quarta-feira, outubro 08, 2008

A responsabilidade da grandeza

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Ralph J. Hofmann
rjhofmann@gmail.com
http://www.youtube.com/watch?v=Lo1gPVsKp5E
Porto Alegre - RS - Brasil

"Uma nação que confia nos seus direitos em vez de confiar em seus soldados engana-se a si mesma e prepara sua própria queda". (Rui Barbosa de Oliveira)

Nossa balança de pagamento com nossos vizinhos sempre foi positiva porque produzimos uma ampla gama de produtos que nós (empresas particulares) vendemos a eles (empresas particulares). Isto para os que alegam que sempre tivemos vantagens ao lidar com nossos caros “hermanos”. Neste sentido fomos a formiga enquanto eles têm sido a cigarra.

No aspecto de investimentos perdemos feio quando nós (empresas do governo) permitimos que eles (governos) nos arrebatem investimentos (nossos, nominalmente de nosso governo) como tem acontecido com a Petrobrás. Agora já estão passando a atacar nosso banco de fomento (BNDES – nós). No caso da Odebrecht nós (nosso governo) estamos abrindo as portas para que eles (governo deles) tratem qualquer empresa brasileira (nós) como se fosse do nosso governo.

Que fará o Brasil quando um turista brasileiro for acusado de espião? Vamos concordar? Fornecer a corda para o enforcamento?

Problema é que ser o maior país, praticamente o mais desenvolvido de um continente, traz em si uma responsabilidade. Somos um grandalhão que pode ser jogado ao chão se alguém der uma paulada num joanete que tenhamos num pé.

Até agora o único desta estranha confraria Latino-americana que não nos atacou foi a Venezuela (ainda). Para os outros somos o turista patético passeando sem salvaguardas na zona mais perigosa da cidade. Fartam-se de nos comer. Ninguém tem pena do Tio Patinhas.

Estamos sentido o leve gostinho de sermos os Estados Unidos depois da década de quarenta do século vinte.

Mas ser grande implica em que não podemos dar mole. E estamos fazendo justamente isto. Queremos ser membros de um conselho de segurança? Nunca conseguiremos isto comprando o voto do Togo. E a Argentina nunca nos ajudará, nem os “Três Patetas”. A última coisa que eles querem é o Brasil sendo mais do que o que já é. Temos de ser isto. O fulcro da América Latina.

Não sugiro colocarmos um navio ante a cidade de Guayaquil com suas baterias assestadas, prontas para destruir o porto (aliás, idéia simpática neste momento). Mas o Equador possui um inimigo natural: a Colômbia. Se nosso presidente não fosse um asno assessorado por jegues mal intencionados, hoje seria o momento para uma declaração formal de que feitas análises minuciosas o governo brasileiro conclui que a Colômbia ao atacar em território Equatoriano apenas estava em perseguição acirrada a criminosos seqüestradores de cidadãos colombianos. A invasão teria sido no calor do momento. Ao mesmo tempo informaria que pára-quedistas brasileiros estariam fazendo manobras de treinamento com seus colegas da Colômbia.

Seria como uma salva de canhões pela frente da proa do navio inimigo. Um aviso de que poderia vir mais, uma clara declaração de intenções.

Este é um país que possui fábricas capazes de produzir todo o equipamento militar rotineiro. Apenas dependemos de importações para os produtos mais sofisticados. Para estes precisaríamos de anos de desenvolvimento tecnológico e fortunas a fundo perdido. Mas podemos vestir, armar, municiar, fornecer óculos infravermelhos, rádios pessoais, suprir rações facilmente portáteis, transportar e até blindar soldados modernos com nossa atual indústria instalada.

E hoje claramente precisamos fazer isto.

Porque de fato somos o maior alvo na América Latina. E os “Três Patetas” companheiros de degustação de "panatelas" do Lula são justamente aqueles que estão afiando suas peixeiras para nos tirar pedaços.

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