas organizadas, da livre manifestação de pensamento, da propaganda de idéias, das reivindicações populares, pacíficas. E isto só se faz com independência.

O Exército é uma instituição nacional e constitucional. Não pertence à facção, nem é político, não é da oposição, não é do Governo. Forma, em torno das liberdades do povo, uma trincheira que tanto as preserva do arbítrio da autoridade como as delimita nas suas expansões extralegais.

Sua força está na coesão moral, cimentada pela disciplina, que vincula comandante e comandados. E quem diz disciplina, diz subordinação. A disciplina traça o âmbito das atividades de cada membro da coletividade militar, da sua autonomia, e orienta as iniciativas que limita, quanto à sua extensão.

A subordinação estabelece a obediência na hierarquia militar para a boa harmonia do serviço da Pátria, obediência tanto de baixo para cima, como de cima para baixo. Não é humilhação nem alienação de vontade própria. Tanto serviu ao Major Lima e Silva para fazê-lo embainhar sua espada no 7 de abril, como ao General Deodoro para desembainhar a sua a 15 de novembro de 1889. Um obedecia ainda ao soberano que abdicara e não quis atirar a tropa contra o povo. Outro obedecia à vontade do povo, reconhecendo-lhe o direito de decidir sobre os destinos da Nação.

Exército assim é exército da democracia, exército que deveria conservar as tradições republicanas (...).

Exército de 29 de Outubro de 1945, que, num momento, compreendeu e sentiu os anseios da Nação, dando por terra com a ditadura que a infelicitava. Exército, Forças Armadas, essencialmente obedientes, dentro dos limites da lei, aos superiores hierárquicos e obrigadas a sustentar as instituições constitucionais, dizia a Constituição de 1891.

Mas também, Exército capaz de defender as liberdades do povo e acompanhar a evolução de suas idéias. Exército, simbolo da Nacionalidade, símbolo da força efetiva. Mas não força bruta, que amedronta, mas força consciente, que inspira confiança."


Hora presente pede reflexão

Este é um pensamento para a reflexão da hora presente, tanto para os militares como para os civis.

Este é o pensamento de um genuíno democrata e de um liberal, o pensamento de um dos poucos guerreiros constitucionais de que tem notícia a história do nosso querido Brasil. Este é o pensamento dos soldados puros, deixado pelo general Euclydes de Figueiredo, paulista, lider da Revolução Constitucionalista de 1932, registrado nos anais do Congresso Nacional, como deputado constituinte de 1946.

Deus abençoe e conceda a força da temperança aos nossos soldados, marinheiros e aviadores, e a compreensão necessária a seus familiares para os momentos de angústia da nobre profissão que escolheram, em defesa do Brasil acima de tudo, nossa Pátria. Deus ilumine os cidadãos para que tenham inteligência suficiente para perceberem as intenções ocultas dos seus governantes e dê a certeza de que as Forças Armadas jamais passarão para a história como traidoras da Nação a que pertencem.

(OI/Brasil acima de tudo)

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