DITADURAS MILITARES E A HISTÓRIA - doc.º114 – 2008
batistapinheiro30@yahoo.com.br
8 DE ABRIL DE 2008
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes
28 DE SETEMBRO DE 2008
Por serem muito esclarecedores, e com o fim de restabelecer a Verdade Histórica no Brasil, vamos transcrever trechos da coluna do jornalista Hélio Fernandes, na Tribuna da Imprensa do dia 25.08.2008. Mas, para facilitar o nosso raciocínio, vamos alterar, em parte, a ordem das suas observações e modificar, em um dos parágrafos, a sua maneira de dizer, para que não possa ser entendida, erroneamente, a data da deflagração do Movimento Revolucionário de 1964, tão deturpada por Comunistas e alguns Historiadores Brasileiros. Leiam abaixo, também, o depoimento do Cel Reformado Seixas Marques, que completa este artigo do GRUPO GUARARAPES.
Hélio Fernandes disse que o “Estado Novo” foi “muito pior do que a ditadura militar que começaria em
“Derrubada a ditadura do civil Vargas, assumiu o ex-ministro da Guerra, o Marechal Dutra, que se notabilizou pelo respeito à Constituição. Como não podia deixar de acontecer, os principais cargos foram ocupados por civis. Veio a Constituição de 1946, cheia de erros, mas com aparente legitimidade, não conseguiu completar 18 anos. Atingiria a maioridade em agosto de
E pergunta o jornalista, a responsabilidade do descumprimento acima “foi apenas de militares?” E ele mesmo responde: - ”Como já disse, isso não existe. Seis governadores, um ex-presidente e um presidente no Poder conspiravam. Como acontecera em 1889, os militares também conspiravam e chegaram ao Poder antes dos civis. Mas governaram com eles”.
E aqui lembramos para que a Verdade não seja deturpada:
1 - Ações de Indisciplina e subversão nas Forças Armadas, apoiadas, pessoalmente, por Jango em 1963 e 1964.
2 - O Gen Castello Branco contra o Estado de Sítiona Guanabara governada por Carlos Lacerda, e, também, contra ação em força contra Jango. O Gen Castello achava que se deveria aguardar as eleições.
3 - Que o Movimento de 1964 foi iniciado por Magalhães Pinto, Governador de Minas, só com o apoio dos Generais Guedes e Mourão, com comandos no Estado.
4 – E provando que a iniciativa não foi militar, embora, em grande maioria, os militares estivessem contra Jango, o Gen Kruel, II Exército, SP, só apoiou o Movimento na noite de 31 de março, após falar com Jango e não conseguir que este deixasse o seu modo subversivo de Governar; o I Exército, RJ, contrário ao Movimento, marchou do Rio contra São Paulo e Minas desde o dia 31 de março, só se rendendo – com o Gen Âncora representando o Ministro da Guerra, enfermo, - dois dias depois, após detido na Rio-São Paulo pelos cadetes da AMAN comandados pelo Gen Médici; o Gen Ladario, III Exército, RGS, com o apoio de Brizola, manteve-se disposto a combater o Movimento, até que Jango declarou que não queria luta armada;
5 – E que o Povo Brasileiro apoiou o Movimento. E ao abordar a atual discussão da Anistia, e tendo dito que a ditadura do Estado Novo foi muito PIOR do que a de 1968, o jornalista Hélio Fernandes tem razão porque, após a Intentona de 1935, em 1937, não havia, como em 1968, Guerrilhas Terroristas cruéis, apoiadas e treinadas por Cuba, URSS e
China. Só pedimos que Helio Fernandes nos aponte um País que tenha vencido Guerrilhas Terroristas apoiadas do exterior, sem usar Ações Especiais, Duras e Diuturnas. Estas são Verdades Nuas e Cruas sobre estes “flashes” da História do Brasil.
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Prezados leitores de Usina de Letras, O texto abaixo é um depoimento histórico importante, escrito pelo coronel (reformado) do Exército, Seixas Marques, que foi ajudante-de-ordens de generais e segurança do ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves.
Aos poucos, os militares - cada vez mais indignados - escrevem suas memórias desmistificando os terroristas de ontem que hoje se apresentam como cândidos anjinhos que queriam defender a democracia - vale dizer a 'democracia' cubana. Na verdade, esses facínoras que defendem a Peste Vermelha não passam de autênticas vestais grávidas.
Atenciosamente,
Félix Maier
Por Seixas Marques
Estamos retransmitindo, para seu conhecimento, a verdade sobre o que os terroristas fizeram no passado e que hoje se vangloriam de terem sido perseguidos pela Revolução, recebendo populdas indenizações do Estado, que quem paga é você. Analise e veja a diferença entre o que aconteceu e o que eles contam. (Depoimento de quem viveu aqueles dias).
'... Retornando da Amazônia, pretendia iniciar a minha preparação para realizar o concurso para a Escola de Estado-Maior. Tinha que estudar e a minha nomeação para instrutor da EsAO era um ótimo negócio. Quando fui surpreendido com a retificação da minha nomeação, à revelia, agora para ser ajudante-de-ordem, e responsável pela segurança do General Humberto de Souza Mello, novo Comandante do II Exército - São Paulo - na fase em que a guerrilha estava no auge. Foi um tempo difícil.
A guerrilha urbana organizada pelo baiano Carlos Marighella, mesmo depois da sua morte, executou 65 missões naquele período em que estive como responsável pela segurança do Comandante do II Exército. Caímos em duas emboscadas e eu pude presenciar o que ocorria
Marighella editou o manual mais completo de guerrilha urbana que o mundo conhece, o Mini-manual do Guerrilheiro Urbano. Quando fui para a Escola das Américas - onde funcionava e ainda funcionam todos os cursos que um exército precisa desde a formação de comandante, de liderança, de administração até o curso de formação de sargentos, comandos, guerra na selva etc. - em um dado momento, ao entrar na biblioteca para fazer pesquisas para as minhas aulas e encontro, como best-seller, o livro de guerrilha do Marighella. Não existe, até hoje, um manual melhor de guerrilha urbana.
Outra ação violenta da guerrilha
Acontecia que, nesta mesma ocasião, elementos que tinham ido para a Europa, alguns exilados, outros exilados voluntários. Organizaram um grupo em Paris, com a missão de denegrir a imagem brasileira. Não era só criticar o governo revolucionário. Era desacreditar a imagem brasileira. O chefe desse
grupo era Dom Helder Câmara, que se transferiu para Paris e chegou a se lançar candidato ao Prêmio Nobel da Paz por indicação de três governos do norte da Europa.
Diante desse fato o presidente Médici ligou-se com o Comandante do II Exército e deu a seguinte ordem: fale com o Boilesen, chame-o ao seu quartel-general e dê a missão de levar aos governos nórdicos, inclusive o dinamarquês, onde ele tinha as suas origens, o 'dossiê' do Dom Helder Câmara. Mostre quem é esse padre, o que ele está fazendo, o que já fez - ex-integralista, comunista - essa 'figura impoluta' da Igreja. Quem chamou o Boilesen fui eu. Levei-o para a reunião. Ajudei-o a preparar o 'dossiê' que era trabalho de ajudante-de- ordem. Ele foi para a Europa, apresentou o documento para os três presidentes e os três países retiraram a proposta de Helder Câmara para o prêmio Nobel da paz.
De imediato, fomos informados no Brasil da ordem dada pelo grupo de Paris: 'Matar o Boilesen'. Eles deram a ordem se não me engano para o Lamarca. Recebi a missão de chamar o Boilessen, de novo. Nós o ensinamos a atirar, para a sua defesa pessoal. Foi escalado um elemento da Polícia Civil para ser o seu segurança - motorista dele. Ele treinava no estande de tiro da 2ª Divisão de Exército, no quartel do Ibirapuera. Foi-lhe recomendado cuidado. Sabia-se que eles, os guerrilheiros, tinham ordem para matá-lo. Um dia, esse homem vai à casa da filha, entra numa rua que era mão única, um quarteirão que, naquele dia, havia uma feira, só dava uma passagem e a emboscada - se não me engano foi à quinta tentativa dos guerrilheiros – foi semelhante àquelas que fizeram para o Comandante do II Exército, nas quais caímos por duas vezes, mas conseguimos sair.
O itinerário do Comandante do II Exército só era conhecido pelo motorista e na hora. Eram sete, oito itinerários diferentes quando ele fazia o seu deslocamento da casa para o quartel e vice-versa. O Boilesen, naquele dia, entra na rua da feira – só tinha uma passagem. Dispensou o motorista e ninguém entendeu o por quê. O motorista pediu uma dispensa e, também, não sabemos por que foi dispensado. Ele foi dirigindo. Entra na residência da filha, tira o paletó e deixa a arma em cima da mesa, fala com a filha veste o paletó e sai sem a arma. Foi emboscado na esquina com a Alameda Casa Branca. Levou dezenove tiros, quinze na cabeça. Duas senhoras que estavam na feira também foram atingidas.
Assim, era São Paulo. A guerrilha urbana ali era perversa. Este fato realmente repercutiu e, por isso, nós nos envolvemos bastante nessas operações.
Os assaltos a bancos se multiplicavam, o dinheiro roubado - desapropriado, como eles diziam - era depositado até em contas particulares como a que o Marighella mantinha no exterior. Jovens sonhadores e ávidos por aventuras eram recrutados para ações noturnas de propaganda, pichando paredes. Escalados para dirigir os carros nessas horas, muitas vezes eram surpreendidos quando percebiam que a missão daquela vez era um assalto a banco. Propositadamente, o líder deixava cair no local do assalto a carteira de identidade do jovem estudante que estava no volante do carro da quadrilha e tinha sido convidado para pichar um muro e não para assaltar um banco. A surpresa maior era na manhã seguinte. Os jornais publicavam a foto do jovem agora assaltante de banco, identificado por ter 'deixado' cair a sua identidade. Percebendo a 'armação' para envolvê-lo nas ações criminosas e sem saída, o jovem procurava a liderança que dizia: 'sujou', você terá que 'esfriar' por um tempo, 'desaparecer', não se preocupe, vamos levar você para o interior. E, assim, mais um estudante era levado para a guerrilha de Xambioá no sul do Pará.
Envolvidos de uma maneira desleal, ardilosamente planejada para ações criminosas contra seu país, por um grupo que pretendia derrubar o governo para implantar um regime totalitário
comunista que foi repudiado pelo povo, até na própria União Soviética.
Na fase mais crucial da guerrilha de São Paulo, quando cresceram os assaltos a bancos, os seqüestros, os assassinatos de pessoas inocentes na rua como o da jovem que o Lamarca escolheu para provar sua condição de ótimo atirador -era instrutor de tiro - e numa atitude covarde matou-a com um tiro, logo após assaltar um banco. Com a intensificação das ações de guerrilha em todo o País, principalmente no Rio e São Paulo as Forças Armadas ficaram em desvantagem, alguns homens foram abatidos, era preciso uma ação mais enérgica nos combates. Isso aconteceu no mesmo dia da morte do Cabo de uma das equipes que, em perseguição ao 'Japonês', companheiro de Lamarca no roubo das armas do Hospital Militar de São Paulo e da guerrilha em Registro.
O Cabo morreu porque se aproximou para prender o Japonês com a arma abaixada. Foi morto por uma rajada de metralhadora desferida pelo Japonês através da porta do carro. Ato contínuo o comandante do II Exército, General Humberto de Sousa Mello, determinou que eu transmitisse uma ordem ao comandante da Operação Bandeirante (Maj Ustra), para reunir a tropa e, na presença de todos, exigiu mais treinamento, mais atenção nas ações. Disse ainda, 'Já estou cansado de enterrar homens sob meu comando. Exijo mais energia na execução das ações. É preciso agir de acordo com as técnicas antiguerrilhas aprendidas. Quando sob a mira das armas dos guerrilheiros, tinham que ser mais rápidos e atirar para matar'. Eu ouvi, estava presente.
O General Humberto estava angustiado com a morte dos seus subordinados. Era um veterano de 1930. Tinha sido Secretário de Segurança de Pernambuco. Conhecia as técnicas dos comunistas para a tomada do Poder. Desta maneira e neste contexto, a guerrilha começou a perder terreno até ser totalmente eliminada
Vale lembrar que o General Humberto, cumprida a missão
Não desistiu, ao sair em busca de outra solução. Teve seu carro, que era dirigido pelo seu motorista, violentamente fechado por outro, próximo ao Canecão, na saída do Túnel Novo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A ação foi visivelmente intencional, pretendiam fazer parar o carro do General Humberto. Seria uma ação terrorista? Um seqüestro? Com a freada brusca, o general foi violentamente projetado sobre o painel do carro, batendo com a cabeça. Em ação rápida, o motorista subiu na calçada, tomando a direção contrária, conseguindo assim, fugir do local e retornando à residência.
Horas depois, o General Humberto entrava em coma com derrame cerebral vindo a falecer no Hospital Miguel Couto onde fora internado. Era realmente o seu último fim de semana...
AGORA, OLHEM SÓ, A CARA-DE-PAU DESSA GENTE...
Governo pede desculpas às vítimas do regime militar
Agência O Globo
26/9/2008
Reuters - BRASÍLIA
http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?Canal=38&Materia=1678
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o perdão em vez dos processos judiciais, mas vários integrantes do governo discordam.
O Estado brasileiro pediu desculpas na sexta-feira a 13 vítimas do regime militar (1964-85) (NÃO
Ao contrário de outros países sul-americanos, como Argentina e Chile, o Brasil nunca levou ninguém a julgamento por homicídios ou torturas cometidos por agentes do regime, graças à Lei da Anistia, aprovada em 1979 pelo Congresso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o perdão em vez dos processos judiciais, mas vários integrantes do governo discordam.
A Caravana da Anistia, criada pelo Ministério da Justiça, percorre o país desde abril pedindo o perdão de vítimas e/ou de seus parentes, em nome do Estado, e oferecendo indenizações em vários casos.
Mas a cerimônia de sexta-feira, na presença de bispos e outras personalidades, foi o primeiro pedido de perdão com mais destaque público, num gesto simbólico para centenas de pessoas que foram mortas e milhares que foram torturadas durante a ditadura.
"O objetivo é paz, reconciliação e perdão", disse Paulo Abrão Pires Jr., diretor da Caravana da Anistia.
O grupo já assumiu a culpa do Estado em 172 casos de violação de direitos humanos, e ainda vai avaliar outras 25 mil solicitações de vítimas.
Lula disse em agosto que seu governo não tentará rever ou anular a Lei de Anistia, conforme sugeriu uma declaração do ministro da Justiça, Tarso Genro, que provocou inquietação nos quartéis ao dizer que os torturadores deveriam ser julgados.
Alguns integrantes do governo querem que o Judiciário declare que a Lei da Anistia não abrange crimes como tortura, o que permitiria o julgamento de militares envolvidos na repressão a militantes de esquerda.
"Os juízes precisam decidir se pode cobrir a tortura, a violência sexual, a decapitação e dissecação", disse o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, a jornalistas presentes na audiência de sexta-feira.
"A Lei da Anistia não cobre crimes violentos, agressões ou terrorismo - ela não é de abrangência total", disse Vannuchi, acrescentando que a Justiça deve se manifestar em breve.
O Minstério Público Federal de São Paulo apresentou em maio uma denúncia por tortura contra oficiais militares. A Organização dos Estados Americanos vai neste mês discutir a lei brasileira, e pode tomar uma decisão de cumprimento obrigatório, segundo o secretário.
ARQUIVOS SECRETOS
O governo Lula também abriu arquivos secretos revelando alguns abusos aos direitos humanos durante o período, e ainda pode investigar autoridades suspeitas de destruir provas.
"Há uma decisão do presidente de que ele não vai entrar para a história como o presidente que acobertou essa questão", disse Vannuchi.
Diante de uma lacrimosa platéia na sexta-feira, a comissão relatou em detalhes alguns casos de abusos.
O ativista católico Ruy Frasão Soares, por exemplo, foi detido e torturado em 1964, e posteriormente viveu na clandestinidade. Foi preso novamente em 1974, e nunca mais foi visto (Procurem noutro país). Sua viúva o representou na audiência de sexta-feira.
Há 170 pessoas que desapareceram durante o regime militar e ainda não tiveram seus corpos encontrados.
"A comissão lembra as gerações mais jovens dos fatos que mancharam nossa história com sangue", disse o bispo Geraldo Lyrio Rocha. "Nunca devemos acobertar esse crime."
Por Carlos I.S. Azambuja
Historiador
http://www.midiasemmascara.org/colunistas.php?aid=72&language=pt
© 2008 MidiaSemMascara.org
27 de agosto de 2008
Resumo: Uma radiografia das organizações de extrema esquerda que afirmam agregar jovens.
"A AJR - Aliança da Juventude Revolucionária - é uma organização política revolucionária e socialista composta por jovens, tanto trabalhadores como estudantes. Seu objetivo é organizar a juventude em torno de um programa definido que defenda suas reivindicações imediatas e as reivindicações históricas da classe operária, tendo em vista a luta pela revolução proletária, o governo operário e o socialismo" (http://www.pco.org.br/ajr/pagina_inicial.php).
A AJR atua organizando as lutas da juventude nas escolas, universidades, nos locais de trabalho e moradia, nas lutas envolvendo a questão dos negros e das mulheres e também nas questões referentes à arte e à cultura.
Defende um ensino público, gratuito e de qualidade para todos em todos os níveis, além de outras reivindicações da juventude estudantil como o fim do vestibular e o livre ingresso na universidade, a constituição de governos tripartites com maioria estudantil nas escolas e universidades etc.
A AJR atua também nas fábricas e no campo, onde organiza a luta contra o desemprego e por aumentos salariais para os jovens trabalhadores, a reforma agrária com expropriação do latifúndio, jornadas de trabalho reduzidas sem redução dos salários para jovens que estudam e trabalham, entre outras.
Em todos os lugares, a AJR realiza campanhas políticas com temas de interesse dos jovens e de toda a população, a exemplo da campanha contra a repressão aos sem-terra e de defesa do ensino público e gratuito e pela redução da jornada de trabalho para 36 h. semanais sem redução nos salários.
Duas vezes por ano, a AJR realiza uma de suas principais atividades: os acampamentos de férias de verão e inverno, nos quais participam jovens de várias regiões do país que aproveitam o período de férias escolares e no trabalho para realizarem cursos de formação política.
A AJR participa das atividades do movimento estudantil nacional, os Congressos da UNE e da UBES e das organizações estaduais e municipais dos estudantes, onde intervém com o seu programa.
Além disso, a Aliança da Juventude Revolucionária participa das campanhas políticas, sindicais e outras promovidas pelo Partido da Causa Operária, PCO, e publica um jornal de circulação nacional, além de boletins periódicos que são distribuídos em quase todos os estados do país.
Alguns itens sobre o programa da Aliança da Juventude Revolucionária:
- Não ao salário-mínimo de fome;
- Abaixo a superexploração;
- Que os patrões arquem com os custos da crise e sustentem seu Estado;
- Não às demissões e sim às ocupações de fábricas;
- Não ao pagamento da dívida externa e fora o imperialismo;
- Fim da repressão aos sem-terra e fim dos latifúndios;
- Mobilização revolucionária das massas, pelo socialismo;
- Por uma universidade a serviço da luta de classe do proletariado;
- Por uma nova direção para o movimento estudantil e reconstrução da UNE pela base;
- Pelo fim do ensino pago, por uma universidade gratuita para todos;
- Pela discriminação do aborto e atendimento às mulheres pela rede médica gratuita;
- Pelo fim da discriminação sexual da mulher;
A Aliança da Juventude Revolucionária compreende que a luta pelo governo operário e pelo socialismo somente poderá ser vitoriosa com a derrota do capitalismo nos países mais avançados e por isso repudia qualquer fantasia reacionária de construir um "socialismo nacional".
A luta revolucionária, hoje mais do que nunca, exige responder ao chamado revolucionário do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels: "Proletários de todos os países, uni-vos!" A AJR defende neste sentido a revolução mundial como a única via para o socialismo.
Para o sucesso da luta contra os capitalistas e seus agentes, as massas precisam de uma direção revolucionária mundial para as suas lutas. Esta direção não pode ser outra que a IV Internacional, continuadora da tradição histórica da luta revolucionária das massas operárias do mundo que vai desde o Manifesto Comunista de Marx e Engels, passando pela II Internacional em sua época revolucionária, até a III Internacional e a Revolução, de Lênin e Trotski, da qual a bandeira da IV Internacional é a continuação viva.
Esta é uma tarefa de hoje, não do amanhã. Por isso, a AJR soma-se ao chamado do Partido da Causa Operária e de outras organizações trotskistas revolucionárias pela refundação imediata da IV Internacional.
O Partido da Causa Operária, que defende os postulados revolucionários da IV Internacional, foi tornado legal pela Justiça Eleitoral.
Além da AJR, dezesseis outras entidades vinculadas a grupos e partidos políticos nacionais ou estrangeiros atuam no chamado Movimento Estudantil:
1. UJR-UNIÃO DA JUVENTUDE REBELIÃO (Partido Comunista Revolucionário)
2. JAL-JUVENTUDE AVANÇAR NA LUTA (Liga Bolchevique Internacionalista)
3. JR-JUVENTUDE REBELDE (Partido Comunista Marxista-Leninista)
4. JR8-JUVENTUDE REVOLUCIONÁRIA DO MR8 (Movimento Revolucionário Oito de Outubro)
5. JR-JUVENTUDE REVOLUÇÃO (O Trabalho)
6. UJC-UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA (Partido Comunista Brasileiro)
7. UJS-UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA (Partido Comunista do Brasil)
8. UJR-UNIÃO DA JUVENTUDE REVIRAVOLTA (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado)
9. FER-FRENTE ESTUDANTIL REBELIÃO (Ala Vermelha)
10. JUVENTUDE
11. JUVENTUDE DE COMBATE SOCIALISTA (Corrente Socialista dos Trabalhadores)
12. MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO DA JUVENTUDE (Partido Operário Revolucionário Trotskista-Posadista)
13. MOVIMENTO ESTUDANTIL POPULAR REVOLUCIONÁRIO (Liga dos Camponeses Pobres)
15. JUVENTUDE REVOLUÇÃO INDEPENDENTE - Dirigiu em Florianópolis, no início de julho de 2004, os distúrbios de rua contra o aumento das passagens de ônibus. Chefiada por MARCELO POMAR, que foi preso. MARCELO POMAR, 26 anos, nasceu no Pará e reside em Florianópolis há 5 anos. Estuda História na Universidade de Santa Catarina e é dirigente da Juventude Revolucionária Independente. É bisneto de PEDRO POMAR, ex-dirigente do PC do B, e neto de WLADIMIR POMAR, dirigente do PC do B.
16. GRUPO CONTRAPONTO - Ação Popular Socialista
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