quarta-feira, outubro 08, 2008

Odebrecht no Equador

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SEQUESTRO?


Por J.A.S. – Um leitor indignado...


Aos trinta e um minutos deste dois de outubro, ouvi e vi na TV Globo, ninguém me contou, interpretação que parece esclarecer a verdadeira razão da Odebrecht ter fechado tenso e desesperado acordo com o dirigente máximo do Equador, este açodado aprendiz de Chaves e companheiro de estripulias ideológicas dos aloprados daqui. Estava pagando um resgate por vias indiretas?


Disse o narrador esta verdade terrível que deveria fazer estremecer o Itamaraty e o próprio Governo, caso realmente professassem a fé democrática e os outros poderes estivessem mais vigilantes. A empresa brasileira estava aceitando os termos lesivos impostos pelo quase ditador do Equador para tornar viável a soltura de dois cidadãos brasileiros, funcionários, presos arbitrariamente e para permitir que outros dois deixassem a embaixada onde estavam exilados. Na prática, aduziu, as prisões poderiam ser consideradas como um seqüestro.


Pela nossa lei, qualquer tipo de seqüestro é considerado crime hediondo, ainda mais como moeda de troca. Ora, quem tolera, defende, apóia ou se associa a criminosos, por quaisquer razões, pode ser considerado conivente (na melhor das hipóteses) ou partícipe da associação para o crime. No caso do seqüestro, as penas são maiores, como é sabido. Há de chegar o dia, no mundo livre, em que tais preceitos serão aplicáveis também às relações internacionais. A Justiça ideal não pode omitir-se e muito menos dar respaldo a proselitismos e sectarismos. Não deve contaminar-se pelo poder econômico, partidarismos, ideologias e por nada.


Lamentavelmente, neste canhestro relacionamento diplomático do Brasil com a Bolívia, Equador, Venezuela, Argentina e agora Paraguai, a postura das autoridades tem deixado muito a desejar na defesa dos interesses do país e de suas empresas. Leia-se, a propósito, a reportagem da Revista Veja desta semana "Pode Bater Que o Gigante É Manso" sobre este incompreensível fato.Tal postura leniente parece encorajar os revoltosos e inconseqüentes e o que é mais preocupante, com plena cobertura do partido e da base aliada intramuros.


Uma coisa é política internacional ancorada em companheirismos festivos regados a esquerdismos retrógrados toda vez que a democracia representativa enfraquece, aqui e ali, sob o manto de eleições tão rumorosas quanto suspeitas - eis que visam atribuir aos executivos poderes ilimitados. Parte da sociedade brasileira ainda parece engolir tais sapos. Outra coisa é o ingresso dos poderosos na zona cinzenta dos crimes graves como o seqüestro. Não há, realmente, outra definição para o ato perpetrado pelo mandatário já arrolado como suspeito de ter acobertado as FARC. Com a palavra a OAB, o Ministério Público, o Congresso e a Justiça.


Peço aos amigos encaminharem esta mensagem aos seus contatos, especialmente aos congressistas. Saudações Fraternas - Não esqueçamos Roraima!


A maior estatal brasileira está se transformando numa mera prestadora de serviços nas mãos do governo Lula! Correa quer, rompendo o contrato, 100% do petróleo extraido e se propõe a pagar à Petrobras pelo serviço de extração...Que tal?


O escopo do Foro de São Paulo de transformar a América Latina num novo berço para a falida esquerda européia está a se cumprir passo a passo...e não vejo nenhum político brasileiro tomando a defesa de nosso patrimônio, que está a ser dado por Lula como franciscana esmola para os países mais pobres do continente.


Odebrecht aceita condições impostas pelo governo do Equador

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil


A Construtora Norberto Odebrecht aceitou as condições impostas pelo governo equatoriano e arcará com os custos dos reparos em andamento na Hidrelétrica São Francisco, no Equador. Também oferecerá uma garantia de US$ 43,8 milhões para o pagamento de multas pela paralisação da usina, caso venha a ser responsabilizada pelos danos.


O acordo, anunciado ontem (30), em Manaus, pelo chanceler brasileiro Celso Amorim, foi confirmado esta tarde pela Odebrecht, líder do consórcio que construiu a São Francisco - do qual também fazem parte as empresas Alstom e Va Tech. O documento, já assinado pela construtora brasileira e entregue às autoridades do Equador, ainda prevê a extensão, por mais um ano, da garantia contra defeitos das obras civis e garantia de cinco anos para os reparos que estão sendo feitos. Também estabelece a transferência da garantia adicional dos equipamentos à Hidropastaza, contratante da obra.


Segunda maior hidrelétrica do país, a São Francisco foi inaugurada em junho de 2007. A central está paralisada desde 6 de junho devido a problemas detectados, segundo a Odebrecht, durante parada de manutenção e inspeção pré-programada. Os reparos vinham sendo feitos pelo consórcio, com prazo de entrega previsto para o dia 4 deste mês.


Simultaneamente, a Odebrecht negociava esse acordo com o governo do Equador. Diante da negativa da Alstom e da Va Tech em assinar o documento, a construtora brasileira se propôs a firmar sozinha, assumindo responsabilidade proporcional a sua participação no consórcio. A proposta não foi aceita pelo Equador. Agora, segundo fontes do mercado, Alstom e Va Tech estariam dispostas a firmar o acordo.


Na semana passada, sob o argumento de que a hidrelétrica apresentou falhas um ano após entrar em funcionamento e de que a paralisação estaria colocando em risco o abastecimento de energia no país, o presidente do Equador, Rafael Correa, determinou o embargo dos bens da Odebrecht no país e a ocupação das obras da construtora pelo Exército. Correa também proibiu que os diretores da companhia deixassem o país.

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