segunda-feira, outubro 20, 2008

Índios invadem e incendeiam obras de hidrelétrica em MT

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RODRIGO VARGAS

da Agência Folha, em Cuiabá

13/10/2008


Cerca de 120 índios da etnia enawenê nawê invadiram e incendiaram na manhã de sábado o canteiro de obras da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Telegráfica, na cidade de Sapezal (430 km de Cuiabá).


Pelo menos 12 caminhões foram destruídos, além dos alojamentos e do escritório avançado da Juruena Participações Ltda. - consórcio de empresas que constrói a usina.


A reportagem ouviu por telefone representantes da etnia na sede da Funai em Juína (740 km de Cuiabá). Em português precário, um deles, que se identificou como Xiru Enawenê, disse que a etnia não concorda com o número proposto de usinas. "Cinco pode, mais que isso não pode", disse.


Todos os diretores da Juruena Participações estavam ontem no local do ataque, no município de Sapezal, sem possibilidade de contato por telefone.


Equipamentos de informática e utensílios de cozinha do refeitório foram saqueados, diz a empresa. Os índios abandonaram o local em seguida.


"Eles chegaram armados com machados e pedaços de pau, expulsaram os funcionários e depois colocaram fogo em tudo", disse o coordenador-técnico ambiental da empresa, Frederico Müller.


Müller disse que ainda não é possível estimar os prejuízos com a ação. "É certamente algo que superará a casa do milhão".


A Telegráfica integra um complexo de dez usinas que será implantado ao longo de 110 km do rio Juruena, na região noroeste de Mato Grosso.


A Juruena Participações responderá por outras quatro obras do conjunto (Rondon, Parecis, Sapezal e Cidezal), enquanto o restante ficará a cargo da Maggi Energia, empresa do grupo empresarial do governador Blairo Maggi (PR).


Os índios reclamam que as obras vão causar impactos ambientais e reduzir a oferta de peixes. A Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), órgão encarregado do licenciamento ambiental, diz que o impacto será pequeno.


O secretário-adjunto da Sema, Salatiel Araújo, disse hoje "lamentar" o ataque às instalações da PCH. Segundo ele, dependia apenas dos enawenê nawê a assinatura de um acordo de compensação financeira em relação aos impactos previstos para a região - R$ 6 milhões, para as cinco etnias afetadas. "Quatro etnias aceitaram o acordo, mas eles não".


Desde o final de 2007, o Ministério Público Federal de Mato Grosso já propôs duas ações civis pedindo a suspensão das obras. Ambas questionam os impactos sócio-ambientais do projeto e o fato de o licenciamento ter sido feito por um órgão estadual.


Em abril, a Procuradoria obteve uma liminar no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, mas a medida acabou cassada pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).


A Folha tentou contato com os índios, sem sucesso. A assessoria do Grupo Maggi disse que um diretor estava em viagem e que somente ele poderia fornecer detalhes sobre os projetos da empresa na região. A reportagem conseguiu contato com o diretor da Juruena Participações, que prometeu ligar de volta. Até a conclusão desta reportagem, isso não ocorreu.


O administrador regional da Funai em Juína, Antônio Carlos de Aquino, chamou de "tragédia" a ação dos índios. "Foi algo totalmente inesperado".


A reportagem procurou o governador Blairo Maggi (PR), mas sua assessoria informou que somente a Sema se pronunciaria sobre o assunto.


JORNAL HOJE - 14/10/08


Parecer da Funai diz que estudo que permitiu licenciamento de usina é contraditório


15/10/2008


Parecer técnico concluído em agosto na CGPIMA (Coordenação de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente) da Funai afirma que o principal estudo que permitiu o licenciamento do complexo de usinas do rio Juruena (região noroeste de Mato Grosso) - onde um canteiro de obras foi invadido e incendiado por índios no sábado - é "contraditório", "incompleto" e não permite estimar os reais impactos das obras ao meio ambiente e aos índios.


"Mesmo com as medidas apontadas como mitigadoras [...] a margem de dúvida sobre a viabilidade ambiental dos empreendimentos em conjunto continua muito grande", diz trecho do documento.


O parecer, assinado pelo biólogo Marcelo Gonçalves de Lima, analisa os resultados da AAI (Avaliação Ambiental Integrada), o pré-requisito técnico para a renovação das licenças ambientais concedidas aos empreendedores - Juruena Participações S.A. e Maggi Energia S.A., do governador Blairo Maggi (PR).


O licenciamento das dez usinas previstas no complexo vem sendo feito pela Sema (Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso). A obras terão influência sobre áreas de cinco etnias: myky, pareci, nambiquara, rikbatsa e enawenê nawê.


No parecer, o técnico apresenta uma "forte recomendação" para que processo seja suspenso, enquanto não forem feitos "estudos de impacto ambiental detalhados".


"É o entendimento deste parecerista que o risco ambiental advindo da implementação de todos os empreendimentos supracitados no rio Juruena não foi devidamente mensurado".


Procurado ontem pela reportagem, o secretário-adjunto da Sema, Salatiel Araújo, disse que não iria comentar o teor do parecer. Na semana passada, em reunião com os índios, ele chegou a mencionar que o documento é "unilateral" e não-condizente "com a realidade do empreendimento".


Índios cobram pedágio ilegal em reservas de MT


JORNAL HOJE - 14/10/08


Esta reportagem foi sugerida por um caminhoneiro que é telespectador do Jornal Hoje. Ele viajou por uma estrada que corta áreas indígenas em Mato Grosso e nos contou essa história.


A estrada que corta a reserva no Parque Nacional do Xingu é controlada pelos índios. Há pontos ostensivamente vigiados por guerreiros. Para passar por lá, é preciso pagar.


Nossos repórteres foram pedir informações para os vigias:


Quanto custa para um caminhão bitrem?


– Caminhão bitrem carregado, custa R$ 180. – E vazio, quanto?


– Vazio, 150.


O pagamento é para atravessar o rio Xingu. Dois índios operam a balsa mantida pela tribo e, em menos de dez minutos, chega-se à outra margem. Nossa equipe pagou R$ 50 e recebeu o comprovante.


No documento, dá para ver que cada veículo tem um preço diferente. No caso dos ônibus, a cobrança é feita duas vezes:


– Quanto paga o ônibus?


– Sessenta.


– Mas aí é cada passageiro ou só o motorista?


– Não, cada passageiro também paga. Cinco reais, cada passageiro.


Foi o que aconteceu com os passageiros de um coletivo que saiu de Peixoto de Azevedo (MT) em direção ao Pará. Um deles, o aposentado Delson da Luz, reprovou a atitude dos índios: “Não acho correto, às vezes você sai com pouco dinheiro e tem que pagar”.


A rodovia existe há mais de 30 anos e é o principal acesso entre oito cidades do norte de Mato Grosso. Sem ela, a viagem fica quase inviável. "Ia demorar duas ou três vezes mais, a volta é grande", diz o pecuarista Cristiano Rocha.


Quando algum fazendeiro da região precisa usar a balsa para transportar o gado, a cobrança fica ainda mais cara. Os animais são levados até a beira do rio e embarcados em caminhões. Toda vez que a balsa é acionada, o motorista tem que pagar, na ida e na volta.


O tocador de gado Altamiro Moraes já perdeu as contas de quanto o patrão deixou com os índios. Numa ocasião, ele lembra, o pedágio passou de R$ 6 mil. “Foram 120 vezes, só tinha caminhão passando. O preço era R$ 60 para ir e R$ 60 para voltar”, conta.


Os pedágios em áreas indígenas se multiplicam por Mato Grosso. Na reserva Pareci, no sudoeste do estado, são duas estradas e cinco pedágios, que rendem aos índios R$ 20 mil por mês. “Não é exploração. A gente está cobrando porque eles estão passando perto da nossa aldeia”, justifica a cacique Mirian Kazaizokaio.


Para os motoristas, a cobrança é abusiva. “Eles ainda judiam da gente para passar. Uma vez eles queriam carona até o Xingu e seguraram o caminhão mais 40 minutos, até os índios mudarem de roupa”, conta o agricultor Valdomiro Vidarenko.


A Funai afirma que o pedágio cobrado pela tribo Paresi foi aprovado em pacto com o Ministério Público Federal, produtores rurais e pela comunidade indígena, como forma de compensar a passagem da estrada pela reserva.


Sobre o pedágio mostrado no começo da reportagem, no Parque do Xingu, a Funai afirma que não há acordo para cobrança e que o caso vai ser analisado.

PERGUNTAS:


- Foram os índios que construíram as estradas?


- Por que as reservas foram demarcadas em áreas pelas quais passavam estradas importantes para o Estado?


- A balça, a nota fiscal, as roupas que os índios usam foram criadas por eles e por sua rica cultura?


- Isso que os índios estão fazendo não seria crime de extorção?


- A reserva não é para manter os índios em suas culturas? Por que o interesse por dinheiro ‘da civilização’?

Silêncio e mistério


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Olavo de Carvalho


Jornal do Brasil, 9 de outubro de 2008


http://www.olavodecarvalho.org/semana/081009jb.html



Depois do pedido de dispensa com que se esquivaram de entregar à côrte a certidão de nascimento de Barack Obama (v. meu artigo anterior em www.olavodecarvalho.org/semana/081002jb.html), os advogados do candidato democrata armaram esta semana uma segunda manobra protelatória, solicitando que qualquer nova ordem judicial para a exibição do documento seja sustada até a decisão do juiz quanto àquele pedido.



O processo foi aberto em 15 de setembro pelo advogado democrata Philip Berg porque a direção nacional do seu partido, desobedecendo o Freedom of Information Act (Lei de Liberdade de Informação, que assegura aos cidadãos o acesso a documentos publicamente relevantes), recusou mostrar-lhe um original impresso, que Berg exigia por suspeitar que a versão eletrônica publicada pela campanha de Obama era forjada, como o asseguravam peritos judiciais consultados. Mais estranhamente ainda, o Departamento de Estado e a administração do Senado Federal, alertados quanto à possível falsidade da certidão eletrônica, não quiseram investigar o assunto. Berg ficou ainda mais desconfiado quando, comparando as declarações de adeptos e familiares de Obama, notou que o Messias democrata parecia ter realizado o milagre de nascer simultaneamente em dois hospitais (v. http://obamacrimes.com/index.php/component/content/article/1-main/28-phil-j-berg-files-amended-complaint-in-berg-v-obama).



Tantos esforços para fugir à exibição de um documento banal sugerem que realmente ele não existe, que Obama nunca foi cidadão americano e que sua possível eleição à presidência será seguida de uma crise política horrososa, com metade do país pedindo a cabeça do mandatário ilegítimo, a outra metade clamando histericamente contra o “golpe” e exigindo que a constituição seja sacrificada no altar da fé obâmica – um resultado até mais delicioso, para os inimigos dos EUA, do que a simples eleição do presidente americano mais esquerdista de todos os tempos.



Mais esquerdista e mais misterioso. Além de sua nacionalidade duvidosa e de inúmeros episódios comprometedores da sua biografia, sonegados à população pela grande mídia (ajuda recebida de terroristas, troca de favores com o estelionatário Tony Resko, intervenções diretas na política do Quênia em favor do genocida e agitador anti-americano Raila Odinga), resta o fato de que Barack Hussein Obama, por motivos incertos e não sabidos, usa também os nomes de Barry Obama, Barry Sotero, Barrack Dunham e Barry Dunham. Para complicar, Jerome Corsi, o repórter do WorldNetDaily enviado ao Quênia para esclarecer as passagens nebulosas de Obama pelo país, foi preso pela polícia local e enviado de volta aos EUA. Se o muro de silêncio erguido no Brasil em torno do Foro de São Paulo foi várias vezes furado pelos jornais de outras nações latino-americanas, o círculo mágico de proteção em torno da identidade de Barack Obama parece ser tão global quanto o imposto que ele quer fazer a humanidade pagar à ONU. Mesmo os candidatos republicanos, com evidente prejuízo eleitoral próprio, guardam respeitoso silêncio quanto ao processo que corre contra seu adversário na Pensilvânia, e, quando mencionam outros fatos indecorosos da sua carreira, como o fez Sarah Palin dias atrás, amortecem a denúncia com termos vagos e genéricos, que antes servem para irritar o eleitorado obamista do que para fazê-lo enxergar o tamanho da encrenca em que, segundo tudo indica, está se metendo ao confiar num desconhecido que se esmera em encobrir seu passado. Até o próprio WorldNetDaily, o mais intransigentemente conservador entre os grandes sites de jornalismo, só noticiou o processo no último dia 6, com atraso formidável. Por esses detalhes vocês vêem o quanto é falsa a noção, diariamente reiterada pela mídia nacional, de que a reputação do ilibado Obama está sob cerrado bombardeio da campanha McCain. O arquiprotegido Obama passa bem, obrigado. Sarah Palin é que já virou até personagem de filme pornô.

Crise do capitalismo?...

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Álvaro Pedreira de Cerqueira



O autor é Diretor do Conselho Nacional de Entidades CONNACEN (Objetiva trabalhar pelo aperfeiçoamento do Estado brasileiro). alvaropcerqueira@gmail.com



"Há limites para o bem que o Estado pode fazer à sociedade. Mas não ao mal que pode fazer".



Ludwig von Mises



De acordo com Ludwig von Mises (1881-1973), da Escola Austríaca de Economia, o intervencionismo do Estado no mercado não realiza os seus fins pretendidos. Em vez disso, ele altera o mercado. E aquela distorção precisa de ajuste. O resultado é mais distorção, conduzindo a mais intervenção e a concomitante estagnação causadora muitas vezes de falência de negócios. Uma prova atual é a causa da presente crise econômica que assola a economia mundial. Nos anos 20 o presidente Hoover, dos Estados Unidos, fez intervenções que resultaram na quebra da Bolsa de Nova York em 1929, em parte por inexperiência das autoridades monetárias, levando o mundo à maior depressão econômica da história. Eleito o presidente Roosevelt, este aplicou as idéias de Keynes, que recomendavam que o Estado gastasse para reanimar a atividade econômica e o emprego. Hayek, aluno de von Mises, avisou que os elevados gastos estatais trariam inflação, nova queda na atividade e novo surto de desemprego. Tal não ocorreu logo porque estourou a segunda Guerra mundial e os Estados Unidos passaram a fornecer à Europa não só armas, veículos e soldados, mas petróleo, alimentos e remédios. O PIB americano cresceu 6 vezes no período da guerra, escondendo a inflação.



Em 1938 Roosevelt criou duas empresas de financiamento da habitação a juros subsidiados (nova intervenção no mercado), a Fannie Mae e a Freddy Mac, para financiar hipotecas garantidas pela Federal Home Administration. Elas foram usadas por cada presidente que sucedeu a Roosevelt como um meio de realizar este estranho valor americano de que cada cidadão deve possuir uma casa, não importa quem. Assim, deram permissão legal a essas duas companhias de comprar hipotecas privadas e incorporá-las às suas carteiras, as subprime. Mais tarde, nos governos dos presidentes Johnson e Nixon, elas foram transformadas em empresas públicas e venderam ações nas bolsas. As pessoas chamaram esta venda de ações de privatização, mas isto é falso. Elas tiveram acesso a uma linha garantida de crédito junto ao Tesouro dos Estados Unidos, com direito a taxas de juros mais baixas do que qualquer de suas concorrentes do setor privado. Depois da crise do choque do petróleo dos anos 70, em que Nixon acabou com o padrão ouro e adotou o câmbio flutuante, os Estados Unidos tiveram inflação elevada e o Fed (Banco Central americano) subiu as taxas de juros para 6% para controlá-la. Mais tarde o Fed, sob a presidência de Alan Greenspan, abaixou a taxa de juros dos fundos federais de 6 % em janeiro de 2001 para 1 % até o junho de 2004, por cerca de 3 anos e meio, causando uma explosão inusitada dos empréstimos hipotecários. Sem a baixa agressiva das taxas de juros pelo Fed, os empréstimos hipotecários não poderiam ter explodido.



A frouxidão monetária adubou o terreno para várias atividades falsas que não teriam ocorrido sem aquela facilidade. Mesmo se as autoridades tivessem mantido controles fortes sobre os empréstimos hipotecários, enquanto ao mesmo tempo criavam dinheiro “do ar rarefeito”, como escreveu Frank Shostak em artigo de 29.09.2008 no site do Ludwig von Mises Institute, “e os excessos teriam surgido em algum outro setor”. Os bancos acabariam tendo ativos ruins não-hipotecários. A política frouxa do Fed é o ponto crucial do problema. Assim, antes que culpar os sintomas, o que é necessário é “deixar o mercado trabalhar e fechar todos os buracos que permitem a criação de dinheiro e crédito a partir do nada", como defende Shostak. Mas o presidente Bush decidiu emitir mais dinheiro falso, mais de 700 bilhões de dólares, para o resgate das hipotecas podres. É sempre assim, intervenção do governo traz problemas e as autoridades acham que o remédio é mais intervenção, como ensinou von Mises, jogando sempre a conta para os pagadores de impostos pagar. Eles juram que qualquer outra opção seria devastadora para o já sofredor mercado de habitação. A razão deste setor estar tão selvagemente inflado é que os bancos sabiam que a Fannie e a Freddie seriam capazes de comprar qualquer dívida de hipoteca criada pelo sistema bancário. O resultado está no pânico que tomou conta dos mercados mundiais, e Lula acha que chegará ao Brasil apenas uma marolinha e não o tsunami que atingiu a Europa e a Ásia em 6 de outubro, a "segunda-feira negra" corno foi chamada. Mas veja o leitor que não estamos falando sobre o fracasso do mercado. A imprensa e o governo americano estão se esforçando para culpar desta calamidade os tomadores de empréstimo privados e os emprestadores. Mas a origem dessa tragédia é a legislação federal americana. Essas duas companhias, Fannie e Freddie, não são entidades de mercado. Elas foram por muito tempo garantidas pelo Tesouro, ou seja, pelos pagadores de impostos. Segundo Lew H. Rockwell, júnior, presidente do Ludwig von Mises Institute, do Alabama, EUA, elas também não são entidades socialistas, porque têm donos privados. "Elas ocupam um terceiro status para o qual há um nome: fascismo", diz ele em um artigo de 14.07.2008. Realmente, é sobre isto que estamos falando: a tendência inexorável do fascismo financeiro para transformar-se em socialismo financeiro na sua plenitude, que acaba em bancarrota, em falência.



Ainda para este mesmo autor, intervenção do governo no mercado parece-se com um frasco de veneno que se despejasse no sistema de distribuição de água potável de nossa cidade. Poderíamos sobreviver com ele durante um longo tempo e ninguém parece ficar envenenado. Um dia acontece que todo mundo fica doente, e a culpa não é do desconhecido veneno, mas da própria água. Assim aconteceu com a atual crise da habitação. Os emprestadores estão sendo culpados do fiasco inteiro, e o capitalismo está sendo submetido a uma surra corno de hábito, desde que a Freddie e a Fannie estão sendo vendidas em mercados públicos. Mas a causa real permanece, e há só uma razão para a crise que se agravou a esse ponto. A causa está naquele frasco de veneno do governo, chamado intervencionismo. Corno ensinou von Mises nos anos 20 do século passado.

As Viúvas de Stalin e a Crise Americana

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14 de Outubro de 2008

Nota: Segundo esse artigo, no governo Carter (democratas) em 1977 foi criado decreto federal que obrigava os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas. Portanto embora o Obama insista em jogar a crise no colo dos republicanos, na realidade, a crise foi gerada pela interferência indevida do poder público, e mais pelos democratas do que pelos republicanos... A crise não constitui falência do capitalismo em si mas foi gerada pela interferência socialista indevida no mercado financeiro...


As Viúvas de Stalin e a Crise Americana


Análise escrita por Cezar Cauduro Roedel


08/10/2008


(Fonte: http://www.if.org.br/analise.php)


Longe de ser uma "falha de mercado", o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.


Não demorou para que as "Viúvas de Stalin" fossem propalando suas análises embusteiras sobre a "crise" do subprime americano. Com muita felicidade estampada no rosto davam gargalhadas e seus veredictos intelectualescos, comentando a derrocada do capitalismo, o fim do livre mercado, o modelo americano ruindo em suas próprias contradições... Portanto é necessário fazer alguns esclarecimentos sobre esta crise do mercado imobiliário, que de longe não é nada recente. A pergunta que devemos responder é a seguinte: Esta crise foi realmente gerada por uma "falha de mercado"? Segue o argumento:


1- A origem da crise está ligada com a criação das gigantes hipotecárias, Fannie Mae e Freddie Mac, que recentemente reberam grandes verbas do governo americano. A Fannie Mae foi criada em 1938 pelo governo de Franklin Delano Roosevelt, dentro dos objetivos da política do New Deal.


2- O New Deal previa o acesso de todos os cidadão americanos a casa própria. Mesmo àqueles sem capacidade creditícia, um plano de reestruturação com forte intervenção na economia. Assim, a gigante hipotecária forneceria liquidez ao mercado de hipotecas de alto risco, com a verba do contribuinte americano.


3- As gigantes hipotecárias são instituições paraestatais, não são eminentemente privadas, por isso não estão "a prova do mercado", no sentido puro da expressão.


4- O Governo americano sempre injetou muito dinheiro nestas instituições, que compram as hipotecas de alto risco do bancos americanos, dando assim, acesso aos cidadãos a sua casa própria.


5- Em uma situação de economia de mercado, os Bancos não cederiam empréstimos para pessoas com histórico creditício duvidoso. A economia de mercado prevê que só pode emprestar dinheiro para pessoa que pode honrar a dívida. Então porque os banqueiros cediam estes empréstimos? Veja abaixo:


6- Em 1977, então governo Carter, foi criado o decreto federal (Community Reivestment Act - Decreto de Reinvestimento Comunitário) que "obrigava" os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas com o aval das gigantes hipotecárias, a juros mais baixos, justamente para que todos tivessem acesso a casa própria. Os bancos que não se adaptassem as essas regras não poderiam fazer fusões, aquisições e novas linhas de negócio, até que provassem ao governo um certo número de empréstimos a estes "maus pagadores".


Longe de ser uma "falha de mercado", o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.

"América Latina está gobernada por el Foro de Sao Paulo"

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Por Antonio Sánchez García

FUERZA Solidaria

www.fuerzasolidaria.org

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=50240&cat=Artigos&vinda=S

29 de Septiembre

http://www.noticias24.com/actualidad/?p=18107

Foto: AP Photo/Eraldo Peres



Salvo dignas y muy escasas excepciones, América Latina está gobernada por el Foro de Sao Paulo y sus vicarios de la izquierda en todos sus matices. En el reparto de roles, como en una película de Hollywood, unos hacen del buen policía, juicioso y moderado, otros el del policía zafio y brutal. El concierto de sus aspiraciones es la misma: controlar la región y avanzar tanto como se pueda en su labor de zapa de la institucionalidad democrática y el descoyuntamiento de nuestra tradición republicana.

No importa que entre unos y otros(as) haya diferencias tácticas en asuntos puntuales. Como por ejemplo el tratamiento de la crisis boliviana – impuesta a macha martillo por Evo Morales - o las relaciones con los Estados Unidos. A efectos de la manada, el propósito no cambia un ápice: desbancar los sistemas prevalecientes desde hace dos siglos, transformar de raíz la constelación de nuestras relaciones internacionales, liquidar las llamadas burguesías locales y montar sistemas de dominación unidimensionales de intensidad variables: abiertamente totalitarias en donde ello sea posible – Venezuela, Nicaragua, Ecuador, Bolivia – caudillescas y opresoras donde la propia tradición imponga dictaduras "perfectas", como en la Argentina mafiosa y peronista, y socialdemócratas respetuosas a lo interno donde el cuero no de para más, como en Chile y en Brasil.


Si el caso de Venezuela no puede ser más elocuente, el de Bolivia no lo es menos. En el caso venezolano, que vive la peor crisis de su historia, desde Lula a Michelle Bachelet han construido un parapeto protector que consolida la violación de la constitución y los atropellos a los derechos humanos, impidiendo que los organismos multilaterales – desde la ONU a la OEA y desde el ALBA a UNASUR – exijan la aplicación de correctivos enmarcados en sus declaraciones de principio.


Poco importa que entre los atropellados haya altos funcionarios internacionales de su propia ciudadanía, como José Miguel Vivanco y Human Rights Watch. Las Cartas Democráticas de la OEA y de Ushuaia son meramente decorativas: sirven de mascaradas a los miembros del Club, intocables todos y solidarios unos a otros por principio. El de Bolivia reitera el mismo tratamiento: no se va en auxilio del pueblo boliviano, sino de su gobernante. Al que se le tira un salvavidas para que tome un segundo aire y pueda arremeter con los ímpetus de siempre una vez controlado el volcán sobre el que se asienta.

Finalmente sigue Bolivia, como el Ecuador, el mismo guión preestablecido en el Foro y puesto en acción con la asesoría de Fidel Castro y el financiamiento de Hugo Chávez.


El Club acaba de hacer su estreno en las grandes ligas de la diplomacia en la Asamblea General de la ONU en Nueva York. Por cierto: en medio de la crisis financiera global, que viene como anillo al dedo para desviar la atención de los problemas prioritarios de nuestra región, como el terrorismo, el narcotráfico, la inseguridad, las violaciones y sobre todo la pobreza.


Por cierto: con una impudicia indigna de su aparente sobriedad, ha expresado allí uno de los miembros del Club – la Sra. Bachelet – una afirmación no sólo absurda y peregrina, sino insólita: con los 750 mil millones de dólares con que la reserva federal auxilia al sistema financiero de los Estados Unidos se hubiera podido resolver el problema de la pobreza en el planeta.


¿Cinismo o estulticia? Olvida expresamente la Sra. Bachelet que esa es exactamente la cantidad de dinero de que ha dispuesto su par el teniente coronel Hugo Chávez en nueve años de gobierno, durante los cuales no sólo ha agravado el problema de la pobreza, sino que ha arruinado aún más a un modesto país de 1 millón de kilómetros cuadrados y 28 millones de habitantes. Sumiéndolo en la depauperación y la criminalidad. Si el Foro fuera el encargado de repartir ese dinero, a personajes como Mugabe y Daniel ortega, ya nos imaginamos los resultados.

Ahora se reúnen en Manaos. Lula, el director de la orquesta, pedirá que los trombones de Chávez y los charangos de Evo no desentonen demasiado. Que falta todavía un buen trecho por recorrer. De paso se aprovechará de la circunstancia para afianzar sus negocios, que al fin y al cabo sus electores todavía son brasileños: agarrarse el gas para su burguesía neo imperialista y seguir exportando huevos y construyendo puentes en las tierras del mejor presidente de Venezuela en sus últimos cien años. Malos, muy malos tiempos los de estas democracias paridas en el Foro de Sao Paulo. Así no quiera creerlo Teodoro Petkoff: nos llevarán a la ruina.

Todos os homens do presidente

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Félix Maier


http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=50244&cat=Artigos&vinda=S


"Minha vontade era não voltar para o Brasil".


(Desabafo de Lula, em Nova York, ao tomar conhecimento do escândalo do dossiêgate, em 2006, contra José Serra e Geraldo Alckmin, às vésperas das eleições presidenciais. Bem que Lula poderia ter se asilado em Cuba...).


Infelizmente, o dossiêgate de 2006 não deu em nada, como também não deu em nada o dossiê mandado fazer neste ano de 2008 pela guerrilheira-chefe da Casa Civil, Dilma "Estela" Rousseff, contra FHC, Dona Ruth e ministros tucanos, para tentar enlamear o governo anterior, já que o governo Lula estava atolado em denúncias a respeito do uso abusivo de cartões corporativos, o tal Lulacard.


Tudo isto comprova que vivemos literalmente em uma República Socialista dos Bandidos, em que Lula e sua gangue são todos inimputáveis, assim como são inimputáveis os índios, os bebês e os loucos.


Apesar deste nefasto sentimento de impunidade que todos sofremos no Brasil, lembrar é preciso! Por isto, convém citar os nomes dos envolvidos no dossiêgate de 2006, escândalo que levou a disputa presidencial para o segundo turno, não havendo estrago maior contra Lula devido ao acidente do avião da Gol nas selvas amazônicas, fato que desviou a atenção da mídia daquele monte de dinheiro apresentado na ocasião. Fosse o Brasil um país sério, a candidatura de Lula teria sido imediatamente impugnada pelo TSE.


Eis os nomes dos "homens do presidente", os inimputáveis da República, envolvidos em falcatruas diversas, além do dossiêgate, que envergonham toda a nação brasileira:


José Dirceu: ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, foi exonerado a pedido, depois que o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ) o acusou de ser o chefe da quadrilha especializada em desviar dinheiro público e comprar apoio político, que passou a ser conhecido como mensalão. É o chefe da arapongagem petista e continua trabalhando para o PT nos bastidores, em contatos que vão desde Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, até o presidente da Rússia, Vladimir Putin, além de empresas de telecomunicações, como a Brasil Telecom e a Net.


Gilberto Carvalho: chefe-de-gabinete pessoal do presidente Lula. Na CPI dos Bingos, foi acusado pelos irmãos do prefeito assassinado Celso Daniel de participar do esquema de desvio de recursos de prefeituras petistas para financiar o caixa dois do partido (para as eleições de Lula e Marta Suplicy).


Antonio Palocci: ex-ministro da Fazenda do governo Lula. É acusado de violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa e de coordenar um esquema de fraudes em contratos municipais quando era prefeito de Ribeirão Preto, SP. Candidato a deputado federal nas eleições de 2006, foi eleito, provando que muitos eleitores brasileiros não passam de cúmplices da bandidagem.


Delúbio Soares: ex- secretário de finanças do PT e tesoureiro da campanha presidencial de Lula em 2002. É acusado de ser o operador do mensalão.


José Genoíno: ex-presidente do PT, é acusado de avalizar empréstimos que o PT fez junto a Marcos Valério. Como recompensa, foi eleito deputado federal em 2006.


Ricardo Berzoini: presidente do PT, era coordenador nacional da campanha de reeleição de Lula. É acusado de ter autorizado a operação de compra e divulgação do dossiê contra os tucanos. Como prêmio, foi reeleito deputado federal em 2006.


Sílvio José Pereira: ex-secretário-geral do PT, é acusado de intermediar negócios de empresas junto ao governo em troca de benefícios, como um jipe Land Rover, recebido da GDK, uma empresa contratada da Petrobrás. No início de 2006, afirmou ao jornal O Globo que a meta do PT era arrecadar R$1 bilhão e se manter longo tempo no poder. Na CPI dos Bingos negou tudo, alegando "confusão mental", tadinho!

Luiz Gushiken: era secretário de Assuntos Estratégicos do governo petista quando foi acusado de gerir contratos que bancaram o mensalão. Como chefe da Secretaria de Comunicação do Governo (Secom), administrava boa parte dos contratos de publicidade da União. Foi denunciado pelo Ministério Público Federal como responsável pelo pagamento indevido e superfaturamento de contratos milionários de publicidade, que teriam desaguado nas contas de Marcos Valério e sido repassado a parlamentares e partidos. Perdeu o posto de ministro, mas continua grudado a Lula no Palácio do Planalto.


Duda Mendonça: marqueteiro da campanha de Lula em 2002. À CPI dos Correios, o apreciador de brigas de galo confessou ter recebido 10 milhões de reais do caixa dois do PT em uma conta no exterior.


João Paulo Cunha: ex-presidente da Câmara dos Deputados. Por meio de sua mulher, sacou 50.000 reais das contas de Marcos Valério. Foi absolvido em plenário e reeleito deputado federal em 2006.


Paulo Okamotto: amigo íntimo de Lula, ex-tesoureiro de campanha e presidente do Sebrae. É acusado de ter pago dívidas pessoais de Lula e sua filha Lurian com dinheiro de origem suspeita.


Expedito Afonso Veloso: ex-diretor do Banco do Brasil, filiado ao PT, trabalhava na campanha de reeleição de Lula. É acusado de ter confeccionado o dossiê e tê-lo repassado à família Vedoin.


Gedimar Pereira Passos: membro do comitê de campanha de Lula, subordinado a Jorge Lorenzetti. É acusado de ter comprado, em nome do PT, o dossiê contra os tucanos.

Hamilton Lacerda: ex-assessor de comunicação da campanha do candidato Aloizio Mercadante ao governo paulista. É acusado de ter contatado a revista Isto É para que divulgasse o dossiê.


Osvaldo Bargas: amigo do presidente Lula desde os tempos do Sindicato dos Metalúrgicos e membro do comitê de campanha. Ex-dirigente da CUT, ex-secretário do ministério do Trabalho e ex-chefe de gabinete do ministério. Casado com Mônica Zerbinato, secretária particular de Lula. É acusado de ter coordenado a negociação do dossiê com Lorenzetti.


Jorge Lorenzetti: churrasqueiro preferido de Lula, coordenava o "setor de inteligência" (arapongagem) de sua campanha. É acusado de ser um dos coordenadores da operação de montagem e compra do dossiê.


Freud Godoy: segurança de Lula desde 1989. É acusado de ter providenciado o dinheiro para a compra do dossiê contra os tucanos.


João Magno: ex-prefeito petista de Ipatinga, admitiu ter recebido R$350 mil de Marcos Valério. Absolvido em plenário, assistiu os passos da "dançarina da pizza", a deputada petista Angela Guadagnin, ex-prefeita de São José dos Campos. A dançarina da pizza não conseguiu se reeleger em 2006, mas em 2008 deu a volta por cima, ao ser eleita vereadora de São José dos Campos, com os votos de 4.329 imbecis.

Henrique Pizzolato: ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Acusado de ter abastecido o esquema do mensalão em pelo menos R$10 milhões, através da Visanet.

Jorge Mattoso: professor de Economia da Unicamp e ex-presidente da Caixa Econômica Federal. Responde a duas denúncias na Justiça: favorecimento à empresa Gtech, que operava o sistema informatizado de loterias da estatal, e participação na quebra do sigilo do caseiro Francenildo Costa.


José Mentor: deputado petista candidato à reeleição, foi o relator que detonou a CPI do Banestado. Acusado de ter recebido R$120 mil de Marcos Valério, de beneficiar suspeitos de crimes investigados pela CPI do Banestado e de ter envolvimento com irregularidades em prefeituras petistas. É um dos 40 denunciados ("40 ladrões") pela Procuradoria-Geral da República. Pelos bons serviços prestados a Ali Babaca, aquele que não sabe de nada, foi reeleito deputado federal em 2006.


Josias Gomes: ex-presidente do PT da Bahia, admitiu ter recebido R$100 mil de Marcos Valério. Escapou do processo de cassação no plenário, porém não conseguiu se reeleger em 2006.


Paulo Rocha: deputado petista que renunciou ao mandato depois que houve a divulgação de que sua assessora Anita Leocádia teria recebido R$920 mil. Como prêmio extra, foi reeleito deputado federal em 2006.


Valdebran Carlos da Silva Padilha: homem de confiança da família Vedoin para se aproximar dos petistas. Afirmou que seu contato com Gedimar, no casso do dossiê, foi feito através de Lorenzetti.


Waldomiro Diniz: ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República foi filmado em 2002 pedindo propina ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para manipular editais de licitação quando era presidente da Loterj. Na gravação, ele cita a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), a ex-ministra Benedita da Silva (PT-RJ) e Geraldo Magela (PT-DF). Homem de confiança do ex-ministro José Dirceu, foi exonerado a pedido quando o escândalo veio à tona, em 2005.


Faltou mencionar o chefe de toda essa quadrilha. Não o cito, porque seu nome é da ciência de todos os brasileiros, quer os que o reelegeram presidente em outubro de 2006, quer os que votaram contra.


Ah! Existe o quase esquecido processo contra os "40 ladrões" que corre no STF a passos de cágado, como convém a uma republiqueta bananeira. Alguns dos nomes vistos acima estão na relação dos envolvidos (Cfr. http://www.pgr.mpf.gov.br/pgr/asscom/mensalao.pdf). Será que alguém será punido desta vez? Com base nos processos anteriores que já correram na Alta Corte, toda a cambada deverá passar incólume, sem um arranhão em sua honradez.

Esclarecimento: uso de uniforme militar pelo ministro da Defesa. NÃO CONCORDO!

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Segue abaixo, carta de esclarecimento enviada à revista Carta Capital corrigindo informação divulgada sobre uso de uniforme militar pelo Ministro da Defesa:


Senhor Editor,


O Ministério da Defesa esclarece que é absolutamente legal o uso de uniforme militar pelo Ministro da Defesa, e alerta para a ausência de fundamento da afirmação em contrário constante da nota "Andante Mosso/General Jobim" (Carta Capital, edição de 20/8/2008). Embora essa estranha tese da irregularidade tenha sido levantada por algumas pessoas no ano passado, o assunto foi definitivamente esclarecido pelo Procurador-Geral da República, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, em 3 de outubro de 2007.


Ao dar despacho sobre uma representação feita por um oficial da reserva contra o Ministro da Defesa, por suposto "uso irregular´ de uniforme militar, o procurador determinou o arquivamento da representação, sob o argumento, entre outros, de que o Artigo 172 do Código Penal Militar aplica-se apenas a pessoas que usem indevidamente o uniforme militar. Segundo o procurador, este não é o caso do Ministro da Defesa.


No despacho, cuja cópia segue em anexo, o procurador esclarece que "...o ocupante do cargo de Ministro de Estado da Defesa exerce a direção superior das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, consoante se depreende da leitura da Emenda Constitucional nº 23, de 2 de setembro de 1999, que criou o Ministério da Defesa no Brasil".


O despacho conclui dizendo que "Portanto, sendo o Ministro da Defesa o Chefe das Forças Armadas é descabida a pretensão do ora representante, uma vez que aquele não pode figurar como agente ativo do crime de uso indevido de uniforme militar...".

Atenciosamente,

José Ramos Filho


Assessor de Comunicação Social


Ministério da Defesa


COMENTÁRIO DESTE SITE:


Não Concordo. O procurador não é dono da verdade e usou de interpretação pessoal de uma Lei para dar seu veredicto. Isso não significa que sua palavra possa substituir o que está EFETIVAMENTE escrito na Lei.

JOBIM E A FARDA - HOUVE CRIME?


Chistina Fontenelle
30/08/2007


http://infomix-cf.blogspot.com/2007/08/jobim-e-farda-houve-crime.html


Informação veiculada com exclusividade pela coluna do Cláudio Humberto, na última quarta-feira (29/08), revelou que procuradora-geral da Justiça Militar Maria Ester Henriques Tavares determinou, o arquivamento da representação do Coronel da Reserva Cícero Novo Fornari contra o ministro da defesa Nelson Jobim, por ter cometido ato que se enquadraria como crime segundo o artigo 172 do Código Penal Militar, que trata do uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por civis.

Art. 172 - Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito:Pena - detenção, até seis meses.
O coronel entrou com representação contra Nelson Jobim, no Ministério Público Militar, no último dia 15, depois de o ministro ter sido fotografado na Operação Solimões no Amazonas (4/08), usando farda camuflada do Exército, com insígnias de general quatro estrelas.
O MPM não viu "uso indevido": "como ministro da Defesa", despachou a procuradora-geral, "não é lógico e crível que tenha tentado iludir ou induzir alguém ao equívoco de que se tratava de general de Exército, com a intenção de usurpar a autoridade militar". Não houve má-fé, concluiu o MPM. É claro que não houve má fé. Ninguém tem a menor dúvida disso. Talvez tenha havido um pequeno ato falho. Mas isso não vem ao caso agora. O que importa é que o MPM acabou de abrir um precedente para que qualquer cidadão que bem entenda vista uma farda das FFAA, com direito à insígnia, nome bordado e tudo o mais, para brincar, por exemplo, nos mais diversos bailes carnavalescos que acontecem no país, anualmente, no mês de fevereiro, ou para comparecer a qualquer dessas festinhas à fantasia - última moda para comemorar os 15 anos da moçada.

Sim, porque, nestas circunstâncias acima descritas, nenhuma destas pessoas, certamente, estará usando a farda "com a intenção de ususrpar a autoridade militar", pois não? Já que estarão em lugares onde todos os presentes terão pleno conhecimento de que se trate apenas de uma fantasia, de uma brincadeirinha de faz de conta.

Pensando bem, estas pessoas, se usarem fardas das FFAA como fantasia, nas duas situações citadas, o estarão fazendo em contexto bem mais apropriado do que o fez o ministro da defesa e, porque não dizer, com significado bem mais adequado aos termos do despacho da procuradora-geral.
O artigo 124 da Constituição da República dispõe que compete à Justiça Militar processar e julgar crimes militares definidos em lei. Essa lei é o Código Penal Militar que, especificamente no seu artigo 9°, define o que vem a ser crime militar em tempo de paz. São crimes propriamente militares aqueles que exigem do agente a condição de militar para serem praticados (deserção, violência contra superior, recusa de obediência etc). Já os crimes que, comuns em sua natureza, podem ser praticados por qualquer cidadão, civil ou militar, mas que, quando praticados por militar em certas condições, a lei considera militares são chamados de crimes impropriamente militares (homicídio, lesão corporal, crimes contra a honra, contra o patrimônio, tráfico ou posse de entorpecentes, peculato, corrupção, dentre outros). Do artigo 9° do Código Penal Militar, inciso I, surge uma outra classificação para o crime militar - o crime tipicamente militar, que são aqueles que podem ser cometidos tanto por militares, da ativa ou da reserva, quanto por civis, mas que somente estão previstos no Código Penal Militar (definidos de modo diverso na lei penal comum ou nela não previstos).
De acordo com o Art. 46 do Estatuto dos Militares, o “Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos”. Traduzindo: as regras militares são estabelecidas pelo Estatuto e o Código Penal Militar, com base no que seria o descumprimento de qualquer dessas regras, relaciona e classifica os crimes militares. Ora, o Estatuto estabelece, entre outras rigorosíssimas regras para o uso das fardas das FFAA (*), que:

Art. 76. Os uniformes das Forças Armadas, com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as prerrogativas que lhe são inerentes.
Parágrafo único. Constituem crimes previstos na legislação específica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.

Art. 78. O militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente. Dessa forma, todo o ato que contrariasse estas regras já constituiria crime. Ponto final. A questão seria, pura e simplesmente, encontrar a correspondente tipificação no CPM e a respectiva apenação – o que, nesse caso dos uniformes, se faz presente em seus artigos 171 e 172: TÍTULO II - Dos Crimes Contra a Autoridade ou Disciplina Militar

CAPÍTULO VI - Da Usurpação e do Excesso ou Abuso de Autoridade
Art. 171 - Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia de posto ou graduação superior:
Art. 172 - Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não tenha direito:
Pena - detenção, até seis meses.
Nem o Estatuto Militar nem o CPM falam absolutamente nada sobre a intencionalidade do agente que porventura tenha incorrido no crime de usar indevidamente fardas e/ou insígnias militares. Ou seja, nenhum dos dois estabelece que deva haver uma relação entre o uso indevido da farda e a intenção com que se o faça para que haja um crime. De maneira que, usar uniforme militar indevidamente seria um crime. Ponto final. Não importando, portanto, o motivo ou a intenção. Ou não?
(*) Estatuto dos Militares - L-006.880-1980 - Título III - Dos Direitos e das Prerrogativas dos Militares - Capítulo II - Das Prerrogativas - Seção II - Do Uso dos Uniformes

CUSPINDO EM ARISTÓTELES

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Coluna Isto Posto

Paulo Martins

Gazeta do Paraná

Não estou lamentando o fato de não terem sido fuzilados no paredon e, sim, intrigado e, a bordo desse “intrigado” me pergunto: Por que os militares não fuzilaram, quando da vitória de 1964, o bando contrário, o que estava vencido, já que se o oposto tivesse ocorrido teria sido a conseqüência natural ? Fidel Castro, quando venceu em Cuba ao lado do cruel facínora Tchê Guevara, não fuzilou aqueles que foram identificados como opositores? Sem julgamento, sem questionamentos, mortos como animais? Inclusive, os primeiros tiros de misericórdia nas nucas dos fuzilados saíram da pistola assassina de Tchê Guevara. Mas, a resposta do “por que” está, justamente, na índole e na formação dos dois sanguinários; “Índole”. Eram assassinos, eram bandidos, eram dementes (um ainda vive, esperando carona para o inferno) enquanto que no Brasil o lado vencedor não era integrado por celerados, por bandoleiros, por endemoniados, por sanguinários. Eis a razão de hoje estarem vivos elementos como José Dirceu, como Marco Aurélio “top-top” Garcia, Dilma Rousseff, José Genoino, Tarso Genro. Fossem os militares de 64 assassinos cruéis e bestiais como o eram os inspiradores comunistas que lutavam para implantar no Brasil o “logos” Marxista-Leninista, nem Lula teria sido tolerado apesar de sua insignificância de então, ele se “desenvolveu” depois. Assim, ao invés de hoje reverenciarem os que estavam no comando do contra-golpe que a extremada esquerda pegajosa, anacrônica e estúpida planejava aplicar, ao contrário, tripudiam sobre “as memórias”. Ingratos. Algo como a velha expressão: “cuspir no prato que comeram”. Suas vidas foram preservadas e, os que tombaram, foram conseqüências de decisões próprias, tomadas a bordo do “matar ou morrer” pelo qual optaram. Já os que tombaram pelo lado dos militares foram vítimas até de tocaias e emboscadas, isso sem se falar na quilométrica lista de inocentes, vítimas quando de bombas, assaltos a bancos, seqüestros e outros atos de terrorismo. Em Cuba, que idolatram, os contrários a ditadura comunista foram fuzilados, foram massacrados ao “sabor até de rituais públicos”. Assim, no Brasil de hoje, numa “questão de lógica”, tentam “mastigar, oprimir, esfolar e até matar se possível fosse aqueles aos quais devem suas vidas". De “lógica”, sim, pois é aí que está o conflito, já que essa é que é “a lógica” da extrema esquerda carcomida, fossilizada, “a que não tem lógica”, e não a terá nem que se “esfregue nos focinhos de seus enfurecidos, destemperados e obsessivos inquilinos” a essência verdadeira de Aristóteles.

Capitão Charles Rodney Chandler: 40 anos da sua morte por terroristas brasileiros

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12 de outubro de 2008


Do Observatório de Inteligência


http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1&limit=6&limitstart=6


Orion Alencastro



Carta ao meu caro capitão Chandler


Esteja onde estiver no infindável caminho das estrelas, não posso deixar de transmitir-lhe esta mensagem e lembrar que, hoje, Dia das Crianças, há 40 anos, naquela manhã da primavera de 12 de outubro de 1968, às 8hs e 15min, seus filhos Luane e Todd de 3 anos, Jeffrey com 4 e Darryl com 9 perdiam o pai, que saía de casa na rua Petrópolis para mais uma aula na Escola de Sociologia e Política.


Você foi uma das inocentes vítimas dos terroristas brasileiros, 8 tiros à queima roupa e uma rajada de metralhadora, morto em covarde emboscada, estúpida insanidade de terroristas assassinos, hoje, anistiados. Uns professores, outros pensionistas da ditadura, todos admirados e louvados pelo atual governo federal, contrariando a restante cultura judaico-cristã do meu país.


Lembro-me do nosso último aperto de mão, na manhã de inverno do Dia do Soldado, em solenidade do quartel do Exército no Ibirapuera, dias antes da sua partida para a eternidade. Ainda posso vê-lo com o impecável uniforme bege e as insígnias da US-Army, no garbo dos seus trinta anos de juventude, ao lado da sua linda esposa Joan.


Recordo-me da nossa época e da nossa amizade, quando você partiu da América para o Vietnan, nas primeiras convocações de combatentes de l966, e eu tive que deixar sua terra após meu curso de Defesa Nacional, pois receava ter que optar pela permanência definitiva em seu país e correr o risco de ir para o sudeste asiático. Você foi muito corajoso na sua missão, mas o Brasil naquelas circunstâncias necessitava da minha ajuda na educação para a democracia das novas gerações.


Você regressou como herói de guerra para usufruir a bolsa de estudos em minha pátria e sua morte foi justificada pelos insanos autores como um “justiçamento” pela sua ação no Vietnan.


O brutal acontecimento chocou o mundo, por ser o Brasil um país pacifico e não imperialista. Mas o presidente João Figueiredo já lhe contou que pretendeu a pacificação da nação ao promulgar a sua Lei de Anistia, queria passar uma borracha nessa história sangrenta e nojenta que a esquerda provocou. Esquerda que esconde da nação a verdade dos seus objetivos.


Creio que seus amigos e companheiros vítimas do holocausto devem estar envergonhados do Tarso Genro, ministro da justiça, o neto do judeu-alemão Hermann Hers, que emigrou para o Brasil e o viu nascer em l947. Os Hers foram enganados e se tornaram vítimas do Partido Trabalhista Nacional Socialista, o PT nazista, uns indo para os campos de concentração e outros emigrando para Inglaterra e América do Sul.


O Tarso Hers Genro não quer saber de suas origens, apenas aprecia a cultura judaica. Mas, aqui, a comunidade israelita não vai muito com a cara dele, dizem que ele tem sangue judeu e alma comuno-nazista, que aprecia e patrocina a malta de assassinos e terroristas anistiados que pretendiam a ditadura comunista. Bem, a esquerda usa o poder pelo facilitador atual, o Mr. Da Silva, mas sabe que terrorismo no Brasil, jamais.


Capitão Chandler, só lamento que nesta data, quando estaria com 70 anos, você esteja sendo lembrado pela sua família e pelo “Brasil acima de tudo” por tudo o que poderia ter feito, dedicado uma longa vida para as boas relações da América com o Brasil. Você e sua família adoravam minha terra verde amarela. Você se deliciava com interesse nos estudos na Escola de Sociologia e Política, a mesma de FHC.


Entre nós, aqui nos trópicos, poderia ter sido estimulante escrever livros como um notável brasilianista, admirador do Gilberto Freire, do Delgado de Carvalho, do Darcy Ribeiro, do Meira Mattos, do José de Castro, do Celso Furtado e do Cascudo, seus companheiros de bate-papo no cotidiano do oriente eterno.


Quer saber de uma coisa Chandler? Creio que você está muito bem junto às estrelas. Aqui na Terra, as coisas estão confusas, há uma grande desordem. Esteja certo de que está na companhia de grandes benfeitores e mentores espirituais da humanidade.


Para encerrar, sabemos que sua esposa Joan é líder de uma encantadora família que aprendeu a admirar o capitão Chandler da US-Army, do mesmo Exército que minha pátria se ofereceu e integrou com a FEB na II Guerra para livrar a Europa da escravidão do terror nazi-fascista. Sua foto permanece nos porta-retratos dos lares de todos seus descendentes.


Desculpe pelo que meus insanos patrícios fizeram com você neste dia, passados 40 anos, com a emoção da sua imagem e do último aperto de mão.


Orion Alencastro