quarta-feira, dezembro 17, 2008

RUMO AO CAOS FABRICADO

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Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira

Brasília, DF, 10 de novembro de 2008

Já falamos acerca do estado policialesco, cujas tétricas asas se abrem sobre a nossa Pindorâmica Nação, e comentamos sobre as arbitrariedades da Lei Seca e da boçal proibição do consumo de bebidas alcoólicas nas estradas. Draconianas medidas, cujos decantados resultados seriam, igualmente obtidos, caso, antes, houvesse uma mínima fiscalização, de acordo com os padrões normais estipulados para o controle de ingestão alcoólica por parte dos motoristas.


No País da impunidade, os agentes de trânsito tornaram–se a consciência nacional.

Vimos como prender porcos selvagens, pouco a pouco, instalando se, sem alarde, cerca após cerca, até torná-los, nada mais do que um confinado rebanho de dóceis ovelhas.

Assistimos impotentes, às transformações de uma sociedade que poderia representar a verve nacional, num exército de zumbis votantes ao serviço do desgoverno. E ai, de quem ouse insurgir–se.

Lemos que a nossa justiça tem autorizado a instalação de mais de mil grampos por dia, notícia que, certamente, não causará a menor fissura no espírito dos mortos–vivos, mas que cala fundo nos corações e mentes daqueles que percebem o que está acontecendo.

É facílimo imaginar que, entre as justas autorizações para a instalação daqueles artifícios, no sentido de descobrir e penalizar pretensos criminosos, corruptos e corruptores, um número sem conta deve primar pelo caráter ilegal e pelo descumprimento de uma série de normas, como o seu tempo de duração.

Assim, conhecendo-se os gestores dos aparatos policiais de mais alto nível da Nação, podemos aventar, sem medo de cometer perjúrio, que muitos grampos destinam-se a bisbilhotar os inimigos do “regime”.

Considerando-se, ainda, que o dado de mil por dia é o oficial, podemos questionar quanto à veracidade daquele número, e, realmente, admitir que ele possa ser bem maior do que o divulgado.

A cada dia, salta aos olhos, mesmo dos que insistem em olhar apenas para a ponta do próprio nariz, que vivemos às portas de um arremedo de governo, que está decidido a exercer o domínio total sobre a sociedade, através da instrumentalização do poder do aparato estatal.

E os subterfúgios e artimanhas para tanto são de toda ordem, sendo importante destacar a instalação de um clima de contradições estabelecido pelas declarações das autoridades governamentais, a começar pelo nosso loquaz Macunaíma nordestino, sempre pronto, a pronunciar–se, abestalhadamente, sobre qualquer coisa ou assunto, para depois, descarada e malandramente, contradizer–se ao sabor de seus interesses.

O clima de confusão fabricada é exacerbado pelo fomento de dicotomias e arestas entre os segmentos sociais. As discussões sobre a Lei da Anistia que o digam.

Contando com a mídia parcial e atrelada aos seus interesses, assistimos ao surgimento de excrescências territoriais como os Mega–Latifúndios Indígenas de Roraima, agora ombreados por obra e graça dos agentes dissociativos, pelos Mega–Latifúndios Quilombolas.

Assim, “la nave va”.

Sem a menor reação, foi criado o dia das vítimas da tortura; prosseguiram as concessões de Bolsa – Anistia; reavivaram–se os salamaleques para os ditadores e assassinos de Cuba; a Venezuela, o Paraguai, o Equador e a Bolívia desdobram–se em tripudiar sobre ao Brasil.

E nós, “os bonitões”, nem estamos ai.

Os otimistas afirmam que o resultado das eleições para a Prefeitura de São Paulo mostrou ao molusco e caterva que eles não estão com a bola toda. Ledo engano. Incautos, focam o miúdo e não analisam o conjunto da obra.

Os “petralhas” e a base aliada dominaram mais de 72 % do eleitorado, ou seja, uma maioria significativa subordinou–se às cantilenas e aos chamados lulo–petistas.

Dominando o ensino, os sindicatos, o funcionalismo, que recebe mais do que os empregados das empresas privadas; insuflando greves e abonando aos banqueiros, o nosso governo segue impávido, como se nada mais importasse. O fim justifica os meios.

Assim, “a lula va. Sempre alhures, comandando de longe, como um profissional que maneja os cordões das marionetes.

Destarte, como maquiavelicamente planejado, caminhamos para o caos, até que o Estado, ou melhor, o esperto Governo, impelido pelo dever de pôr ordem na casa, venha a exercer, de fato, o domínio do Estado sobre a sociedade.

E pronto. Como um passe de mágica, eis que, ao abrirmos os olhos, estaremos atolados no velho comunismo.

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