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Inicialmente, o governo da Bolívia já havia endurecido radicalmente a lei de controle de armas no país, nos mesmos moldes do Estatuto do Desarmamento brasileiro. Vendo que o confisco "branco", através de entraves burocráticos, altos valores cobrados e recadastramento demoraria para surtir o efeito desejado decretou o confisco das armas em poder da população civil boliviana.
O Movimento Viva Brasil expressa o seu mais alto repúdio por essa medida ditatorial, que visa indubitavelmente o controle social mais profundo, digno dos mais perversos governos autoritários.
Como sempre afirmamos, a posse de armas pela sociedade civil é e sempre foi um indicativo de democracia, seu controle extremo e proibição somente é apoiado por DITADURAS.
Lei a notícia completa:
EVO MORALES DECRETA O CONFISCO DE ARMAS
Agência Viva Brasil
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30/04/2008
O presidente boliviano, Evo Morales, assinou hoje um decreto para apreender as armas, que, segundo ele, se "proliferaram" entre os civis nas últimas semanas, informaram hoje os ministros da Defesa, Walker San Miguel, e de Governo, Alfredo Rada.
O decreto preenche o vazio existente na normativa, mas o Executivo continuará promovendo a aprovação de uma lei para o controle de armas, texto que atualmente está no Congresso.
Segundo Rada, no Governo existe preocupação com que o armamento esteja nas mãos de civis, sendo inclusive usado em crimes, e porque há grupos sociais e políticos "com distintas ideologias" que pedem levantes armados, em meio à crise vivenciada no país.
Rada assinalou que um desses grupos é o Ponchos Rojos, formado por setores aimaras próximos ao presidente Morales, e outro a organização denominada Unión Juvenil Crucenista, que funciona como um grupo choque dos autonomista do departamento de Santa Cruz (leste).
"Como pode ser possível este tipo de convocações sendo que estamos vivendo em uma democracia na qual estão sendo implementadas mudanças de forma pacífica?", questionou Rada.
Minutos depois de os ministros anunciarem a nova norma, um universitário fez declarações à imprensa próximo ao Palácio de Governo contra os opositores radicados
O decreto regula o comércio e a posse das armas, ordena sua apreensão sem direito a reivindicação, se a posse for ilegal, assim como a elaboração de planos para o "desarmamento" dos civis que as possuem e um estoque das que estão em poder das Forças Armadas e da Polícia.
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