quarta-feira, outubro 08, 2008

A evolução e a ameaça dos submarinos "cocaleiros"

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Blog Naval

22.09.08

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Os semi-submersíveis autopropulsados (Self Propelled Semi Submersible - SPSS) usados por narcotraficantes e contrabandistas serão uma ameaça cada vez mais freqüente nos mares da América do Latina. Como está muito mais difícil transportar droga pelos ares, os SPSS foram a solução encontrada pelo narcotráfico para fazer com que a carga chegue ao seu destino. Uma grande preocupação dos EUA, com relação aos SPSS, é a possibilidade de terroristas também fazerem uso dessas embarcações para alcançarem seu território.No caso do Brasil, que é uma das principais rotas do tráfico internacional, a aplicação da Lei do Abate pela FAB, pode ter transferido o problema para a Marinha do Brasil: SPSSs poderão navegar pelos mares do norte do País.


Aqui estão alguns fatos interessantes e, a seguir, fotografias de SPSSs liberadas pela Guarda Costeira dos EUA:


SPSS: são navios de superfície de 40 a 80 pés de comprimento, com borda livre muito baixa (altura acima da linha d'água) tipicamente de 18 polegadas. Atualmente utilizados para o narcotráfico.


Material de construção: feitos de fibra de vidro/madeira tornando-se difícil de ser detectadas no mar visualmente, e também por radar.


Propulsão: motores diesel, simples ou duplos, com capacidade de armazenamento de combustível não inferior a 1.500 litros.


Velocidade e Alcance: cerca de 6 nós e em torno de 2.000 milhas.


Capacidade: pode acomodar até quatro pessoas e pode transportar carga (cocaína), de 4 a 12 toneladas, dependendo do tamanho.


Controle e Comunicação: Manual ou controle remoto, utilizando o Sistema de Posicionamento Global (GPS), compactos e potentes equipamento de comunicação.


Construção, tempo e custo: eles são feitos de forma artesanal e não construídos em estaleiros, com demora de cerca de um ano para a construção, e os custos em torno de US $ 2 milhões de dólares.

Os desenvolvimentos futuros: como o SPSS provou ser muito confiável para o contrabando desde 1990, agora também se utiliza aço para construção, para torná-lo mais forte, melhorar a navegabilidade e prover maior capacidade de carga.

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