terça-feira, setembro 16, 2008

7 de setembro - Meus queridos amigos

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Obe Fainzilber

Médico

Gostaria muito de escrever uma significativa mensagem comemorando o Dia da Independência do Brasil, mas diante do quadro deste enorme paciente que é nosso País, que, se não está nos seus últimos suspiros é porque como um gato "tem sete vidas", mas está com certeza muito doente, e sua doença me contamina de profunda tristeza, estou hoje com dificuldade para dizer tudo o que sinto.

Quando em 1918 desembarcaram aqui no Brasil meus quatro avós, sendo os paternos em Recife, e os maternos em Rio Grande no Rio Grande do Sul, aqui chegavam, como muitos outros dissidentes do regime totalitário vigente na Rússia, ainda não era URSS, a ditadura contra o proletariado lá já fazia sucumbir à classe média trabalhadora, que com sues pequenos comércios e manufaturas, tentavam fazer de sua Pátria um lugar agradável e próspero para si mesmos e para seus descendentes.


Ainda lembro de minha avó materna, minha "bóbê" Golde relatando os horrores que viveram na antiga Pátria Rússia, onde foram envolvidos, e quase dizimados, pela luta de classes promovida pelo regime da Revolução Russa, que induziu os inertes daquele País a acreditarem que suas mazelas se deviam diretamente à existência dos "ricos comerciantes e pequenos manufatureiros" que começavam o processo de industrialização de sua Pátria.


Destruíram a classe empreendedora, que movidos por seu espírito Patriótico, investiam suas economias e esforços físicos e intelectuais para fazer crescer sua amada Pátria Rússia. Assim os parasitas de lá destruíram aqueles patriotas Russos.


Daquele processo, onde alguns espertalhões, usando os princípios marxistas e socialistas promoveram a luta de classes, resultou uma ditadura que assolou os inocentes úteis (que mataram , roubaram, pilharam e saquearam em nome de um regime, que financiado pelo capital financeiro transnacional, impôs ao povo russo 70 anos de submissão e mordaça), enquanto o produto de seu trabalho, ao invés de melhorar suas vidas, foi desviado para engordar ainda mais as contas do mesmo capital transnacional que vem extorquindo nossas riquezas desde meados do século XIX.


Estes detentores do poder financeiro transnacional, que não têm Pátria, não têm religião, nem rosto, nem CPF (ou qualquer análogo em nenhum País), voltaram sua voracidade para a América Latina, em especial nosso amado Brasil, com suas reservas de riquezas naturais, e sua ampla e farta distribuição de desinformação (de forma criminosa) em todas as camadas da nossa população.


Aqui como na velha Rússia dos meus avós, a luta de classes vem sendo promovida pelo governo criminoso, que visa tão somente dividir a população para melhor controlar as forças sociais, com o fim único de submeter-nos a um regime de excluídos das riquezas naturais, que ainda temos com fartura.

Serão nossos ilegítimos e empossados governantes os administradores desta riqueza, que está sendo entregue a preços vis ao “capital” financeiro sem pátria, os únicos a lucrarem com este processo, assim como ocorreu na Rússia, e como vem ocorrendo com a exploração da maior massa de mão de obra barata do planeta, a China.


São ilegítimos pois suas candidaturas e eleições são fruto da manipulação de cúpulas de partidos, sem bases populares legítimas.


Haverão de me contradizer os incautos, pois que o populista chefão, o presimente é oriundo do povão; esquecem, ou não sabem, que o mesmo espertalhão, com seu poder de comunicação junto ao povo, sua malandragem para negociações junto aos grandes empresários, foi criado e lapidado por pessoas ligadas à elite política e militar dos anos 60 e 70, com o fim de chegar à Presidência, e a partir de lá, com sua verborragia ideológica e ilusória, conduzir a manada do povo brasileiro ao erro de percepção, enquanto seus mentores políticos se locupletam e se emporcalham com vultosas somas extraídas ao Erário Brasileiro, produzindo um nítido enriquecimento de poucos, enquanto a classe média empreendedora está sendo dizimada, e classe pobre venera e idolatra o regime gerencial de Estado Brasileiro que os mantém nos grilhões da caridade pública.


Assim meus avós adotaram o Brasil por Pátria, e aqui usaram seus parcos tostões restantes para recomeçarem suas vidas. Empregaram toda sua energia, experiência e criatividade para empreenderam novos negócios, novos comércios, e assim participarem da construção de um País digno para si mesmos e para seus descendentes.


Ledo engano, já naquela época o Brasil permanecia colônia dos mesmos mentores do colonialismo que se abatera sobre a velha Rússia, e assim eles apenas trocaram o cenário de suas vidas. Ocorreu que a aquela época o Brasil ainda parecia aos olhos dos incautos a “terra do leite e do mel” – velho sonho bíblico dos povos da civilização judaico-cristã – e eis me aqui escrevendo e lutando contra a implantação de um regime de nivelamento social na pobreza que se tenta contra o nosso Brasil.


Creio que hoje, 7 de setembro deveríamos comemorar não o Dia da Independência, mas o Dia da Ilusão de Independência, ou talvez o Dia do Engodo Nacional. Fica aqui minha sugestão, um concurso para escolher um novo nome para este dia... Ou a luta pela real independência política, financeira, administrativa e patriótica para o Brasil.


Podem contar comigo para a luta, pois que para a submissão serei sempre um opositor e subversivo.

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