Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Ternuma Regional Brasília
Quando as coisas passam dos limites, não há nada que possa conter as conseqüências das coisas. Por isso me atrevo a expor a figura do supremo mandatário do Brasil, assim como me passam que ele é. Não criei essa foto e, muito menos, fiz qualquer edição que pudesse forjá-la ou deturpá-la. Ela é verdadeira e corre pela Internet. Só têm acesso a ela os que pagam impostos, trabalham e ainda têm algum dinheiro para ver a vida como ela é, na rede mundial, sem precisar de bolsas e outras esmolas dele.
A marola agora é diarréia. A sua incontinência verbal é cada vez mais acintosa.
Os bajuladores presentes no lançamento do “Fundo Setorial do Audiovisual”, iniciativa da qual não percebo qualquer serventia, fartaram-se de rir e de puxasaquismo. Não sei se riram do presidente ou de nós, que vamos pagar por mais uma agressão aos nossos bolsos.
Em minha opinião, a melhor medida de Fernando Collor de Mello foi a de acabar com a EMBRAFILME, que vivia a expensas de recursos públicos para fazer filmes pornográficos e de conteúdo político, sob o viés da esquerda. Até o sexo era político. Hoje, outros incentivos à cultura promovem a mesma mesmice, como se não tivéssemos outros valores. Enfim, carreiras de pó e indecorosidades só têm a ver com esse tipo de intelectuais e artistas que impingem a todos nós os padrões da “cultura” afro-ipanemense-do-baixoleblon. È essa gente que se veste de branco para pedir paz, mesmo que com ressaca pelo muito pó e muito fumo, enquanto a violência se espalha por obra e graça do submundo sustentado por ela. Isso, no entanto, é outro assunto.
Estavam lá no lançamento do “Fundo Setorial do Áudio Visual” figuras de proa. Pensando bem, estavam felizes porque vão receber recursos para os seus bostejos e “cultura”, ao estilo do petismo. O país é rico e pode dar-se ao luxo de sustentar essas “prioridades”.
Aproveitou-se Lula desse evento de “suma importância” para mudar o seu discurso acerca da crise financeira. Não é mais marola; agora é diarréia a crise financeira.
Pode até ser. Podemos, mesmo, atolar num lamaçal fétido.
Nem tudo está perdido, entretanto, contribuintes brasileiros! O “Dom Quixote” Lula, como ele se diz, prega otimismo e jura lutar contra tudo e contra todos para esconjurar os perigos. Não sei. Possivelmente, apagando incêndios com os copos que não lhe faltam. Cuidado, é o que lhe peço, pois alguns deles podem atiçar o fogo.
Marola ou diarréia, não importa. O problema é que o nosso rumo está em mãos delirantes e, mesmo, diarréicas. Se a incontinência presidencial for só retórica, tudo bem. O pior será se o Palácio do Planalto for inundado por incontinência de outra ordem.
À matroca, ou à deriva, dizem os marinheiros, é como me parecem as coisas.
Fétida essa marola, não é Lula?
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